Murnau foi um dos maiores gênios do cinema, portanto é uma pena que ele tenha morrido tão novo na década de 30 num acidente de carro, imagino os filmes que faria.Sendo um dos responsáveis pela época de Ouro do expressionismo alemão, Murnau foi convidado para ir em Hollywood para fazer aquele que se tornaria uma grande obra prima da historia do cinema.
Aurora é um filme mudo de 1927,. Seu roteiro foi adaptado a partir do conto Viagem a Tilsit, do escritor alemão Herrman Suderman, embora nele possam ser inegavelmente encontrados vários elementos do romance Uma história americana, de Theodore Dreiser, lançado dois anos antes e o sucesso comercial literário daquela época nos Estados Unidos.Um dos mais importantes filmes da cinematografia mundial, e o até então mais caro lançado pela Fox Film Corporation, Aurora foi laureado com três Oscar em 1929. Recebeu, em 1989, a classificação de significância histórica, estética e cultural pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para preservação pelo British Film Institute. Numa pesquisa feita entre críticos para este mesmo instituto, Aurora foi considerado o sétimo maior filme da história do cinema, ao lado de O Encouraçado Potemkin, do cineasta soviético Sergei Eisenstein. Em 1967, a revista Cahiers du Cinéma escolheu Aurora como “a maior obra-prima da história do cinema.
SINOPSE
Durante as férias de verão, uma excursão vinda da cidade chega a um bucólico vilarejo situado às margens de um lago. Fazia parte dessa excursão uma mulher que, semanas após todos regressarem à cidade, permaneceu no vilarejo porque havia se tornado amante de um fazendeiro.Numa noite, a mulher da cidade se encontra com o fazendeiro. Em meio a beijos, ela pede a seu amante que venda a fazenda e que venha a viver com ela na cidade. Eles, então, tramam matar a esposa dele afogada, simulando um acidente.Na manhã seguinte, o fazendeiro convida sua esposa para um passeio de barco. Durante o passeio, ele parte, ameaçadoramente, em direção a ela. A esposa, percebendo a real intenção de seu marido, se coloca em posição de clemência. Ele, então, desiste de matá-la e rema até a margem.Em terra, a esposa foge e entra num bonde, seguida pelo marido. Chegam à cidade e logo entram em uma igreja onde está sendo celebrada uma cerimônia de casamento. As palavras do padre parecem dirigidas a eles, o que os leva à reconciliação.Saem para passear. Primeiro chegam a um salão de beleza, depois tiram uma fotografia e, por fim, entram em um parque de diversões.Enquanto isso, a mulher da cidade, que ficou no vilarejo, marca, na seção de classificados de um jornal, uma nota de alguém que anuncia interesse em comprar fazendas à vista.O casal, ainda no parque de diversões, após capturar um porquinho fugitivo, baila Dança Camponesa, um dos nove movimentos compostos por Felix Mendelssohn como música incidental para a peça teatral Sonhos de uma noite de verão, do dramaturgo William Shakespeare.O casal toma um bonde até o lago e inicia o regresso a casa em um barco.Uma forte tempestade cai e agita as águas do lago. Quando o barco começa a balançar violentamente, o marido amarra no corpo de sua esposa dois feixes de seixos, para que, no caso de ela ser lançada na água, possa usá-los como boia.A tempestade aumenta e o barco vira. Ao cessar a chuva, o marido consegue atingir a terra firme, ileso, mas não encontra sua esposa. Todos do vilarejo saem em seus barcos para auxiliar o fazendeiro desesperado na busca pela esposa, porém tudo com o que se deparam são os seixos espalhados, boiando sozinhos na superfície do lago.Toda essa tentativa de resgate é assistida de longe pela mulher da cidade, que pensa tratar-se da concretização do plano que ela tramou em conjunto com o fazendeiro.O fazendeiro chega amargurado em casa, onde é chamado pela mulher da cidade. Ele a persegue e, alcançando-a, começa a agredi-la. É interrompido pelos gritos de uma empregada que lhe avisa que sua esposa fora encontrada viva, boiando agarrada a um dos feixes de seixos.Na aurora do dia seguinte, a mulher da cidade vai embora do vilarejo, enquanto o casal, ao lado de seu filho lactente, se beija apaixonadamente.
LEGADO
Aurora é uma das obras-primas cinematográficas mais admiradas e influentes de todos os tempos. Três grandes mestres do cinema mundial o têm como seu filme favorito. O cineasta estado-unidense John Ford o considerou “o maior filme jamais produzido”. Já o cineasta francês François Truffaut o elegeu o “filme mais belo do mundo”. Para João César Monteiro, cineasta português, entre os dez filmes de sua vida, Aurora ocupa todas as dez posições.Sua influência se estende por um sem-número de filmes. A cena do beijo do casal que interrompe o trânsito foi copiada à exaustão, com muitas variações.
Outra passagem marcante é a que ocorre na igreja, quando o casal, ao presenciar uma cerimônia de casamento alheia, recupera sua identidade matrimonial. Esse mesmo trecho existe em Assim caminha a humanidade, filme estado-unidense de 1956, dirigido por George Stevens.Seus efeitos especiais eram inovadores para a época. A reexposição do filme a novos takes, com o objetivo de formar imagens soprepostas, e o efeito Schüfftan, que emprega espelhos para inserir a imagem de atores em cenários em miniatura, ambos também utilizados no mesmo ano por Fritz Lang em sua obra-prima Metrópolis, abriram muitas possibilidades para o cinema mundial, permitindo a exploração de temas antes inalcançáveis.A iluminação contrastante, técnica trazida do cinema expressionista alemão, enfatizando a distinção claro-escuro, foi usada para destacar as diferenças entre a vida no vilarejo e na cidade e a dicotomia entre a amorosa esposa e a tentadora amante. Esse refinamento proporcionado pela técnica de iluminação e a personagem femme fatale, encarnada pela diabólica mulher da cidade, foram características presentes em quase todas as obras cinematográficas do gênero film noir, cujo protótipo é O falcão maltês, dirigido em 1941 por John Huston.Talvez sua maior herança artística sejam seus avançados movimentos de câmera, cuja elaboração começou na rodagem de A última gargalhada, três anos antes. A sofisticada fluidez da sucessão de imagens criam uma inusual sensação de vastidão e profundidade. Filmes notáveis sofreram forte influência dessa técnica cinematográfica primorosa, como O delator, rodado em 1935 por John Ford, e Cidadão Kane, filmado em 1941 por Orson Welles.Aurora foi o primeiro filme com som ambiente sincronizado, captado pelo sistema Fox Movietone, e que teve trilha musical incorporada, composta por Hugo Riesenfeld. Não tivesse seu lançamento ocorrido poucos dias antes do primeiro filme da história com todas as falas e cantos sincronizados, O cantor de jazz, do estúdio Warner Bros., essa novidade sonora de Aurora também teria feito escola.
Aurora é portanto um filme para ser redescoberto e ser visto com novos olhos para essa nova geração de cinefilos.
Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Cine Clássicos: AURORA
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Cine Dicas: Estreias do final de semana
Sem muitas delongas pois estou com muita pressa, vamos as estreias do final de semana, confiram.
Foi Apenas Um Sonho
Mais de dez anos depois do Titanic, os astros Kate Winslet e Leonardo Dicaprio se reencontram em Foi Apenas um Sonho, novamente uma historia que mistura paixão e tragédia. Desta vez, porém, não é o destino que é traiçoeiro. A dificuldade em resolver a crise conjugal que está no centro da trama tem muito mais a ver com as opções pessoais dos protagonistas. Ou, no caso, de como lidar com a frustação de um sonho não realizado.
A historia adaptada do romance Revolutionary Road, de Richard Yates, gira em torno do casal Wheeler, jovens e bonitos, Frank e April vão viver com os dois filhos em uma confortavel casa do subúrbio, seguindo um modelo tipicamente norte americano dos anos de 1950. Frank tem um emprego estável, April é dona de casa, mas aos poucos ela se dá conta de que aquela vida não corresponde ao que idealizavam. Por alguns dias, consegue convencer o marido a se mudarem para Paris, onde poderam ser o que desejavam. Mas uma gravides inesperada e uma promoção no trabalho de Frank levam os dois a decisões extremas um para fugir da situação, outro para salvar o que tem.
Sam Mendes, o diretor de Foi Apensas Um sonho e marido de Kate Winslet, diz que o filme é bem atual. Não se trata de apenas os anos de 1950. Ele fala de conceitos modernos mais profundos, já que a felicidade nem sempre é economicae as pessoas tendem a ser conformistas. Pelo filme, Kate Winslet ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz. Na corrida ao Oscar Michael Shannon está indicado a ator coadjuvante.
Sim Senhor
Carl (Jim Carrey) está na fossa. Tudo na sua vida vai mal, até que encontra um antigo amigo e o acompanha a um programa de auto-ajuda baseado em um único e simples princípio: diga “sim” para tudo e para qualquer coisa. A partir desse momento, as coisas começam a dar certo. Mas é possível dizer "sim" para tudo?
A premissa do roteiro, você deve ter notado, lembra um pouco O Mentiroso (Liar Liar), filme que o ator fez em 1997. Mas se o texto não é lá um primor de criatividade, pelo menos Carrey está em boa companhia. O diretor Peiton Reed tem uma sensibilidade um tanto distinta para a comédia. São dele o "vintage" Abaixo ao Amor e o adulto e tragicômico Separados pelo Casamento, filmes que, se não entram em listas de melhores do ano, ao menos permanecem na lembrança.
Com Sim Senhor acontece o mesmo. O roteiro previsível, a velha história de mudança de postura perante à vida, não traz qualquer novidade ao tema, mas as piadas são boas e o elenco de apoio é impagável.
Foi Apenas Um Sonho
Mais de dez anos depois do Titanic, os astros Kate Winslet e Leonardo Dicaprio se reencontram em Foi Apenas um Sonho, novamente uma historia que mistura paixão e tragédia. Desta vez, porém, não é o destino que é traiçoeiro. A dificuldade em resolver a crise conjugal que está no centro da trama tem muito mais a ver com as opções pessoais dos protagonistas. Ou, no caso, de como lidar com a frustação de um sonho não realizado.
A historia adaptada do romance Revolutionary Road, de Richard Yates, gira em torno do casal Wheeler, jovens e bonitos, Frank e April vão viver com os dois filhos em uma confortavel casa do subúrbio, seguindo um modelo tipicamente norte americano dos anos de 1950. Frank tem um emprego estável, April é dona de casa, mas aos poucos ela se dá conta de que aquela vida não corresponde ao que idealizavam. Por alguns dias, consegue convencer o marido a se mudarem para Paris, onde poderam ser o que desejavam. Mas uma gravides inesperada e uma promoção no trabalho de Frank levam os dois a decisões extremas um para fugir da situação, outro para salvar o que tem.
Sam Mendes, o diretor de Foi Apensas Um sonho e marido de Kate Winslet, diz que o filme é bem atual. Não se trata de apenas os anos de 1950. Ele fala de conceitos modernos mais profundos, já que a felicidade nem sempre é economicae as pessoas tendem a ser conformistas. Pelo filme, Kate Winslet ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz. Na corrida ao Oscar Michael Shannon está indicado a ator coadjuvante.
Sim Senhor
Carl (Jim Carrey) está na fossa. Tudo na sua vida vai mal, até que encontra um antigo amigo e o acompanha a um programa de auto-ajuda baseado em um único e simples princípio: diga “sim” para tudo e para qualquer coisa. A partir desse momento, as coisas começam a dar certo. Mas é possível dizer "sim" para tudo?
A premissa do roteiro, você deve ter notado, lembra um pouco O Mentiroso (Liar Liar), filme que o ator fez em 1997. Mas se o texto não é lá um primor de criatividade, pelo menos Carrey está em boa companhia. O diretor Peiton Reed tem uma sensibilidade um tanto distinta para a comédia. São dele o "vintage" Abaixo ao Amor e o adulto e tragicômico Separados pelo Casamento, filmes que, se não entram em listas de melhores do ano, ao menos permanecem na lembrança.
Com Sim Senhor acontece o mesmo. O roteiro previsível, a velha história de mudança de postura perante à vida, não traz qualquer novidade ao tema, mas as piadas são boas e o elenco de apoio é impagável.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Cine Curiosidades: Heath Ledger leva mais uma
O elenco de "Quem quer Ser Um Milionário? ganhou o principal prêmio do Sindicato dos atores, O Sag Awards em Los Angeles. O evento é considerado um aquecimento paa o Oscar, assim como o Globo de Ouro, realizado no ultimo dia 11 que já havia consagrado o mesmo longa como melhor drama do ano. A produção, dirigida por Danny Boyle (Exterminio) é inspirada em filmes de Bollyhood a indústria de cinema indiana e conta a historia de um indiano que participa de um programa de tv.
Meryl Street foi eleita a melhor atriz por Duvida. Já Sean Penn conquistou o prêmio de melhor ator pelo papel de Harvey Milk, defensor dos direitos homossexuais, em Milk-A voz da Igualdade.
Heath Ledger levou outro prêmio póstumo como coadjuvante pela interpretação do vilão Coringa em Batman: Cavaleiro das Trevas. Ele já havia vencido o Globo de Ouro e é favorito ao Oscar.
Destá vez, a estatueta foi recebida pelo colega do elenco Gary Oldman, qe interpreta o comissário Gordon. É uma honra ser convidado a aceitar este prêmio em nome de Heath. Ele era capaz extraordinário, com um talento incrivel e é maravilhoso que tenhamos reconhecido isso nesta noite, disse.
Kate Winslet foi novamente premiada como coadjuvante em O Leitor que ja lhe havia rendido o Globo de Ouro. O filme está previsto para estrear dia 06 de fevereiro.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Cine Dicas: Estreias do final de semana
Mais um final de semana chega e mais um final de semana com varias opções para todos os gostos das pessoas.
Contudo ainda indico a ver o Curioso Caso de Benjamin Button no cinema que é o melhor filme em cartaz neste momento mas vamos dar espaço para as novas estreias, confiram:
Austrália
No norte da Austrália, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) recebe de herança uma fazenda gigantesca. Mas quando um barão inglês do gado conspira para tomar as terras dela, a mulher precisa aliar-se, a contragosto, com um vaqueiro (Hugh Jackman) para levar 2 mil cabeças de gado através de um dos terrenos mais áridos do país, apenas para deparar-se com o bombardeio japonês da cidade de Darwin, pelas mesmas forças que atacaram Pearl Harbor meses antes.
Baz Luhrmann estava com o dinheiro no bolso para fazer Alexandre: O Grande para o cinema mas Oliver Stone foi mais rápido e fez seu Alexandre um fracasso. Querendo não repetir a mesma situação do colega Baz pegou o dinheiro que iria usar para fazer Austrália. Sua ambição desde o inicio era fazer um épico ou talves uma nova triologia, então juntou a triologia em um único filme, já que a trama foca três gêneros, faroeste, guerra e romance e fica se perguntando de que lado pertence afinal o filme?
Talves Baz tenha se tornado um pretencioso mas não há como negar sua ambição, o filme possui inumeras várias paisagens muito belas durante a (longa) projeção, Hugh Jackman como sempre carismático, já Nicole Kidman......bem acho que ela precisa urgentemente decidir se quer continuar sua carreira de atriz ou não, pois desde as Horas ela não anda convencendo muito. Maldição do Oscar?
Filme indicado para quem quer assistir a um romance com belas paisagens e com a maior das intenções em querer ser o novo Vento Levou, mas isso só em sonho.
Surpresas do Amor
Um casal, ele e ela filhos de pais divorciados, faz de tudo para comparecer a quatro festas de Natal com quatro famílias diferentes.
Filme de natal que chega aqui em nossas terras com certo atraso. Talves Reese Witherspoon e Vince Vaughn formem o casal mais improvavel da temporada.
Tipica historia de natal de reunião de familia em que o casal reflita sobre o seu futuro casorio. Indicado mais para casais apaixonados, que curtem uma historinha de amor natalino bem previsivel.
Em Quando Você viu seu Pai Pela Ultima Vez?
O galã Inglês Colin Firth é Blake, um bem sucedido escritor de meia idade, casado e pai de dois filhos. No entanto, a relação que mantém com o seu pai não é das melhores. Para ele, o velho Arthur sempre foi um sujeito egoista e orgulhoso que estragava os feriados familiares, flertava gratuitamente com outras mulheres e nunca lhe dirigiu um elogio ou gesto de afeto.
Com o tempo, Blake se resignou com os domínios do pai. Mas quando Arthur é diagnosticado com um câncer e, estágio terminal, ele sentese forçado a enfrentar as feridas do passado para perdoá-lo. Afastados há longo tempo, pai e filho precisam dar conta de um hiato de longos anos de estranhamento.
Tudo vem a tona, da opção do filho pela Literatura-alfinetado pelo pai-a um distanciamento dificiel de transpor. Alguns flashbacks ajudam a definir como situação chegou a esse ponto entre os dois.
Um Faz de Conta Que Acontece
Adam Sandler vive Skeeter Bronson, ajudante de hotel cujas histórias que ele conta para sua sobrinha começam misteriosamente a virar realidade.
Adam Sandler havia provado dotes de interpretação dramatica em Embriagado no amor, contudo acabou mesmo ficando atolado em comédias, com isso, esse filme normamente pode ser mau interpretado.
O excesso de piadas sem graça e a de sempre cara de bobo de Sandler diminuem a magia do filme de Adam Shankman que havia acertado a mão em musical Hairspray-Em busca da Fama (2007)., mas que aqui não encontrou o tom certo nesse faz de conta sem graça.
Contudo ainda indico a ver o Curioso Caso de Benjamin Button no cinema que é o melhor filme em cartaz neste momento mas vamos dar espaço para as novas estreias, confiram:
Austrália
No norte da Austrália, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) recebe de herança uma fazenda gigantesca. Mas quando um barão inglês do gado conspira para tomar as terras dela, a mulher precisa aliar-se, a contragosto, com um vaqueiro (Hugh Jackman) para levar 2 mil cabeças de gado através de um dos terrenos mais áridos do país, apenas para deparar-se com o bombardeio japonês da cidade de Darwin, pelas mesmas forças que atacaram Pearl Harbor meses antes.
Baz Luhrmann estava com o dinheiro no bolso para fazer Alexandre: O Grande para o cinema mas Oliver Stone foi mais rápido e fez seu Alexandre um fracasso. Querendo não repetir a mesma situação do colega Baz pegou o dinheiro que iria usar para fazer Austrália. Sua ambição desde o inicio era fazer um épico ou talves uma nova triologia, então juntou a triologia em um único filme, já que a trama foca três gêneros, faroeste, guerra e romance e fica se perguntando de que lado pertence afinal o filme?
Talves Baz tenha se tornado um pretencioso mas não há como negar sua ambição, o filme possui inumeras várias paisagens muito belas durante a (longa) projeção, Hugh Jackman como sempre carismático, já Nicole Kidman......bem acho que ela precisa urgentemente decidir se quer continuar sua carreira de atriz ou não, pois desde as Horas ela não anda convencendo muito. Maldição do Oscar?
Filme indicado para quem quer assistir a um romance com belas paisagens e com a maior das intenções em querer ser o novo Vento Levou, mas isso só em sonho.
Surpresas do Amor
Um casal, ele e ela filhos de pais divorciados, faz de tudo para comparecer a quatro festas de Natal com quatro famílias diferentes.
Filme de natal que chega aqui em nossas terras com certo atraso. Talves Reese Witherspoon e Vince Vaughn formem o casal mais improvavel da temporada.
Tipica historia de natal de reunião de familia em que o casal reflita sobre o seu futuro casorio. Indicado mais para casais apaixonados, que curtem uma historinha de amor natalino bem previsivel.
Em Quando Você viu seu Pai Pela Ultima Vez?
O galã Inglês Colin Firth é Blake, um bem sucedido escritor de meia idade, casado e pai de dois filhos. No entanto, a relação que mantém com o seu pai não é das melhores. Para ele, o velho Arthur sempre foi um sujeito egoista e orgulhoso que estragava os feriados familiares, flertava gratuitamente com outras mulheres e nunca lhe dirigiu um elogio ou gesto de afeto.
Com o tempo, Blake se resignou com os domínios do pai. Mas quando Arthur é diagnosticado com um câncer e, estágio terminal, ele sentese forçado a enfrentar as feridas do passado para perdoá-lo. Afastados há longo tempo, pai e filho precisam dar conta de um hiato de longos anos de estranhamento.
Tudo vem a tona, da opção do filho pela Literatura-alfinetado pelo pai-a um distanciamento dificiel de transpor. Alguns flashbacks ajudam a definir como situação chegou a esse ponto entre os dois.
Um Faz de Conta Que Acontece
Adam Sandler vive Skeeter Bronson, ajudante de hotel cujas histórias que ele conta para sua sobrinha começam misteriosamente a virar realidade.
Adam Sandler havia provado dotes de interpretação dramatica em Embriagado no amor, contudo acabou mesmo ficando atolado em comédias, com isso, esse filme normamente pode ser mau interpretado.
O excesso de piadas sem graça e a de sempre cara de bobo de Sandler diminuem a magia do filme de Adam Shankman que havia acertado a mão em musical Hairspray-Em busca da Fama (2007)., mas que aqui não encontrou o tom certo nesse faz de conta sem graça.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Cine Curiosidades: O cinema ontem e hoje
O Jornalista Rogério Mendelski do jornal Correio do Povo publicou uma matéria sobre um tempo distante do cinema de Porto Alegre e que de uns anos para cá, como as coisas mudaram, transmitindo uma verdadeira nostálgia. Confiram a matéria acima clicando nela.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dicas: Dicas de DVD
Começamos este inicio de segunda feira com dicas de DVD de alguns filmes que levei algum tempo para assistir mas tive a oportunidade de assistir na semana em que passou, vamos a eles:
Violência Gratuita:
Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em ferias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados. A partir daí suas ferias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.
Pessoas gostam de violência, talves seja esse pensamento que o diretor tenha em mente quando fez VIOLÊNCIA GRATUITA em 1997 então ele pensou assim: E que tal banalizada? Virar um jogo? Pois é isso que o diretor Michael Haneke na primeira vez que levou as telas este filme naquele ano, na verdade talves a intenção dele era fazer uma critica a sociedade da Áustria, principalmente a parte mais rica por se considerar indestrutível e intocável. Na trama vemos uma família normal, com suas vidas normais e felizes, intocaveis, acreditando que nada irá acontecer, eis que o inferno aparece na pele de dois jovens que simplesmente não dão explicação nenhuma do porque estarem torturando eles, fazem tudo com um único objetivo, fazer um jogo entreter quem está assistindo, isso mesmo, chega um ponto que um dos lunáticos olha para câmera e diz que quer dar um final melhor possível para telespectador que está assistindo, ou seja, como a violência se tornou banal hoje em dia tanto nos filmes como na vida real o diretor chegou ao ponto de fazer essa brincadeira, misturando humor negro com a violência e botando a pessoa que assiste praticamente dentro da historia, lembrando isso atenção para cena do controle remoto, digo isso porque o diretor simplesmente engana o telespectador que assiste o filme e quando chegou essa parte por um momento quase peguei o controle remoto do DVD achando que estava dando um problema no filme, mas não, fui pego numa pegadinha do diretor e creio que não fui o unico.
Mas a historia não parou por ai, se ele teve peito de fazer uma critica no seu propio pais de origem, então porque ele não faria a mesma coisa em território americano? Eis que dez anos depois ele faz só que com a mesma historia, ou seja uma refilmagem americana. Ruim? Ledo engano, o filme acaba se tornando melhor ainda mas praticamente é a mesma historia e mesmas imagens quadro a quadro, única mudança é os atores que são americanos, o casal por exemplo são conhecidos nossos, Naomi Watts (Cidade dos Sonhos) e Tim Roth (Cães de Aluguel) e a dupla de desajustados se deram bem melhor nesta versão americana, Paul (Michael Pitt) e Peter (Brady Corbet) dão um show de interpretação, principalmente Paul com uma cara de mais psicopata que do ator da versão da Áustria.
Mas porque uma refilmagem? E porque não fez algo de diferente? é praticamente o mesmo filme.Será que era a intenção pegar no pé dos americanos por causa da suas vidas vuneraveis, principalmente de um mundo pós 11 de Setembro e por não estarem preparados para chegada de algo ruim bater na sua casa? Talves tenha sido está a intenção e o diretor não está nem ai se as pessoas irão gostar ou não do filme porque não a como ficar indiferente com suas obras que além dos dois filmes com a mesma historia ele fez também o elogiado e polémico também CACHE.
Mas advirto: Recomendavel para quem tem nervos fortes apesar que a violência é mais sugerida do que explicita: Abaixo assistam um video mostrando a diferença de cada filme e vejam como tudo é igual, com a unica diferença os atores.
Diário dos Mortos
Voltando atrás nos acontecimentos do Night Of The Living Dead de 1968, George A. Romero re-inventa a forma como os zombies se ergueram da primeira vez, como testemunhado por um grupo de estudantes de cinema. O filme segue este grupo através dos olhos da câmera que o Jason utiliza, um dos participantes do grupo, à medida que cada um deles tenta viajar para suas casas de forma a visitar as suas famílias.”
Quando Danny Boyle fez sua produção inglesa Extermínio sobre ataque de zombies, mau sabia ele que esse género de terror voltaria com tudo por causa dele. Com isso vieram Madrugada dos Mortos, Todo Mundo Quase Morto e Terra dos Mortos dirigido pelo mestre George Romero. Não satisfeito somente com esse filme ele faz então Diário dos Mortos com dinheiro do seu propio bolso. O filme é mais do que um simples filme de zombies, é também uma critica ao governo em sempre esconder a verdadeira verdade dos fatos que estão acontecendo, no filme o diretor usa esta critica com com os zombies, onde o governo sempre avisa que tem a situação sobre controle mas não é bem assim.
O interessante é por se tratar de além de ser um filme de zomies é também um filme que finge ser um documentário que está cada vez tendo mais filmes assim como Clodefild e REC.
Filme indispensável para os apreciadores dos filmes de terror e desse otimo diretor
Violência Gratuita:
Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em ferias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados. A partir daí suas ferias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.
Pessoas gostam de violência, talves seja esse pensamento que o diretor tenha em mente quando fez VIOLÊNCIA GRATUITA em 1997 então ele pensou assim: E que tal banalizada? Virar um jogo? Pois é isso que o diretor Michael Haneke na primeira vez que levou as telas este filme naquele ano, na verdade talves a intenção dele era fazer uma critica a sociedade da Áustria, principalmente a parte mais rica por se considerar indestrutível e intocável. Na trama vemos uma família normal, com suas vidas normais e felizes, intocaveis, acreditando que nada irá acontecer, eis que o inferno aparece na pele de dois jovens que simplesmente não dão explicação nenhuma do porque estarem torturando eles, fazem tudo com um único objetivo, fazer um jogo entreter quem está assistindo, isso mesmo, chega um ponto que um dos lunáticos olha para câmera e diz que quer dar um final melhor possível para telespectador que está assistindo, ou seja, como a violência se tornou banal hoje em dia tanto nos filmes como na vida real o diretor chegou ao ponto de fazer essa brincadeira, misturando humor negro com a violência e botando a pessoa que assiste praticamente dentro da historia, lembrando isso atenção para cena do controle remoto, digo isso porque o diretor simplesmente engana o telespectador que assiste o filme e quando chegou essa parte por um momento quase peguei o controle remoto do DVD achando que estava dando um problema no filme, mas não, fui pego numa pegadinha do diretor e creio que não fui o unico.
Mas a historia não parou por ai, se ele teve peito de fazer uma critica no seu propio pais de origem, então porque ele não faria a mesma coisa em território americano? Eis que dez anos depois ele faz só que com a mesma historia, ou seja uma refilmagem americana. Ruim? Ledo engano, o filme acaba se tornando melhor ainda mas praticamente é a mesma historia e mesmas imagens quadro a quadro, única mudança é os atores que são americanos, o casal por exemplo são conhecidos nossos, Naomi Watts (Cidade dos Sonhos) e Tim Roth (Cães de Aluguel) e a dupla de desajustados se deram bem melhor nesta versão americana, Paul (Michael Pitt) e Peter (Brady Corbet) dão um show de interpretação, principalmente Paul com uma cara de mais psicopata que do ator da versão da Áustria.
Mas porque uma refilmagem? E porque não fez algo de diferente? é praticamente o mesmo filme.Será que era a intenção pegar no pé dos americanos por causa da suas vidas vuneraveis, principalmente de um mundo pós 11 de Setembro e por não estarem preparados para chegada de algo ruim bater na sua casa? Talves tenha sido está a intenção e o diretor não está nem ai se as pessoas irão gostar ou não do filme porque não a como ficar indiferente com suas obras que além dos dois filmes com a mesma historia ele fez também o elogiado e polémico também CACHE.
Mas advirto: Recomendavel para quem tem nervos fortes apesar que a violência é mais sugerida do que explicita: Abaixo assistam um video mostrando a diferença de cada filme e vejam como tudo é igual, com a unica diferença os atores.
Diário dos Mortos
Voltando atrás nos acontecimentos do Night Of The Living Dead de 1968, George A. Romero re-inventa a forma como os zombies se ergueram da primeira vez, como testemunhado por um grupo de estudantes de cinema. O filme segue este grupo através dos olhos da câmera que o Jason utiliza, um dos participantes do grupo, à medida que cada um deles tenta viajar para suas casas de forma a visitar as suas famílias.”
Quando Danny Boyle fez sua produção inglesa Extermínio sobre ataque de zombies, mau sabia ele que esse género de terror voltaria com tudo por causa dele. Com isso vieram Madrugada dos Mortos, Todo Mundo Quase Morto e Terra dos Mortos dirigido pelo mestre George Romero. Não satisfeito somente com esse filme ele faz então Diário dos Mortos com dinheiro do seu propio bolso. O filme é mais do que um simples filme de zombies, é também uma critica ao governo em sempre esconder a verdadeira verdade dos fatos que estão acontecendo, no filme o diretor usa esta critica com com os zombies, onde o governo sempre avisa que tem a situação sobre controle mas não é bem assim.
O interessante é por se tratar de além de ser um filme de zomies é também um filme que finge ser um documentário que está cada vez tendo mais filmes assim como Clodefild e REC.
Filme indispensável para os apreciadores dos filmes de terror e desse otimo diretor
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Cine Dicas: Estreias do final de semana
Chega o final de semana com estreias variadas, um com uma historia pra lá original, outro uma refilmagem dispensável e outro um rato pegando carona no sucesso de outro rato, vamos as estreias:
O Curioso Caso De Bejamin Button
Leia esse poema:
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebêsinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Charles Chaplin
Talves seria esse desejo de Charles Chaplin, nascer já para se livrar da morte, e começar velho, rejuvenescer e morrer bebê ou menos do que isso, pois bem e que tal ver essa ideia em um filme?
O Curioso Caso de Benjamin Button é dirigido por um dos melhores diretores que apareceram na década de 90, David Fincher que dirigiu filmes marcantes como Clube da Luta e Seven, ambos estrelados pelo astro Brad Pitt que aqui a dupla repete a parceria pela terceira vez ao lado de grandes astros como as atrizes Cate Blanchett (Não estou lá) e Tilda Swinton(Constantine).
Quem conhece as obras de Fincher pode até estranhar o caminho diferente que ele segue dirigindo esse filme, mas a obra nada mais é que um conto de fadas adulto que mostra a vantagem e as desvantagens da pessoa se livrar da velhice logo nos primeiros anos de vida com uma mentalidade de uma criança e que começa a ter uma vida vigorosa na idade que deveria ter aparencia de velhice e já com uma mente sábia. Com isso o filme toca em assuntos sobre imortalidade(quando na verdade ela não existe), perda de entes queridos ou seja, toca no medo maior do ser humano que é a morte, mas de um modo emocionante sem ser piegas.
Tecnicamente perfeito, o filme da um show de efeitos especiais e maquiagem, é de um espanto geral ver a cara de Brad Pitt num bebê velhinho e enrugado, fotografia e edição de arte brilham na reconstituição da cidade de Nova Orleans de diferentes épocas, é nesta parte que obviamente a academia irá se lembrar do filme, contudo essa obra merece configurar com certeza entre os fortes concorrentes ao Oscar de melhor filme. Obra indispensável e que merece ser vista e revista no cinema inúmeras vezes, pois numa época que ideias originais no cinema estão cada vez mais escassas, uma historia original como está é sempre bem vinda.
Quarentena
A repórter de TV Angela Vidal (Carpenter) e seu cameraman (Harris) são designados a passar a noite na central do corpo de bombeiros de Los Angeles. É quando vem uma chamada e eles seguem para um prédio no subúrbio. Logo eles descobrem que uma das moradoras foi infectada por algum vírus desconhecido. Rapidamente outros residentes também sofrem ataques, instalando-se o pânico. Todos começam a fugir, e a polícia e o corpo de bombeiros interditam o edifício - mesmo sabendo que ainda há pessoas lá. E a única evidência do que está acontecendo vai ficar gravada no equipamento de filmagem que foi deixado lá dentro
Essa refilmagem somente existe por um unico motivo.Americano tem preguiça de ler legendas. O filme nada mais é do que uma copia do otimo filme Espanhol REC que fez sucesso nos outros paises que passou e é claro que os estudios americanos não perderam tempo para já tocarem uma refilmagem. O resultado é mais do mesmo, vale muito mais a pena REC que por causa da estreia da refilmagem, está chegando agora em DVD, pelo menos serviu para alguma coisa. Filme indicado somente para pessoa viciada em terror sem se preocupar muito com a historia.
O Corajoso Ratinho Despereaux
A história segue um punhado de heróis por acaso: um rato desajustado que prefere ler livros a comê-los, a princesa que ele idolatra, uma desajeitada serva que deseja virar princesa e um rato infeliz que planeja deixar a escuridão de seu buraco.O filme é uma adaptação do livro infantil de Kate DiCamillo.
Essa animação vem com uma grande novidade pois trata-se da primeira animação da Universal rodada em proporção de tela 2,35:1, a mesma do CinemaScope, a maior horizontalidade serviu muito bem aos épicos nos anos 60. Contudo é mais um filme que tenta pegar o sucesso de obras como a Pixar, mas vale uma espiada.
O Curioso Caso De Bejamin Button
Leia esse poema:
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebêsinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Charles Chaplin
Talves seria esse desejo de Charles Chaplin, nascer já para se livrar da morte, e começar velho, rejuvenescer e morrer bebê ou menos do que isso, pois bem e que tal ver essa ideia em um filme?
O Curioso Caso de Benjamin Button é dirigido por um dos melhores diretores que apareceram na década de 90, David Fincher que dirigiu filmes marcantes como Clube da Luta e Seven, ambos estrelados pelo astro Brad Pitt que aqui a dupla repete a parceria pela terceira vez ao lado de grandes astros como as atrizes Cate Blanchett (Não estou lá) e Tilda Swinton(Constantine).
Quem conhece as obras de Fincher pode até estranhar o caminho diferente que ele segue dirigindo esse filme, mas a obra nada mais é que um conto de fadas adulto que mostra a vantagem e as desvantagens da pessoa se livrar da velhice logo nos primeiros anos de vida com uma mentalidade de uma criança e que começa a ter uma vida vigorosa na idade que deveria ter aparencia de velhice e já com uma mente sábia. Com isso o filme toca em assuntos sobre imortalidade(quando na verdade ela não existe), perda de entes queridos ou seja, toca no medo maior do ser humano que é a morte, mas de um modo emocionante sem ser piegas.
Tecnicamente perfeito, o filme da um show de efeitos especiais e maquiagem, é de um espanto geral ver a cara de Brad Pitt num bebê velhinho e enrugado, fotografia e edição de arte brilham na reconstituição da cidade de Nova Orleans de diferentes épocas, é nesta parte que obviamente a academia irá se lembrar do filme, contudo essa obra merece configurar com certeza entre os fortes concorrentes ao Oscar de melhor filme. Obra indispensável e que merece ser vista e revista no cinema inúmeras vezes, pois numa época que ideias originais no cinema estão cada vez mais escassas, uma historia original como está é sempre bem vinda.
Quarentena
A repórter de TV Angela Vidal (Carpenter) e seu cameraman (Harris) são designados a passar a noite na central do corpo de bombeiros de Los Angeles. É quando vem uma chamada e eles seguem para um prédio no subúrbio. Logo eles descobrem que uma das moradoras foi infectada por algum vírus desconhecido. Rapidamente outros residentes também sofrem ataques, instalando-se o pânico. Todos começam a fugir, e a polícia e o corpo de bombeiros interditam o edifício - mesmo sabendo que ainda há pessoas lá. E a única evidência do que está acontecendo vai ficar gravada no equipamento de filmagem que foi deixado lá dentro
Essa refilmagem somente existe por um unico motivo.Americano tem preguiça de ler legendas. O filme nada mais é do que uma copia do otimo filme Espanhol REC que fez sucesso nos outros paises que passou e é claro que os estudios americanos não perderam tempo para já tocarem uma refilmagem. O resultado é mais do mesmo, vale muito mais a pena REC que por causa da estreia da refilmagem, está chegando agora em DVD, pelo menos serviu para alguma coisa. Filme indicado somente para pessoa viciada em terror sem se preocupar muito com a historia.
O Corajoso Ratinho Despereaux
A história segue um punhado de heróis por acaso: um rato desajustado que prefere ler livros a comê-los, a princesa que ele idolatra, uma desajeitada serva que deseja virar princesa e um rato infeliz que planeja deixar a escuridão de seu buraco.O filme é uma adaptação do livro infantil de Kate DiCamillo.
Essa animação vem com uma grande novidade pois trata-se da primeira animação da Universal rodada em proporção de tela 2,35:1, a mesma do CinemaScope, a maior horizontalidade serviu muito bem aos épicos nos anos 60. Contudo é mais um filme que tenta pegar o sucesso de obras como a Pixar, mas vale uma espiada.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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