Nota: filme será exibido hoje às 19h na Sala Redenção para associados e
não associados do Clube de Cinema de Porto Alegre e com entrada franca.
Sinopse: Um dos filmes que melhor representa as loucuras que se passam
em um set de filmagem. Um ator que fica deprimido porque sua noiva sai com um
dublê, uma atriz que se entregou às bebidas e não consegue lembrar-se de suas
falas e muitas outras confusões, que o diretor deve fazer de tudo para
contornar, até gravarem uma das cenas mais importantes do filme: a que o dia
deve ser transformado em noite artificialmente.
François Truffaut é, sem nenhuma dúvida, um dos gênios do cinema
francês. Aqui ele faz uma verdadeira declaração de amor ao cinema e retrata de uma maneira bem humorada o dia a
dia de um set de filmagens que, durante o percurso de semanas de filmagens até
a finalização de um filme, pode
acontecer de tudo. Atenção pelas cenas em que o diretor presta seu amor e
carinho ao cinema: seu alter-ego (Ferrand), em flashbacks, relembra sua
infância, quando roubava pôsteres dos filmes em cartaz, entre eles, do filme
Cidadão Kane, coisa que o próprio Truffaut confessou que fazia quando jovem. Ou
então na cena quando o diretor recebe um telefonema do compositor do filme para
mostrar-lhe uma música, que esta seria o tema de amor de outro filme de
Truffaut. Neste momento, enquanto ouve a música ao telefone, ele abre uma
encomenda, onde recebeu vários livros sobre cinema e de diretores como
Hitchcock e Godard, que vão sendo exibidos com a música de amor ao fundo.
Curiosidade:
O nome do filme é uma alusão à técnica criada nos Estados Unidos para filmar
uma cena noturna durante o dia, usando um filtro especial nas lentes da câmera.
O filme é dedicado às irmãs Lillian e Dorothy Gish.
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