DOCUMENTÁRIOS
CELEBRAM O CINEMA NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
CRÍTICO
JEAN DOUCHET É HOMENAGEADO NA PROGRAMAÇÃO
FILME DE JOVEM
POLONESA ENTRA EM CARTAZ
Torre. Um dia
brilhante
A partir de
quarta-feira, 28 de novembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma
nova programação com três documentários que celebram o cinema: Le Scandale
Clouzot, de Pierre-Henri Gibert, sobre o mítico cineasta Henri-Georges Clouzot;
Jean Douchet L’enfant Agité, de Fabien Hagege, Guillaume Namur e Vincent
Haasser, retrato de
um dos principais nomes da crítica e da cinefilia francesa; e Mon Histoire
N’est Pas Encore Écrite, de Jacqueline Gozland, um resgate pessoal da história
da Cinemateca da Argélia. A programação tem apoio da Aliança Francesa de Porto
Alegre.
Completam a
programação quatro filmes favoritos de Jean Douchet com projeção em alta
definição: A Rua da Vergonha, derradeira obra do japonês Kenji Mizoguchi,
Suplício de uma Alma, de Fritz Lang, Bom Dia, Tristeza, de Otto Preminger e A
Bela Intrigante, de Jacques Rivette, em sessão única no domingo, 02 de
dezembro,
comentada por
Milton do Prado, coordenador e professor
do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, montador e produtor da Rainer
Cine.
Na quinta-feira, 29
de novembro, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio Petrobras o longa-metragem
Torre. Um Dia Brilhante, dirigido pela jovem polonesa Jagoda Szelc. O valor do
ingresso para os filmes do ciclo de documentários e para as obras favoritas de
Jean Douchet é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
O valor do ingresso
para Torre. Um Dia Brilhante é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e
idosos.
FILMES
Torre. Um dia
brilhante
(Wieża. Jasny Dzień)
um filme de Jagoda
Szelc
106 min., 2017,
Polônia, DCP
Distribuição: Zeta
Filmes
É início de verão e
Nina, a filha de Mula,está prestes a celebrar sua Primeira Comunhão e os
parentes começam a chegar. Entre eles, Kaja, irmã de Mula e mãe biológica de
Nina, que, por alguma razão, permaneceu ausente nos últimos seis anos. Seu
retorno desencadeia asansiedades de Mula, que passa a desconfiar de qualquer
interação entre Kaja e Nina. A família acredita na reconciliação, mas, para
Mula, Kaja retornou com a pretensão de levar a criança embora. Enquanto a
presença de Kaja desencadeia mudanças na família, ocorrem uma série de
peculiares eventos metafísicos. O medo de Mula cresce e ela deseja se livrar da
irmã. Entretanto, há uma razão para o retorno de Kaja.
Le Scandale Clouzot
França, 2017, 60
minutos, HD
Direção: Pierre-Henri
Gibert
Hoje, cineastas e
grandes artistas reivindicam a influência de Henri-Georges Clouzot. Dotado de
uma visão singular do mundo, esse mestre do suspense foi capaz de combinar o
grande espetáculo e o estudo sutil dos personagens. Além do mito do diretor
tirânico, este filme propõe fazer o retrato contrastado de um visionário, um
agitador, um artista contra o sistema.
Jean Douchet L’enfant
Agité
França, 2017, 75
minutos, HD
Direção: Fabien
Hagege, Guillaume Namur
e Vincent Haasser
Através do olhar de
três jovens
cinéfilos, o
documentário segue a trajetória de Jean Douchet e questiona seus
amigos e ex-alunos.
Revelando conteúdo sobre o homem e a sua curiosa filosofia
crítica, apresenta
sua arte de amar e o objetivo que ele dedicou sua existência.
Mon Histoire N’est Pas
Encore Écrite
Argélia, 2017, 76
minutos, HD
Legendas em inglês
Direção: Jacqueline
Gozland.
Enquanto minha mãe e
eu estamos fugindo de Constantine dilacerada, por uma terra desconhecida e
hostil, tornando-se “pied noirs”, a Cinemateca de Argel almejada por Mahieddine
Moussaoui, figura importante da independência argelina, instigando sua política
cultural, liderada por Ahmed Hocine e incentivada por Jean Michel Arnold, filho
espiritual de Henri
Langlois, nasceu em 23 de janeiro de 1965. Argel corre para ver filmes e
conhecer Von Sternberg, Losey, Godard, Nicholas Ray,, Chabrol, Visconti,
Chahine, Herzog, Ousmane Sembene, Mustapha Alassane, Med Hondo ...
Jean Michel Arnold
deixa Argel em 1970 depois do Festival Pan-Africano. Boudgemâa Kareche continua
este trabalho de transmissão e conservação da cinematografia árabe e africana
até 2004. ACinémathèque de Argel celebrou o seu 50º aniversário em 2015. Chego
em casa para correr atrás dos meus fantasmas.
Bom Dia, Tristeza
(Bonjour, Tristesse)
Estados Unidos/Reino
Unido, 1958, 94
minutos, HD
Direção: Otto
Preminger
Paris. Cecile (Jean
Seberg) tenta se divertir para esquecer a tristeza que se apossou dela. Esta
tristeza teve origem no último verão, quando seu pai, Raymond (David Niven), um
viúvo rico que só pensava em se divertir, viajou para a Riviera Francesa
acompanhado por sua amante, Elsa Mackenbourg (Mylène Demongeot) e Cecile.
A Rua da Vergonha
(Akasen Chitai)
Japão, 1956, 87
minutos, HD
Direção: Kenji
Mizoguchi
A trajetória e
histórias de vida de diversas prostitutas se encontram nos arredores de um
famoso bordel em Tóquio, no Japão. A "Terra dos Sonhos", como era
conhecida a casa, abrigava diversos dramas que são trazidos à luz. Cópia:
Versátil Filmes.
Suplício de uma Alma
(Beyond a Reasonable
Doubt)
Estados Unidos, 1956,
80 minutos, HD
Direção: Fritz Lang
Susan, que é contra a
pena de morte,convence seu futuro genro Garrett a assumir a culpa por um crime,
para explorar os meandros do sistema penal americano. Ela promete salvá-lo, com
provas cabais de sua inocência, depois de conseguir as informações.
A Bela Intrigante
(La Belle Noiseuse)
França, 1991, 229
minutos, HD
Direção: Jacques
Rivette
O pintor Edouard vive
recluso em sua casa de campo em uma cidadezinha francesa. Quando recebe uma
visita do jovem artista Nicolas com sua namorada Marianne, Edouard resolve
voltar a pintar um quadro inacabado: “A Bela Intrigante”, tendo Marianne como
modelo. O processo criativo pelo qual o pintor passa faz com que não apenas a sua vida mude, mas a de todos ao seu
redor. Livre adaptação de A obra-prima ignorada, de Honoré de Balzac, A Bela Intrigante
é um filme sobre a arte, seus limites e dificuldades. Sessão comentada por
Milton do Prado, coordenador e professor do Curso de Realização Audiovisual da
Unisinos, montador e produtor da Rainer Cine.Cópia: Versátil Filmes.
GRADE DE HORÁRIOS
28 de novembro a 6 de
dezembro de 2018
28 de novembro
(quarta-feira)
14h – Rua da Vergonha
16h – Jean Douchet
L’enfant Agité
18h – Sessão de
encerramento do Cine Esquema Novo (Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João
Salaviza e Renée Nader Messora)
20h30 -
Premiação do Cine
Esquema Novo
29 de novembro
(quinta-feira)
16h - Torre - Um Dia
Brilhante
18h - Sessão SESC (Aurora
1964)
19h45 – Le Scandale
Clouzot
21h - Semana de Portugal
(divulgação em breve)
30 de novembro
(sexta-feira)
14h - Bom Dia Tristeza
16h - Torre - Um Dia
Brilhante
18h – Sessão SESC
(Escolas em Luta)
19h30 – Jean Douchet
L’enfant Agité
21h – Projeto Raros
(Ó, Sol, de Med Hondo)
1 de dezembro
(sábado)
14h – Suplício de uma
Alma
16h - Torre - Um Dia
Brilhante
18h – Mon Histoire
N’est Pas Encore Écrite
19h30 – Sessão Especial
de 40 anos de O
Franco Atirador (divulgação em breve)
2 de dezembro
(domingo)
14h - Semana de Portugal
(divulgação em breve)
15h30 – A Bela Intrigante
+ debate com Milton
do Prado 21h - Torre - Um Dia Brilhante
4 de dezembro
(terça-feira)
18h - Sessão Sesc
(Aurora 1964) Leste Oeste
19h30 – Jean Douchet
L’enfant Agité
21h – Abertura oficial
da 12º mostra de cinema e direitos humanos
5 de dezembro (quarta-feira)
18h - Suplício
de uma Alma
19h30 – Le Scandale
Clouzot
20h30 – Semana de
Portugal (divulgação em breve)
6 de dezembro
(quinta-feira)
14h - Bom Dia Tristeza
16h - Torre - Um Dia
Brilhante
18h - Rua da Vergonha
19h30 – Mon Histoire
N’est Pas Encore Écrite
21h - Semana de Portugal
(divulgação em breve)
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