MAIS UMA NOITE DE SÁBADO VIOLENTA NA CIDADE FICTÍCIA DE FRANK MILLER
Sinopse: Após a morte de
John Hartigan (Bruce Willis), Nancy Callahan (Jessica Alba) só pensa em
vingança. Ela passa suas noites dançando no mesmo bar, mas agora na companhia
de uma garrafa de bebida, enquanto toma coragem para enfrentar o poderoso
Senador Roark (Powers Boothe). Ao mesmo tempo, Dwight (Josh Brolin) tenta
ajudar a enigmática Ava (Eva Green) apenas para se ver traído mais uma vez por
esta dama fatal. Praticamente destruído, ele buscará a ajuda de Gail (Rosario
Dawson) e sua turma para enfrentar a amada, enquanto que Nancy contará com o
apoio do gigante Marv (Mickey Rourke).
Por ter se passado quase dez
anos desde o último filme (Sin City:A Cidade do Pecado) é de se imaginar que a
maioria do público queria algo de diferente ou até mesmo melhor nesta sequência,
mas não é o que acontece. Não que isso seja ruim, pois para aqueles que
adoraram o filme original, irão encontrar os mesmos ingredientes que fizeram do
filme um grande sucesso. A diferença agora é que todas as cenas são moldadas
num 3D elegante, mas que também não era necessariamente obrigatório.
Anunciado desde o princípio que o filme iria focar principalmente no arco a Dama Fatal, Frank Miller e Robert Rodriguez bem que poderiam ter adaptado mais outros dois arcos das HQ (no total são sete). Em vez disso, decidiram criar duas novas histórias e somente incrementar uma história curta no inicio do filme (Mais uma Noite de Sábado) que existe realmente na sua fonte original. Se por um lado as duas novas tramas possam soar por um momento como dispensáveis, por outro lado elas somente reforçam o fato de como aquele universo moldado em preto e branco é violento e inseguro de se viver.
Assistir ao filme da à sensação de que não se passou quase dez anos do filme original, pois tudo que foi visto anteriormente está lá: o estilo noir em abundância, a fidelidade 100% da HQ original, personagens violentos, mulheres fatais, nudez, sexo e muita violência em doses cavalares. Sempre quando pegava um volume de Sin City para ler, me dava à sensação que eu criava um cineminha mental ao folhar as suas paginas. Talvez Rodriguez tivesse essa mesma sensação e por isso mesmo que sempre fazia questão de transportar aquele universo de Miller para o cinema, pois todo o material para se criar uma trama para o cinema estava bem ali.
De longe, o arco A Dama Fatal que dá titulo ao filme é de longe a melhor parte. Protagonizado pelo personagem Dwight McCarthy (Josh Brolin), o protagonista se vê envolvido até o pescoço pelas artimanhas da dama fatal do titulo, interpretada por Eva Green. A beldade é sem sombra de duvida a alma do termo femme-fatale, pois ela esbanja sensualidade, suspeita e maldade tudo no mesmo corpo (sempre muito bem filmado pelos dois cineastas). Os homens desse arco por sinal, por mais que eles possam parecer fortes, se tornam meramente piões do jogo maquiavélico da personagem, que essa por sua vez não excita em usá-los como bem entender em seus planos.
Uma pena, portanto que os dois outros arcos que se encontram espalhados ao longo da trama não consigam superar o principal, mas pelo menos não estraga o resultado final. O arco estrelado pelo jogador de poker Johnny (Joseph Gordon-Levitt) somente fortalece a imagem maquiavélica do senador Roark (Powers Boothe), se tornando o grande vilão de toda a trama e que não mede esforços para esmagar qualquer um que o desafia. Por sinal, esse é o único arco que termina de uma forma imprevisível, para não dizer tragicamente.
Anunciado desde o princípio que o filme iria focar principalmente no arco a Dama Fatal, Frank Miller e Robert Rodriguez bem que poderiam ter adaptado mais outros dois arcos das HQ (no total são sete). Em vez disso, decidiram criar duas novas histórias e somente incrementar uma história curta no inicio do filme (Mais uma Noite de Sábado) que existe realmente na sua fonte original. Se por um lado as duas novas tramas possam soar por um momento como dispensáveis, por outro lado elas somente reforçam o fato de como aquele universo moldado em preto e branco é violento e inseguro de se viver.
Assistir ao filme da à sensação de que não se passou quase dez anos do filme original, pois tudo que foi visto anteriormente está lá: o estilo noir em abundância, a fidelidade 100% da HQ original, personagens violentos, mulheres fatais, nudez, sexo e muita violência em doses cavalares. Sempre quando pegava um volume de Sin City para ler, me dava à sensação que eu criava um cineminha mental ao folhar as suas paginas. Talvez Rodriguez tivesse essa mesma sensação e por isso mesmo que sempre fazia questão de transportar aquele universo de Miller para o cinema, pois todo o material para se criar uma trama para o cinema estava bem ali.
De longe, o arco A Dama Fatal que dá titulo ao filme é de longe a melhor parte. Protagonizado pelo personagem Dwight McCarthy (Josh Brolin), o protagonista se vê envolvido até o pescoço pelas artimanhas da dama fatal do titulo, interpretada por Eva Green. A beldade é sem sombra de duvida a alma do termo femme-fatale, pois ela esbanja sensualidade, suspeita e maldade tudo no mesmo corpo (sempre muito bem filmado pelos dois cineastas). Os homens desse arco por sinal, por mais que eles possam parecer fortes, se tornam meramente piões do jogo maquiavélico da personagem, que essa por sua vez não excita em usá-los como bem entender em seus planos.
Uma pena, portanto que os dois outros arcos que se encontram espalhados ao longo da trama não consigam superar o principal, mas pelo menos não estraga o resultado final. O arco estrelado pelo jogador de poker Johnny (Joseph Gordon-Levitt) somente fortalece a imagem maquiavélica do senador Roark (Powers Boothe), se tornando o grande vilão de toda a trama e que não mede esforços para esmagar qualquer um que o desafia. Por sinal, esse é o único arco que termina de uma forma imprevisível, para não dizer tragicamente.
Já o arco estrelado por Nancy (Jessica Alba)
é que o mais soa dispensável, pois sua história, que tinha como protagonista Hartigan
(Bruce Willis) como seu defensor no filme anterior (no arco O Assassino
Amarelo) já estava mais do que finalizado. Porém, pelo fato de Robert Rodriguez
gostar (com razão) de trabalhar com Jessica Alba, preferiu então criar uma
historia de vingança protagonizada por ela e auxiliado pelo seu amigo Marv (Mickey
Rourke, ótimo no papel de sua vida). Sendo um arco criado especialmente para
ela, Alba até que se esforça bastante para dizer que é uma boa atriz em momentos
dramáticos (e até que consegue), mas a sua beleza e sensualidade a mil como
sempre falam mais alto.
Com participações especiais de Christopher Lloyd, Lady Gaga, Ray Liotta e Bruce Willis (como alma penada do personagem Hartigan) Sin City: A Dama Fatal pode não possuir o mesmo frescor de novidade que nós sentimos do filme anterior, mas pelo menos não inventa muito e respeita a estética visual e revolucionária que pegou o cinéfilo desprevenido em 2005.
Com participações especiais de Christopher Lloyd, Lady Gaga, Ray Liotta e Bruce Willis (como alma penada do personagem Hartigan) Sin City: A Dama Fatal pode não possuir o mesmo frescor de novidade que nós sentimos do filme anterior, mas pelo menos não inventa muito e respeita a estética visual e revolucionária que pegou o cinéfilo desprevenido em 2005.
2 comentários:
Boa, Marcelo... pelo q li da resenha, acho q irei curtir esse 2º filme tbm (já q gostei do 1] e não queria q mudassem mto o estilo do filme)!
Abs!
Os diretores preferiram não arriscar e tudo que fizeram foi somente dar continuidade aquele universo já estabelecido.
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