Nos dias 18 e 19 de Setembro eu estarei participando do curso Sam Peckinpah: O Rebelde Implacável, criado pelo Cena Um e ministrado pelo escritor e editor Cesar Almeida. Enquanto os dias da atividade não chegam, estarei por aqui postando sobre o que achei de cada filme desse diretor polêmico, porém o mais corajoso que surgiu, em um dos períodos mais autorais do cinema americano.
A Cruz de Ferro
Sinopse: Em 1943, durante a Segunda Grande Guerra, na Península de Taman, o exército alemão sofre enormes baixas ao tentar invadir a Rússia. Para piorar, o conflito fica ainda mais acirrado quando o sargento Steiner (James Coburn) bate de frente com capitão Stransky (Maxmilian Schell), cuja obsessão é conquistar a condecoração Cruz de Ferro.
Trata-se de uma produção que mostra a Segunda Guerra pelo ponto de vista dos soldados alemães, fato que não é muito convencional. Steiner, o anti-herói do filme, se mostra como alguém que despreza os militares mas que, ao mesmo tempo, não consegue se manter afastado dos campos de guerra. Nem mesmo a pedidos entre lágrimas de uma enfermeira alemã ruiva, linda e nua em seu quarto (esse Steiner é louco mesmo). O homem é absolutamente ético. Cuida de sua matilha de soldados como um pai, se nega a executar um soldado russo por ser apenas uma criança e, quando em fuga encontra uma cabana cheia de mulheres russas vestidas como soldados, procura preservar a integridade delas. Nesse momento pensei que a coisa ia se tornar um Nazi-Exploitation, e foi quase mesmo. Peckinpah retrata a guerra com o aspecto sujo e realista. A vida nas trincheiras, convivendo com ratos, imundície e coberto pela terra que cai do teto a cada explosão. Também não deixa de acrescentar um tom de humor negro especialmente quando mostra o hospital de veteranos.
Pat Garrett & Billy the Kid
Trata-se de uma produção que mostra a Segunda Guerra pelo ponto de vista dos soldados alemães, fato que não é muito convencional. Steiner, o anti-herói do filme, se mostra como alguém que despreza os militares mas que, ao mesmo tempo, não consegue se manter afastado dos campos de guerra. Nem mesmo a pedidos entre lágrimas de uma enfermeira alemã ruiva, linda e nua em seu quarto (esse Steiner é louco mesmo). O homem é absolutamente ético. Cuida de sua matilha de soldados como um pai, se nega a executar um soldado russo por ser apenas uma criança e, quando em fuga encontra uma cabana cheia de mulheres russas vestidas como soldados, procura preservar a integridade delas. Nesse momento pensei que a coisa ia se tornar um Nazi-Exploitation, e foi quase mesmo. Peckinpah retrata a guerra com o aspecto sujo e realista. A vida nas trincheiras, convivendo com ratos, imundície e coberto pela terra que cai do teto a cada explosão. Também não deixa de acrescentar um tom de humor negro especialmente quando mostra o hospital de veteranos.
Pat Garrett & Billy the Kid
Sinopse: Novo México, 1881. Pat Garrett (James Coburn), um antigo fora da lei, é agora o xerife local. Seu principal desafio é capturar - e matar - seu amigo dos tempos de vida criminosa, o mítico Billy the Kid (Kris Kristofferson).
O filme, apesar de trazer muitos recursos ótimos para a época em que foi feito, foi muito criticado e não obteve o público que deveria, já que a pressa dos produtores cresciam cada vez mais sobre o diretor Sam Peckinpah, levando à prejudicar o resultado final. Além disso, os problemas são maiores: adulteração do filme pelo estúdio, alto orçamento, filme com o tempo estourado, etc... Traduzindo: fracasso de público, uma má recepção da crítica, mas que foi ganhando um pequeno status de cult com o tempo.
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