O Congresso Futurista
Sinopse: Uma atriz em
fim de carreira (Robin Wright) decide aceitar uma proposta ousada, mas muito
bem paga, para ter melhores condições de cuidar de seu filho, portador de
deficiência física. Segundo o acordo, ela deve colaborar com uma empresa que
vai fazer uma versão digital de sua imagem, criando assim uma atriz virtual
idêntica à ela mesma. Enquanto a empresa pode utilizar essa imagem virtual para
os fins que desejar, a atriz real será proibida de atuar até o resto de sua
vida. Aos poucos, ela começa a perceber as consequências catastróficas da
atitude que tomou.
Baseado na obra do
polaco Stanisław Lem, O Congresso do Futuro, o filme propõe uma alegórica
metaficção sobre os rumos da sociedade e da representação desta por meio da
cultura e do entretenimento. Interpretando uma versão de si mesma, Robin Wright
é uma consagrada atriz de Hollywood considerada um ponto de resistência em meio
aos recursos tecnológicos disponíveis à narrativa cinematográfica, uma das
últimas atrizes que ainda não cederam ao contrato de fornecer sua imagem
definitiva à captação de movimentos para, depois, se aposentarem da profissão.
A narrativa contrapõe a tecnologia e a concepção artística, ponderando-as em uma dicotomia existencial. A tecnologia evolui a favor da arte ou a arte necessita da tecnologia como forma de existir? É evidente que, desde a criação do Cinema, especificamente, os avanços caminharam simultaneamente. Porém, diante de uma gama cada vez maior de tecnologia inserida nas produções, até onde o papel do ator será importante na elaboração de uma história?
A narrativa contrapõe a tecnologia e a concepção artística, ponderando-as em uma dicotomia existencial. A tecnologia evolui a favor da arte ou a arte necessita da tecnologia como forma de existir? É evidente que, desde a criação do Cinema, especificamente, os avanços caminharam simultaneamente. Porém, diante de uma gama cada vez maior de tecnologia inserida nas produções, até onde o papel do ator será importante na elaboração de uma história?
Instinto Materno
Sinopse: Barbu
(Bodgan Dumitrache) é um homem infeliz que, aos 34 anos, busca a independência
ao sair da casa da mãe, Cornelia (Luminita Gheorghiu). A situação não a agrada
nem um pouco, pois gosta de ter o filho sob seus cuidados. Para piorar a
situação, Barbu passa a namorar uma jovem que não a agrada nem um pouco. Quando
ele se envolve em um acidente trágico, que o deixa em estado de choque,
Cornelia coloca o instinto protetor de mãe em primeiro lugar e faz de tudo para
impedir que ele seja preso.
Vencedor do Urso de Ouro e
do Prêmio da Crítica em Berlim em 2013, o filme traz uma interpretação
brilhante de Luminita Gheorghiu. Aos 64 anos, sua Cornelia não dá tréguas a
qualquer fragilidade mostrada pelos outros personagens como Barbu, seu marido
Domnul, a nora Carmen, sem abrir mão de sua própria sensibilidade. No
entanto, mesmo tal sensibilidade, que lhe permitiria compreender o luto da
família do menino morto, está permeada pelo egoísmo, pois ela própria apenas
sente algo semelhante ao perder o controle sobre a vida do filho. E esse amor
que a todos consome, ao final, será a mola propulsora de todas as suas
atitudes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário