Sinopse: Helena é uma
advogada recém-formada que divide sua rotina entre ser defensora pública de
menores no Fórum de Santos e cuidar do jovem Caio um adolescente com quem vive
uma relação de cumplicidade e harmonia. O relacionamento dos dois é colocado em
cheque quando Caio comete um delito.
A redução da maioridade
penal é tema recorrente em inúmeros debates pelo país, devido o alto índice de
criminalidade colocado em pratica por menores. Quando ocorre isso, sempre uma
ou outra pessoa tenta apontar um culpado, mas na maioria dos casos jamais se
coloca no lugar da pessoa que sofre com essa situação. De Menor é um pequeno
retrato desses pontos de interrogação que até hoje não obtém respostas concretas.
Em seu primeiro filme na direção, Caru Alves coloca essas questões na tela, ao criar a historia de dois jovens irmãos: Helena (Rita Barata) é uma advogada recém formada, que divide sua rotina entre ser defensora pública de menores no Fórum de Santos e cuidar do seu jovem irmão Caio (Giovanni Gallo) com quem tem uma relação harmoniosa. A relação rui, no momento que o jovem se torna cada vez mais rebelde e suspeito de um grave crime.
Basicamente o filme possui dois ambientes: a vara judiciária onde Helena trabalha e sua casa onde convive com o seu irmão. Em ambos os casos, Caru Alves cria inúmeros planos sequências elegantes com a sua câmera em meio aos cenários, criando no principio uma apresentação daquele ambiente realístico, porém pouco reconfortante. Na medida em que a historia avança e a realidade Helena que vive no controle se estilhaça, ambos os cenários se tornam opressivos, ao ponto dela não saber mais se mantém o seu lado profissional falar mais alto, ou o seu lado sentimental com relação ao seu irmão.
O filme é um retrato da alienação familiar com relação à fase adolescente do jovem, que na maioria das vezes sempre vive na corda bamba e que se não houve uma orientação desde sempre, capaz de então cair num buraco sem fim. Por não terem pais, o filme passa a sensação no ar de que, embora unidos, os dois irmãos se sentem sozinhos em mundo estranho, que por vezes se torna sombrio e sem grandes perspectivas para o futuro. O único sinal de luz é vindo da própria Helena, que demonstra obstinada em ajudar as crianças infratoras nos seus casos, mas que infelizmente acaba não dando conta de sua própria com quem convive no dia a dia em sua casa.
Com ótimas interpretações de Rita Barata e Giovanni Gallo, De Menor possui um final pessimista, cru, mas que corresponde com a realidade dos jovens brasileiros de hoje perante a justiça brasileira atual.
Em seu primeiro filme na direção, Caru Alves coloca essas questões na tela, ao criar a historia de dois jovens irmãos: Helena (Rita Barata) é uma advogada recém formada, que divide sua rotina entre ser defensora pública de menores no Fórum de Santos e cuidar do seu jovem irmão Caio (Giovanni Gallo) com quem tem uma relação harmoniosa. A relação rui, no momento que o jovem se torna cada vez mais rebelde e suspeito de um grave crime.
Basicamente o filme possui dois ambientes: a vara judiciária onde Helena trabalha e sua casa onde convive com o seu irmão. Em ambos os casos, Caru Alves cria inúmeros planos sequências elegantes com a sua câmera em meio aos cenários, criando no principio uma apresentação daquele ambiente realístico, porém pouco reconfortante. Na medida em que a historia avança e a realidade Helena que vive no controle se estilhaça, ambos os cenários se tornam opressivos, ao ponto dela não saber mais se mantém o seu lado profissional falar mais alto, ou o seu lado sentimental com relação ao seu irmão.
O filme é um retrato da alienação familiar com relação à fase adolescente do jovem, que na maioria das vezes sempre vive na corda bamba e que se não houve uma orientação desde sempre, capaz de então cair num buraco sem fim. Por não terem pais, o filme passa a sensação no ar de que, embora unidos, os dois irmãos se sentem sozinhos em mundo estranho, que por vezes se torna sombrio e sem grandes perspectivas para o futuro. O único sinal de luz é vindo da própria Helena, que demonstra obstinada em ajudar as crianças infratoras nos seus casos, mas que infelizmente acaba não dando conta de sua própria com quem convive no dia a dia em sua casa.
Com ótimas interpretações de Rita Barata e Giovanni Gallo, De Menor possui um final pessimista, cru, mas que corresponde com a realidade dos jovens brasileiros de hoje perante a justiça brasileira atual.
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