Sinopse: Embrenhados
numa selva nos cumes do Nepal, um grupo de peregrinos embarca numa jornada
percorrendo uma rota tradicional de teleférico para louvar Manakamana.
O filme é radical
na sua proposta. Os diretores estreantes Stephanie Spray e Pacho Velez filmam em um teleférico, viagens de muitas pessoas que vão para
o templo sagrado do Nepal que dá ao filme
seu título. Mas eles
fizeram isso de uma forma mais convencional:
com uma câmera de 16mm, fixa e focada em onde
os passageiros estão localizados, e os diretores presentes (ou não) em cada viagem.
Manakamana tem 11 cenas com duração de 11 minutos, sem cortes dentro de cada viagem. Porém, é mais do que lógico que aja cortes no momento que o bondinho chega no seu local de origem. A imagem fica escura quando acontece os cortes, uma ideia infalível, sendo que primeira vez usada foi através de Alfred Hitchcock em Festim Diabólico.
Manakamana tem 11 cenas com duração de 11 minutos, sem cortes dentro de cada viagem. Porém, é mais do que lógico que aja cortes no momento que o bondinho chega no seu local de origem. A imagem fica escura quando acontece os cortes, uma ideia infalível, sendo que primeira vez usada foi através de Alfred Hitchcock em Festim Diabólico.
O filme oferece um espetáculo visual da montanha e dos rostos, gestos e diálogos (ou não) de pessoas que
viajam para o templo. Ao longo da projeção, nós conseguimos fisgar a esperteza dos diretores na escolha das pessoas que viajam, pois alguns deles dão um desenvolvimento dramático e até mesmo de humor
. Quase todos são em pares ou em
grupos, e até mesmo em um caso único de animais
como protagonistas, que se encantam com as paisagens que eles estão vendo.
É um filme de observação, no sentido mais absoluto, uma vez que a maior parte do tempo somos convidados a olhar para os rostos e paisagens. E o filme é tão criativo, inteligente e díspares como podem as diferentes circunstâncias de cada uma das viagens. É verdade que este é um filme para ver na tela grande, porque o filme exige uma enorme concentração e atenção ao detalhe do espectador para capturar pequenos gestos e situações que surgem.
Manakamana é um filme muito interessante e uma prova de que esta abordagem sistemática para o mundo real produz resultados muito ricos. Seria legal se um dia lançassem um DVD especial contando como a câmera foi usada, quantos minutos últimos rolos de 16 milímetros, e se o som é direto ou qualquer outra coisa para se concentrar no que o filme dentro de seu universo tem para oferecer.
É um filme de observação, no sentido mais absoluto, uma vez que a maior parte do tempo somos convidados a olhar para os rostos e paisagens. E o filme é tão criativo, inteligente e díspares como podem as diferentes circunstâncias de cada uma das viagens. É verdade que este é um filme para ver na tela grande, porque o filme exige uma enorme concentração e atenção ao detalhe do espectador para capturar pequenos gestos e situações que surgem.
Manakamana é um filme muito interessante e uma prova de que esta abordagem sistemática para o mundo real produz resultados muito ricos. Seria legal se um dia lançassem um DVD especial contando como a câmera foi usada, quantos minutos últimos rolos de 16 milímetros, e se o som é direto ou qualquer outra coisa para se concentrar no que o filme dentro de seu universo tem para oferecer.
Nota: O filme será novamente exibido
no próximo sábado (20/09/14) as 20horas na Usina do Gasômetro.
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