Sinopse: Esta é a
história de um grande homem de negócios, obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso.
Sua vida sofre uma grande transformação quando ele descobre que está criando o
filho de outro homem há seis anos, já que seu filho biológico foi trocado por
engano na maternidade.
Dirigido por Kore-eda
Hirokazu, o drama japonês conta a história de duas famílias que descobrem, após
seis anos, que seus bebês foram trocados na maternidade. A partir daí vários
questionamentos começam a surgir. Será que ser pai significa ter o mesmo sangue
ou pai é aquele que cria?
Embora estejamos em
pleno século 21, a discussão ainda é um tanto que delicada em nossa sociedade, o que faz com que a
produção se aproxime muito de nossa realidade e nos faz querer imaginar estar
no lugar dos personagens e se perguntando o que a gente faria no lugar deles. O
sangue realmente é um laço forte para determinar que o filho se torne igual ao
seu pai verdadeiro mesmo após ser criado por outra pessoa? Ou nós temos a capacidade
de ficarmos mais próximos com as pessoas que vivem com a gente, seja marido, parceiro,
pai ou filho?
Depois de ver o filme,
é impossível não se colocar naquele dilema duramente cru e real. Como você se
comportaria se isto acontecesse com você? O desfecho em si pode até soar previsível,
mas trata-se de uma decisão que talvez todos nós com bom senso iria tomar. Mas
esse é o grande charme desse filme, está na diferença de escolhas, sendo que
cada uma delas gera perdas e vitórias, mas representa tanto um passo em falso
como o caminho correto.
Vale a pena ver e rever esse
belo filme e se deixar levar pelas emoções destes assuntos tão espinhosos. Quem
tem filhos vai sentir ainda mais o peso emocional das escolhas que os
personagens tomam. Ótimo filme e com um final que nos enche os olhos.
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