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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Cine Especial: Federico Fellini – O Maestro: Parte 3

 Nos dias 23 e 24 de Julho, eu estarei participando do curso Federico Fellini – O Maestro, criado pelo CENA UM  e ministrado pela jornalista Fatimarlei Lunardelli. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui estarei destacando os principais filmes desse cineasta, que até hoje é considerado um dos melhores diretores autorais e críticos do cinema Italiano.                 
   Amarcord

sinopse:Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti - convencional.
Federico Fellini leva as telas algumas das suas lembranças da juventude e cria uma bela obra prima. Magico e arrebatador com passagens inesquecíveis criados a partir de lembranças de sua infância. Tudo ao som de belos e nostálgicos temas musicais de Nino Rota. Oscar de melhor filme estrangeiro.

Curiosidades:O título Amarcord é uma referência à tradução fonética das palavras “mi recordo” usada na região de Emilia-Romagna, na Itália, onde o diretor Federico Fellini nasceu. O diretor Federico Fellini por diversas vezes negou que Amarcord fosse um filme auto-biográfico, mas concordou que há passagens semelhantes com eventos por ele vividos em sua infância.
    

   "La Strada"

Sinopse: Gelsomina (Giulietta Masina) é vendida pela mãe para o brutamonte Zampanò (Anthony Quinn), estrela de um número em que arrebenta correntes amarradas em seu corpo. A jovem auxilia Zampanò e passa a também ser apresentar como palhaça, seguindo o estilo de Chaplin. A garota é constantemente maltratada pelo homem, que ainda a agride sempre que tenta fugir. Quando os dois se juntam a um circo, Gelsomina fica encantada com Bobo (Richard Basehart), provocando ciúmes em Zampanò.



“La Strada” é mais que um filme neo-realista, mais que um filme sobre dois vagabundos pela estrada fora em constante luta pela sobrevivência. “La Strada” é um manifesto da razão, é um ensaio da loucura e crueldade, é uma ode ao amor. E no fim ficou a redenção, ficou o desespero, ficou o arrependimento. Ficou sobretudo a dor, porque embora Zampanò rebentasse as correntes, a corrente de Gelsomina ficou como que eternamente cravada no seu peito. Porque Fellini era um gênio.
“Até uma pedra serve para alguma coisa.”


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