Termino esse especial por aqui, e quanto a vocês, corram
para o cinema e aguardem minha critica por aqui.
CAPITÃO AMERICA: O PRIMEIRO VINGADOR
Sinopse: 2ª
Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser
voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado
americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo
percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra
os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército,
marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a
estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da
bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista
faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando
seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.
Até metade da década
de 80, os personagens de HQ (no caso, super heróis) passavam para o leitor
historias muito bem definidas, ou seja, não existia essa ambigüidade que há
atualmente tanto nos quadrinhos como no cinema, mau era mau bem era o bem. Mas
foi a partir da metade daquela década que foi introduzido bastante o lado
psicológico dos personagens que fizeram deles mais humanos e próximos ao mundo
real. Mas existem ainda pessoas atualmente que sentem falta de uma época onde
tudo era um pouco mais claro e simples, e com a chegada de Capitão America: o Primeiro
Vingador é voltar a
sentir o gosto dos bons e velhos tempos da era de ouro, tanto dos bons e velhos
filmes de antigamente, como das HQ mais inocentes.
Porém, o diretor Joe Johnston (Lobisomem) fez a lição de casa ao criar a origem
do protagonista de uma forma não rápida, mas gradual e humana, para que o
espectador tivesse tempo para se familiarizar com o personagem. E para nossa
sorte, Chris Evans,
(que se a principio havia sido bastante criticado por ter sido escolhido),
soube muito bem passar inocência e doçura do personagem, com o qual,
consegue ganhar a nossa simpatia facilmente. Vale salientar, que o ator também
passou por um duro treinamento físico para ficar com o corpanzil que o personagem
possui. Portanto, é um choque vê-lo transformado se comparado quando ele era
pequeno e bem magro no inicio da trama (nesta parte, auxiliado a incríveis
efeitos especiais que deixam o Curioso
Caso de Benjamin Burton no
chinelo).
Fora o ator, o que
muito se temia desse filme também, é que ele se tornasse uma propaganda sobre o
poderio americano, mas essa idéia se desfaz quando lá no meio da historia,
vemos o personagem passando pelo ridículo ao se tornar mero personagem
propaganda do governo. Esse momento nada mais é do que uma critica bem humorada
(e vergonhosa) das maneiras absurdas que o governo norte americano da época
fazia para adquirir dinheiro para combater na guerra. Com isso, o personagem
que foi criado a exatos 70 anos para se tornar um símbolo para levantar a moral
dos soldados da época, também escancara a hipocrisia escondida por baixo da
camada mais inocente daquele tempo.
E como eu disse no
inicio do texto, o filme é um retorno aos bons tempos de filmes de aventura de
antigamente, principalmente quando remete a exemplos como os filmes de Flash Gordon, onde os vilões usam armas lasers para
tentar eliminar os mocinhos e as cenas de ação (apesar de não serem muitas)
satisfazem o espectador à procura de boa diversão. E é claro que um bom filme
também não funcionaria se não tivesse uma boa dose de bons coadjuvantes e isso
o filme tem aos montes. Ao começar pela mocinha durona (e par romântico do
herói) Peggy Carter,
interpretada com elegância e firmeza pela atriz Hayley Atwell, e que
eu espero poder vela mais em seguida em outros filmes.Tommy Lee Jones faz as pazes com uma adaptação de HQ
(ele havia atuado como Duas
Caras no horroroso Batman: Eternamente) e
faz de seu personagem coronel Chester
Phillips, um ser durão com ar de autoridade, mas não menos divertido,
com piadas curtas, rápidas mas certeiras. E por fim, Hugo Weaving (Matrix) nasceu para
ser o maquiavélico Caveira
Vermelha, pois o ator transmite o ar de maldade no olhar a torto e a
direito, mesmo em momentos onde ele fala frases de efeitos no mínimo que
inocentes para os padrões atualmente mas que combinam com a proposta que o
filme quer passar.
Embora o ato final
seja um tanto que ligeiro em tentar finalizar certos pontos na historia, Capitão America: O Primeiro
Vingador cumpre a sua
missão que é acima de tudo entreter o espectador com quase duas boas horas de
aventura na moda antiga e prova que velhas formulas podem sim serem revistas e
muito bem vindas para as novas gerações, que por vezes, estão cansadas de ver
filmes de ação exagerados e com efeitos especiais enjoativos e descartáveis.
Curiosidade: Hugo Weaving baseou o sotaque alemão de seu
personagem, o Caveira Vermelha, no diretor Werner Herzog e no ator Klaus Maria
Brandauer.
2 comentários:
Achei-o bem fraquinho, Marcelo. Se bem que o personagem não ajuda. Nunca gostei do Capitão América.
O Falcão Maltês
Hehehe pois é Antonio, mas quem sabe sua opinião opinião seja diferente com Vingadores.
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