Com a chegada do mega evento
Vingadores que estréia neste final de semana, vamos recapitular o que já rolou no universo Marvel
no cinema, que antecede ao filme do super grupo:
THOR
Sinopse: A aventura épica se inicia no planeta Terra
nos dias de hoje até reino de Asgard. O Poderoso Thor é um arrogante guerreiro
cujas ações intempestivas despertam uma guerra antiga. Como castigo Thor é
enviado à Terra e forçado a viver entre os mortais. Uma vez aqui ele aprende o
que significa ser um verdadeiro herói depois que o vilão mais poderoso de seu
mundo envia as forças negras de Asgard para invadir o planeta.
Quando Kenneth
Branagh foi anunciado como diretor dessa produção, o mínimo que se esperava era
algo de diferente se comparado as outras produções que a Marvel levou para o
cinema, mas não é bem assim. Como já diz o ditado “em time que esta ganhando
não se mexe” o filme continua da mesma forma que os filmes do Homem de Ferro 1
e 2 e O Incrível Hulk, como uma boa aventura misturada com elementos de bom
humor na medida certa. O que talvez tenha levado a contratação do diretor foi
pelo fato da trama carregar momentos shakespearianos de traições, honra e
lealdade nas quais o diretor já experimentou e muito em filmes que ele dirigiu
como o épico Hamlet.
O primeiro ato é
magistral, mostrando como é o mundo de Asgard e suas origens. É neste ponto que
Branagh não se intimidou com a grandeza da produção que se envolveu e fez um
belo casamento com efeitos especiais, fotografia, edição de arte e figurino
(esse ultimo, o mais criticado, mas que no final das contas combinou com esse
universo criado). Já neste ato ocorrem umas melhores cenas de ação do filme
onde nosso herói (Chris Hemsworth a vontade no papel) com seus companheiros e
irmão loki (Tom Hiddleston ótimo) enfrentam os gigantes de gelo em uma
seqüência incrível e digna de ser comparada ao Senhor dos Anéis. Lembrando que
o inicio é todo dominado pelo ator Anthony Hopkins.que simplesmente nasceu para
ser Odin e pelo visto esta cada vez mais a vontade em super produções.
Ao chegar ao segundo
ato, a trama se transforma em outro filme ao mostrar o herói exilado em meio
aos seres humanos e em situações imprevisíveis e bem atrapalhadas, mas com
humor bem certeiro e que faz agente gostar da situação em que o personagem se
mete em meio as pessoas normais. Em contrapartida, os personagens coadjuvantes
que surgem ao lado do protagonista nesta parte pouco podem fazer na trama, nem
mesmo Natalie Portman (saída a pouco do filme que lhe deu o Oscar, Cisne Negro)
tem algo a acrescentar, apenas serve para amolecer o coração do herói.
Com um terceiro ato
cheio de efeitos especiais, ação e duelos de interpretação entre os principais
protagonistas, o filme termina fazendo agente se esquecer dos pequenos deslizes
do segundo ato e fazendo agente querer mais aventuras do herói Asgardiano que
podem ocorrer numa eventual seqüência ou então no esperado Vingadores. É
esperar pra ver.
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