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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cine Especial: AKIRA KUROSAWA: MESTRE DAS TELAS: Parte 6


Trono Manchado de Sangue
Sinopse: Japão. Yoshiteru Miki (Akira Kubo) e Taketori Washizu (Toshirô Mifune) são os comandantes do primeiro e do segundo castelo de um reino local, cuja sede fica no Castelo das Teias de Aranha. Após defenderem seu senhor em batalha, eles estão retornando para casa quando encontram um espírito que prediz o futuro de ambos. Ele diz que Washizu em breve assumirá o trono e que o filho de Miki, Yoshaki (Minoru Chiaki), o sucederá. Ao retornar para casa, Washizu comenta a predição com a esposa, lady Asaji (Isuzu Yamada). Ela acredita no que o espírito disse e incentiva o marido a agir quando o atual rei chega em seu castelo, para passar a noite.

Kurosawa jamais  escondeu sua simpatia por  histórias ocidentais, em especial, as escritas por William Shakespeare. Entretanto, ele sempre soube fazer uma ótima mistura desses contos, quando fossem adaptados para a sua cultura. Sendo um diretor com uma grande filmografia, é de se surpreender que na maioria dela, todos os seus filmes são considerados como indispensáveis. Algo raro que agente vê em outras filmografias, sendo que se vê algo parecido, somente na filmografia de Alfred Hitchcock ou Stanley Kubrick.  E Trono Manchado de Sangue é mais uma de suas obras-primas. Nela, Kurosawa transporta para o Japão feudal a história de Macbeth. O diretor se encontra em seu melhor momento da carreira. O apuro visual, as cenas grandiosas, a fotografia deslumbrante, o elenco soberbo, com destaque para Mifune, ator preferido do diretor. Tudo no filme funciona a favor da história, que possui uma combinação das mais felizes. Shakespeare visto por Kurosawa é arte pura.


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