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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: O Predador (2018)

Sinopse: Um menino ativa o retorno dos predadores, agora mais fortes e inteligentes do que nunca, para a Terra. Ex-soldados e uma cientista se juntam para lutar contra essa ameaça e proteger o futuro da raça humana.

O grande clássico O Predador de 1987 serviu para inserir  novo sangue ao subgênero "exercito de um homem só", onde filmes de ação protagonizados por homens casca grossas, dos quais dizimavam um exercito inteiro, dominavam os cinemas da época. No caso do filme dirigido por John McTiernan (Duro de Matar), havia um super grupo de soldados, onde praticamente quase todos eram atores que se destacavam nos filmes de ação da época e liderados pelo até então astro Arnold Schwarzenegger. Com uma direção perfeccionista, suspense na medida certa, além de cenas de ação muito bem filmadas, o filme se tornou um sucesso instantâneo  e de forma merecida.
Claro que não demorou muito para o estúdio Fox querer investir ainda mais no caçador alienígena e logo veio O Predador 2 que, embora não seja superior ao primeiro, deixava um gancho curioso para eventuais sequências. Mas é aí que vieram os problemáticos  Alien X Predador (2004 - 2007), cujo os  filmes nada mais eram do que puro caça níqueis e que nada acrescentaram ao personagem. Robert Rodriguez (Sin City), na época como produtor, até que tentou fazer um bom filme com Predadores (2010), mas a obra nada mais era do que uma releitura do clássico e perdendo assim sua personalidade própria.
Quando se achava que não haveria mais nenhum Predador a ser levado para o  cinema, eis que a Fox novamente surpreende ao insistir em sua pepita de ouro. Contrata o diretor e roteirista Shane Black, conhecido mais pelos roteiros da quadrilogia Maquina Mortífera, ter feito uma participação como um dos soldados do primeiro Predador e ter embarcado na direção em filmes como Beijos e Tiros e Homem de Ferro 3. Com esse curriculum Black cria em O Predador de 2018 um filme que não se esquece da obra original, onde remete sobre os tempos mais simples da década de 80, mas dando um passo em falso em fazer da obra um produto mais para ser degustado do que fazer um filme com personalidade própria e dizer para que veio.
Em tempos de nostalgia com relação aos anos 80, Shane Black segue essa tendência, não só fazendo a gente se lembrar a todo momento do clássico, como também inserindo elementos que nos faz lembrar de outros filmes daquele tempo. Isso ele já havia feito em Homem de Ferro 3, mas aqui ele meio que exagera, principalmente ao colocar, novamente, uma criança super dotada (Jacob Tremblay, de Extraordinário) e peça chave da trama. Nada contra a presença de jovens  talentos, porém, a sensação que me deu quando surgia o pequeno protagonista era como se eu estivesse assistindo a outro filme e dando a entender que essa  ideia foi incrementada no roteiro em última hora.
Com relação a ala adulta, Boyd Holbrook (Logan) até que se sai bem em meio aos efeitos visuais, correria e tiroteios, principalmente por carregar um ar de anti herói dos velhos tempos. Falando nisso, a trupe de mercenários que acabam caindo de para quedas na  história, rende alguns momentos engraçados e fazendo com que nos importemos com os seus destinos. O problema é aquele velho discurso de soldado herói dos anos 80, que aqui é usado a todo momento e soando inverossímil demais em tempos contemporâneos.
Mas tudo isso fica ainda pior mesmo no terceiro ato final da trama, onde ação remete elementos tanto do primeiro, como do segundo filme e gerando uma sensação de dejà vu no mal sentido. Para piorar, há praticamente dois finais nítidos na reta final da trama, sendo que o epílogo é uma proposta escancarada para que a franquia seguir novos rumos no cinema, mas soando também repetitiva e cansativa. Em tempos em que o cinema cada vez mais se sustenta com franquias sem fim, essa aqui se torna dispensável para não dizer esquecível.
O Predador (2018) pode até ser divertido em sua proposta mas que sofre da enorme sombra criada pelo grande clássico dos anos 80. 


Cine Especial: OS FILMES VÃO À LUTA: O CINEMA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Nos dias 22 e 23 de Setembro eu estarei na Cinemateca Capitólio, participando do curso Os Filmes vão a Guerra: O Cinema na Segunda Guerra Mundial, criado pelo Cine Um e ministrado pelo roteirista e diretor Luis Mário Fontoura. Enquanto atividade não chega eu destaco aqui o meu top 10 dos melhores filmes sobre a Segunda Guerra Mundial. 

1º) Lista de Schindler (1993)

Sinopse: Ao comprar em 1939 uma fábrica na Polônia dominada pela Alemanha, Oskar Schindler usa da suas boas relações com altos funcionários nazistas, para recrutar trabalhadores judeus do gueto da Cracóvia e, subornando alguns oficiais, salvando-os dos campos de extermínio. Baseado no livro de Thomas Keneally.

Uma das mais corajosas adaptações de um livro para o cinema. Baseado no romance de Thomas Keneally que, por sua vez, é baseado em fatos verídicos. Com um preto e branco maravilhoso (de Janusz Kaminski) e atuações impecáveis de todo o elenco, em especial, para Liam Neeson e Ralph Fiennes, em seus primeiros grandes papeis na carreira. Talvez, o melhor filme adulto de Steven Spielberg e que exorcizou de uma vez por todas a aura de ser somente tachado como um diretor do gênero fantástico. Com isso, levou sete Oscar, incluindo melhor filme e melhor diretor. Há inúmeros momentos delicados tratados com muita sensibilidade, assim como as cenas de grande impacto emocional em estado puro.


2º) O Resgate do Soldado Ryan (1998)

Sinopse: Depois de descobrir que os três irmãos do soldado Ryan morreram na guerra, o governo tenta localizá-lo para trazê-lo de volta para casa. O problema é que eles não sabem se ele está vivo ou nas mãos dos inimigos.

Em alguns momentos, o filme discute a missão de arriscar oito vidas para salvar somente uma, apenas para atender o preceito étnico familiar das Forças Armadas. Mas está e outras questões não são aprofundadas pelo diretor, que também não criou nenhuma situação triunfalista para os personagens. Ele se empenhou em retratar com realismo o horror físico causado pela guerra. Neste sentido, então, o diretor logrou com grandes momentos do cinema ao detalhar as mutilações sofridas pelos soldados na seqüência do dia D e na longa batalha final. Comoventes também as cenas de angustia e duvida do capitão Miller (Hanks em forte atuação novamente). Vencedor de cinco, incluindo o segundo Oscar de melhor diretor para Spielberg.
Curiosidade: Este é o 1º de 3 filmes em que o diretor Steven Spielberg e o ator Tom Hanks trabalham juntos.


3º) O Grande Ditador  (1940)

Sinopse: Em meio à Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.

Este filme, cujas cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a Chaplin à expulsão dos Estados Unidos. Porém, isso não foi o suficiente para que tirassem o brilho dessa obra prima, que é uma verdadeira declaração contra o preconceito, ódio e acima de tudo contra uma guerra tão inútil como foi a Segunda Guerra Mundial. Atenção para o discurso final do personagem que, desde já, é um dos momentos mais importantes da história do cinema.

4º) Vá e Veja (1985) 

Sinopse: O filme é uma experiência de dor e perda. Considerado selvagem e lírico, confira a trajetória de Florya, um jovem separado de seus comandantes durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante suas duas horas e vinte, é na morte da inocência, nos eventos traumáticos que Florya presenciará que o filme se apoia ao contar sua história: a majestosa direção de Klimov nos insere e torna toda a experiência extremamente imersiva, os longos takes, o realismo dos efeitos e da violência tornam todo o sofrimento do filme extremamente realístico, apoiada pela noção de textura dos seus ambientes e personagens. Os planos-sequência apresentados pelo filme são exemplares, aproveitam a iluminação natural e os demais elementos em cena como poucos fazem, de modo à intensificar ainda mais a noção de imersão por meio da destruição rítmica e progressiva.

5º) Bastardos Inglórios (2009)

Sinopse: No primeiro ano da ocupação da França pela Alemanha, Shosanna Dreyfus testemunha a execução de sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Waltz). Shosanna escapa por pouco e parte para Paris, onde assume uma identidade falsa e se torna proprietária de um cinema. Em outro lugar da Europa, o tenente Aldo Raine (Pitt) organiza um grupo de soldados americanos judeus para praticarem atos violentos de vingança. 

Misturando elementos dos seus filmes com outros do gênero como, por exemplo,  Rastros do Ódio e Doze Condenados, Tarantino cria uma trama de vingança de duas frentes, onde  ambas tem um único objetivo e onde os lados se cruzam num único lugar em um clímax de proporções avassaladoras. Claro que, antes do ato final, não faltam às características do diretor em fazer um filme e que estão todas lá, desde os diálogos afiados, referencias ao mundo pop, humor negro e etc. E não importa se a trama se passa na Segunda Guerra Mundial, isso para o diretor é um mero detalhe, sendo que  não impede de suas características sejam bem aproveitadas em outra época. O curioso é o tema que o diretor anda fazendo muito nos seus últimos filmes que é a vingança e suas conseqüências, sendo que isso começou em Kill Bill e que, se naquela saga isso foi retratado na história da personagem á noiva, aqui é bem retratado pela personagem Shosanna Dreyfus (Melanie Laurent). E por falar nos personagens como uma boa historia, não poderia faltar também um ótimo elenco. Brad Pitt é o laço que leva o publico em geral a embarcar nesta aventura, mas é o resto do elenco que rouba a atenção do publico.
Christoph Waltz (Palma de ouro de melhor ator no festival de Cannes) é com certeza o melhor vilão dos últimos anos Carismático, violento e divertido, o ator faz do seu personagem Coronel Hans Landa, o típico personagem que o espectador não sabe se o ama ou odeia. Completamente imprevisível e com palavras afiadas de tal forma, que o espectador se encolhe a toda vez que ele aparece em cena, e com certeza entra para a lista dos melhores personagens tarantinescos.

6º)Roma, Cidade Aberta (1945)

Sinopse:Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. 

Os críticos de ontem e hoje definem  Roma, Cidade Aberta como um filme mais capitado do que representado. Roberto Rossellini fez o primeiro longa do chamado neorrelismo Italiano onde ele simplesmente filmou os efeitos que a Itália sentiu durante a guerra. Numa Roma devastada pela chegada  das tropas aliadas, em 1945, o cineasta, com uma câmera na mão  e restos de negativo que não seriam utilizados, filmou uma trama fictícia  inspirada em fatos verídicos  mostrando a força do povo contra a ocupação alemã. Usando atores amadores, rodado nas ruas, sem nenhum retoque, Rossellini criou imagens cruas, sujas, retratando uma realidade de material pessimista e que jamais foi visto anteriormente no cinema.
O impacto   foi tão arrasador, que o cineasta passou a ser cultuado por uma série de realizadores ao redor do mundo como Jean Luc Godard. Roma, Cidade Aberta foi uma experiência inovadora  para as plateias que estavam acostumadas ao cinema plástico norte americano. Rosseline, mais radical que Vitorio De Sica (O Ladrão de Bicicleta, de 1948), menos preso a dramaturgia e ás facilidades que um ator pode carregar no rosto, radicalizaria esse procedimento naquele que é o mais neo-realista dos filmes Alemanha ano Zero (1948), em que a desgraça de um menino perambula por uma Berlim destruída é filmada como um documentário de observação.
Mais tarde faria trabalhos extraordinários, menos ou mais encenados, como Stromboli (1950) e a obra prima viagem a Italia (1954), ambos estrelados por Ingrid Berman, sua esposa. Mas a imagem ficou na historia do cinema  é a de Anna Magnani caindo na rua, abatida por soldados alemães, em Roma, Cidade Aberta. 

7º) O Pianista (2002)

Sinopse: O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. 

Talves um dos melhores filmes do diretor Roman Polanski e um dos melhores ao retratar o horror do holocausto. Devido ao fato de sua mãe ter morrido no gueto na época, era óbvio que o diretor faria um filme como esse só que ninguém imaginava que faria de maneira tão fantástica. Adrien Broody (King Kong) levou um merecido Oscar por seu ótimo desempenho como judeu que sobrevive graças ao seu talento com o piano. Indispensável para qualquer cinéfilo.

Curiosidades: O Pianista Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator (Adrien Brody) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e Melhor Edição.Roman Polanski não compareceu na entrega do Oscar para receber seu prêmio de melhor diretor pelo O Pianista. Desde final dos anos 70 ele está fora dos EUA devido a acusação contra ele de estupro a uma menor de idade, se ele voltasse para lá seria preso.

8º) Casablanca (1942)

Sinopse: Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.

Clássico dos clássicos de 1942, o filme possui um dos finais mais conhecidos da historia. Cinema do mais alto nível, romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor filme, roteiro adaptado e direção.

Curiosidades: Durante a seqüência em que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.Casablanca custou US$ 900 mil aos cofres da Warner Bros. Sua estréia estava inicialmente prevista para junho de 1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner resolveu por lançar o filme imediatamente.

9º) Dunkirk (2017)

Sinopse:Durante a Segunda Guerra Mundial acontece a Batalha de Dunquerque. É nessa cidade da França que forças britânica e francesa são encurraladas pelos alemães. Dessa forma entra em ação a Operação Dínamo, que visa evacuar pelo mar mais de 300 mil soldados.

Em certa ocasião eu estava assistindo a uma entrevista de Steve Spielberg e da qual ele reconheceu que boa parte do sucesso do seu clássico Tubarão se deve a sua trilha sonora composta pelo compositor John Williams. Há filmes que sobrevivem com o tempo, mas não somente graças ao elenco pela história, mas sim graças a sua parte técnica e que, na maioria das vezes, a trilha sonora se destaca e dando alma a obra. Dunkirk, talvez venha a ser lembrado, não só como mais um ótimo filme de Christopher Nolan (Cavaleiro das Trevas), mas como também pela sua trilha que eleva o seu filme em uma potência máxima sem precedentes.
Baseado em fatos verídicos, o filme se passa no início da Segunda Guerra Mundial, onde acompanhamos 300 mil soldados (ingleses e franceses) isolados em uma praia da cidade de Dunkirki e esperando por resgate. O problema é que eles são encurralados pelo exército alemão e eles não tem como retrocederem para a cidade ou avançarem para o mar. Cabe ajuda que vem, tanto pelo mar, como também pelo ar, para contornar essa situação e salvar então o maior número de vidas possíveis. 
Leia a minha crítica completa sobre o filme clicando aqui. 

10º) A Um Passo Da Eternidade (1953)

Sinopse: Em 1941, Robert E. Lee Prewitt (Montgomery Cliff) pede transferência do exército e vai parar na base militar de Schofield, no Havaí. Seu novo capitão, sabendo que ele é um exímio boxeador, deseja que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele se recusa terminantemente. Irritado, o capitão consegue que seus subordinados transformem a vida do novo recruta em um inferno.

Baseado no Best Seller de James Jones, o filme reproduz com categoria o clima da época e se tornou um dos grandes clássicos do cinema americano. Conquistou oito Oscar, incluindo melhor filme, diretor, atores coadjuvantes (Reed e Sinatra, este no papel que reergueu sua abalada carreira), roteiro adaptado, fotografia, som e montagem. Inesquecível a cena de amor na praia reunindo Kerr (em um papel recusado por ninguém menos que Rita Hayworth e Joan Crawford) e Lancaster.

Curiosidades: A atriz Joan Crawford recusou-se a participar de A um Passo da Eternidade por ter odiado os figurinos do filme.Na época do lançamento de A um Passo da Eternidade surgiu um rumor de que todas as cenas em que o ator George Reeves aparecia foram retiradas do filme na edição final, já que nas pré-estréias realizadas o público o reconhecera como sendo o intérprete do Superman na TV. De acordo com o diretor Fred Zinnemann, o roteirista Daniel Taradash e o diretor-assistente Earl Bellamy, tais rumores são falsos e todas as cenas gravadas por Reeves foram incluídas no filme.

Mais informações sobre o curso cliquem aqui. 


Cine Dicas: Estreias do final de semana (13/09/18)

O Banquete 

Sinopse: No fim da década de 1980, apesar de ter retornado à democracia, o Brasil ainda vive uma época de extrema instabilidade política e incerteza geral. Em meio a este clima de desconfiança, uma jornalista descobre segredos podres sobre o presidente do país, que ameaçarão ainda mais o frágil equilíbrio da nação.

Carnívoras 

Sinopse: No início de seus trinta anos, Mona (Leïla Bekhti) tenta decolar como atriz. O tempo passa e as propostas não chegam. Com poucos recursos, ela é forçada a morar com Sam (Zita Hanrot), sua irmã mais nova. Sam é uma atriz e compartilha sua vida com Manuel (Bastien Bouillon) e seu filho. Esta é a vida que Mona cobiça tanto, Sam já não a apoia e afunda em sua neurose, deixando o lugar para a irmã mais velha existir, redefinir sua vida e suas prioridades, seja qual for o preço.

Hotel Artemis 

Sinopse:Num futuro próximo, no subsolo de um hospital em Los Angeles, os criminosos mais sinistros da cidade recebem cuidados especiais. A enfermeira (Jodie Foster), que controla o lugar, acaba descobrindo que um de seus pacientes está lá para cometer um assassinato.

O Paciente: O Caso Tancredo Neves 

Sinopse: Os últimos dias da vida de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil, eleito pelo colégio eleitoral no Congresso Nacional, depois da ditadura militar. Toda a expectativa da população brasileira e a doença de Tancredo, que depois de 39 dias de internação, morreu no dia 21 de abril de 1985, nunca sendo empossado.

O Predador

Sinopse: Uma perseguição entre naves alienígenas traz à Terra um novo predador, que acaba sendo capturado por humanos. Antes disso, ele tem seu capacete e bracelete roubados por Quinn McKenna (Boyd Holbrook), um atirador de elite que estava em missão no local onde a nave caiu. 

Fantástica

Sinopse: O mundo animado de Middle Kingdom está em perigo, pois um grupo de ladrões de elite é enviado ao local para roubar o Tesouro Dourado, item precioso que precisa ser mantido ali. Para evitar tal ameaça, a robô Coco se junta aos irmãos Boonie Bears, ao caçador Vicky e a uma guerreira da floresta para impedir os avanços dos criminosos e salvar seu lar da destruição total.

O Homem que Parou o Tempo 

Sinopse: Após dedicar anos de sua vida ao estudo de física quântica, relatividade e fenômenos atemporais, João (Gabriel Pardal) decide, finalmente, botar seu ousado plano em prática: conseguir parar o tempo. Mas para realizar os experimentos que precisa, ele terá que embarcar em uma solitária viagem sem volta, que o isolará de sua família e amigos, trazendo graves consequências a seu estado mental.

Limites 

Sinopse: Laura (Vera Farmiga) é uma mulher que busca viver uma vida tranquila e que faz o possível para ajudar as pessoas. No entanto, seus desejos e sua generosidade característica entram em conflito quando ela precisa levar Jack (Christopher Plummer), um homem que é seu pai e também é um criminoso, em uma viagem de carro do Texas até a Califórnia. Os dois e Henry, filho de Laura, que também vai junto, vão aprender da maneira mais confusa e difícil o que significa ser uma família.


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Cine Curiosidade: Projeto A Donzela da Torre


O curta-metragem A Donzela da Torre é um projeto ficcional de até 20 minutos que aborda a história de Bete, uma jornalista que se descobre portadora de Alzheimer. Bete vive imersa nas fortes memórias que viveu no Regime Militar em seus anos como jornalista e tenta evitar que elas passem por um processo de morte. A realidade e o onírico se misturam no seu dia-a-dia mas Bete já não se esforça para diferenciar o que é real ou não. O cotidiano de Bete é uma consequência do efeito colateral dessa ação política. A personagem de Bete teve como inspiração, uma grande mulher resistente ao Regime Militar, Rose Nogueira. O filme é introspectivo e flerta com os gêneros drama, suspense e terror psicológico.

Estamos em processo de financiamento coletivo e oferecendo recompensas diferentes para quem nos ajudar! Vem checar o nosso catarse em www.catarse.me/adonzeladatorre e deixar uma contribuição! 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: O Orgulho

Sinopse: Neila Salah é uma jovem que cresceu em Creteil e sonha em ser advogada. Desde o primeiro dia de aula na renomada Faculdade de Direito de Paris, ela se depara com Pierre Mazard, um professor conhecido pela sua má conduta que, para se redimir, aceita ser seu mentor em um concurso. Porém, ambos precisam enfrentar seus preconceitos.

O diretor Yvan Attal nasceu em Tel Aviv, em 4 de janeiro de 1965. Seus pais são judeus argelinos franceses e ele cresceu nos arredores de Paris. Yvan também é ator e sua estreia atuando foi em Un monde sans pitié, de Éric Rochant (1989), cujo desempenho lhe valeu o prêmio “Cesar”, de Ator Mais Promissor. Seu primeiro longa como diretor foi Ma femme est une actrice (2001), co-estrelando Charlotte Gainsbourg, (atriz e cantora anglo-francesa), sua companheira na vida real, com quem tem dois filhos.
O filme O Orgulho coloca em pauta um assunto  polêmico que é o racismo, assunto difícil de se lidar, principalmente na Europa de hoje e de países que se dizem não ter racismo como no caso aqui no Brasil. A atriz Camelia Jordan (vem de família de argelinos) faz o papel da estudante de direito Neila Salah. É uma boa atriz e cantora pop, trazendo em seu  currículo vários créditos por seus trabalhos, além do prêmio de atriz revelação pelo filme.
Neila vive com a mãe e a avó num prédio modesto nos arredores de Paris. Ela está decidida a se tornar advogada e por isso se inscreve na Universidade de Paris, mas chega atrasada logo no primeiro dia e sofre o ataque de um professor veterano, que é interpretado com maestria  por Daniel Auteiul que, atualmente, é um dos maiores atores franceses. Daniel está impecável como o professor racista e e pouco sociável.  Ele a ofende e isso provoca uma reação negativa dos alunos e dos outros professores. Para não ser despedido, tem que enfrentar um desafio: ensaiar a moça e lhe ensinar todos os truques da profissão.
O Orgulho tem momentos criativos e revela, de forma inteligente, denúncias sobre problemas com relação ao preconceito que ainda persiste em viver no nosso mundo contemporâneo. 

Em Cartaz: Sala Paulo Amorim. R. dos Andradas, 736 - Centro de Porto Alegre. Horário: 15h15min. 


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Cine Dica: Camocim estreia no CineBancários dia 13 de setembro

Filme pauta dualidade política no interior de Pernambuco em tempos de eleição



CAMOCIM”, de Quentin Delaroche, é o lançamento de setembro da Sessão Vitrine Petrobras., com estreia dia 13 próximo, na sessão das 17h no CineBancários. O longa mostra a dualidade partidária da cidade de Camocim de São Félix, interior de Pernambuco, em época de eleições. Dois líderes políticos disputam a vaga na Prefeitura enquanto seus cabos eleitorais organizam toda a campanha na cidade.

O protagonismo fica por conta de Mayara Gomes, cabo eleitoral e amiga de César Lucena, candidato a vereador. A jovem de 23 anos luta politicamente por um futuro melhor para sua cidade e para todos que nela habitam. Segundo ela, o filme é importante pois debate as eleições e a visão do que os candidatos podem fazer a favor da população. “Para mim, é muito gratificante participar do filme e ver que o espectador respeita minha forma de dialogar, construir ideias e debater política”, completa.

Para Delaroche, a crise política atual é generalizada. “Cada vez mais, a descrença e desconfiança dos cidadãos pela política e por seus representantes é flagrante. Acho que hoje é necessário dar voz a uma juventude que não se rendeu. Uma juventude que ainda é um pouco inexperiente, mas que acredita em seu poder de ação sobre o mundo, e que segue lutando por seus direitos”, diz.
O diretor conta ainda sobre o processo de criação de "CAMOCIM"“Foi no ano de 2014 que pisei pela primeira vez em Camocim de São Félix. Fazia uma pesquisa em cidades no interior do Nordeste. Logo me impressionei com presença da política em todas as conversas e como ela rege a vida cotidiana. No município de Camocim, esse aspecto ganhou evidência. Ainda recentemente, as campanhas políticas lá eram a base de sangue, suor e lágrima, literalmente. As numerosas conversas com moradores me faziam arrepiar, tendo a impressão que ouvia uma radionovela de faroeste. Decidi filmar Camocim durante a campanha municipal para retratar as relações de poder patriarcais e abordar o processo de modernização do interior do Nordeste”, completa.


SINOPSE


A cada quatro anos, o cotidiano calmo e tranquilo de Camocim de São Félix, pequena cidade do interior do Pernambuco, é chacoalhado. Durante a campanha municipal, a cidade se divide em duas, e todas as vidas parecem orbitar em torno da política. No meio deste mercado eleitoral, Mayara, 23 anos, tenta fazer uma campanha “limpa” para eleger seu candidato e amigo César.


LISTA DE FESTIVAIS

51º Festival de Brasília
X Janela Internacional de Cinema do Recife
41ª Mostra Internacional de Cinema
21ª Mostra de Cinema de Tiradentes
7º Olhar de Cinema
4ª Mostra Retrospectiva/ Expectativa do Cinema do Dragão
Vencedor do « Encuentro Award » no Miami Film Festival 2017
Festival de Málaga 2018



FICHA TÉCNICA

Com: MAYARA GOMES e CÉSAR LUCENA
Direção, Fotografia e Montagem: QUENTIN DELAROCHE
Produção: DORA AMORIM, THAÍS VIDAL, QUENTIN DELAROCHE
Co-produção: JULIE GUESNON AMARANTE, JUSTINE HENOCHSBERG
Som, Mixagem e Trilha Original: NICOLAU DOMINGUES
Assistente de Direção: VICTORIA ÁLVARES
Argumento: FELLIPE FERNANDES, QUENTIN DELAROCHE
País: Brasil
Ano: 2017
Duração: 76


Sobre o DIRETOR


Quentin Delaroche dirigiu os filmes “Marie, the cancer tamer” (53’, 2016) e “Nomad’s Land” (52’, 2014). “Camocim” é seu primeiro documentário produzido no Brasil. Em 2018, dirigiu o longa-metragem “Bloqueio”, selecionado na competição do 51º Festival de Brasília. Quentin trabalha também como montador e operador de câmera para o cinema e a televisão.



Grade de Horários do CineBancários:
De 13 a 19 de setembro:



Dia 13/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem



Dia 14/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem



Dia 15/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem



Dia 16/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem



Dia 18/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem



Dia 19/9:
15h: Ferrugem
17h: Camocim
19h: Ferrugem




Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.




C i n e B a n c á r i o s 


Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204