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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Cine Dica: ‘A Rosa Azul de Novalis’ , estreia no CineBancários no dia 19 de dezembro na sessão das 19h


Após passar pela seleção oficial dos festivais Berlinale, Cinéma du Réel, Indie Lisboa, e ter sido eleito Melhor longa-metragem da competitiva nacional do XV Panorama Internacional Coisa de Cinema, A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro, será exibido no Festival do Rio, que acontece entres os dias 09 e 19 de dezembro, no Rio de Janeiro.
Com distribuição da Sessão Vitrine e produção da Carneiro Verde Filmes, o longa apresenta Marcelo (Marcelo Diorio), um homem que vive relembrando o passado, inclusive outras encarnações. Numa delas, diz ter sido o poeta alemão Novalis, que dedicou a vida em busca de uma mítica rosa azul.
A partir de Marcelo, seus dilemas e suas buscas, os diretores pretendem chamar atenção para o ânus, tornando esse buraco, considerado obscuro, o ponto de partida para a compreensão do personagem. “Colocar o cu em evidência nos parece essencial, uma vez que em 8 países o sexo anal pode levar à pena de morte e em mais de 80 países à prisão perpétua. Sem embargo, o cu é um centro produtor de excitação e prazer, é uma fábrica de reelaboração do corpo e de suas perspectivas, pois ele não está destinado a reprodução humana, colocando o sistema tradicional da representação sexo/gênero abaixo. O cu é democrático, todos podem acessá-lo, afinal, cada um tem o seu”, explicam os diretores.
A proposta dos realizadores foi fazer um filme com um personagem e não sobre um personagem, abordando todos os aspectos deste, não apenas o seu lado “bonito”. Vinagre e Carneiro comentam o processo criativo, ‘Nosso trabalho parte sempre de uma realidade, para recriá-la, transformá-la em algo que de alguma forma possa colocar o espectador em xeque sobre algumas questões geralmente consideradas tabu, e ao mesmo tempo muitas coisas são também colocadas em xeque para o personagem que atua como si mesmo, e para nós, que dirigimos. Há sempre uma jornada de autoconhecimento. Não à toa, todos os nossos filmes tematizam traumas, e são extremamente falados, como numa sessão de psicanálise. A Rosa Azul de Novalis não foge disso’.

Sinopse
Marcelo, um dândi de cerca de 40 anos, possui uma memória inigualável. Revive lembranças familiares em sua cabeça e tem recordações de suas vidas passadas. Em uma delas, foi Novalis, poeta alemão que perseguia uma rosa azul. E nessa vida atual, o que Marcelo persegue?


Fica técnica
Brasil, 72 min. I indicação: 18 anos
Direção: Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro
Elenco: Marcelo Diorio, Majeca Angelucci, Marcos Hermanson Pomar, Thais de Almeida Prado, Estela Lapponi, Beatriz Pomar, Rafael Rudolf e Christian Sedemaka
Roteiro: Gustavo Vinagre e Marcelo Diorio
Produção: Rodrigo Carneiro e Gustavo Vinagre
Produção de set: Edson Costa
Assistente de Direção: Beatriz Pomar
Fotografia: Bruno Risas
Assistente de Fotografia: Wilssa Esser
Som Direto: Ruben Valdés
Microfonista: Rodney Blanco
Música: Dominico Scarlatti - Fandango
Direção de Arte: Gabriel Pessoto
Figurino: João Marcos de Almeida
Maquiagem: Alma Negrot
Edição: Rodrigo Carneiro
Efeitos: Paulo Bueno e João Marcos de Almeida
Correção de Cor: Natalia Nora Martínez
Preparação de elenco: Gilda Nomacce
Arte do cartaz: Gabriel Pessoto
Design do cartaz: João Marcos de Almeida
Tradução para o inglês: Adriana Davanzzo
Biografia dos diretores
Gustavo Vinagre graduou-se em Letras pela USP. É formado em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, Cuba. Dirigiu os filmes: Dykeland (2009), parte do longa Fucking Differente, Filme para Poeta Cego (2012), La Llamada (2014), Nova Dubai (2014), Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos (2016) e Filme Catástrofe (2017) - 28º Festival Internacional de Curtas de São Paulo.
Rodrigo Carneiro é licenciado em história pela Universidade Federal de Ouro Preto. Se formou em montagem no curso regular da Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba - EICTV. Foi pesquisador convidado do departamento de cinema da Faculty of Fine Arts da Universidade de Concordia - Montreal. Escreveu e dirigiu os curtas Marília, Microsieverts e Copyleft e o longa “A rosa azul de Novalis”, co-dirigido com Gustavo Vinagre. Editou diversos curtas, médias e longas metragens. Rodrigo é professor de montagem e trabalha como produtor executivo no Prodav das Tvs Públicas Ancine/FSA/EBC.

SOBRE A SESSÃO VITRINE
Projeto de distribuição coletiva que lança um filme por mês, com sessões diárias e ingressos de valor reduzido, promovendo debates e maior acessibilidade aos filmes. Realizado pela Vitrine Filmes, destaca-se por sua preocupação em fomentar a formação de público e por uma curadoria que zela pelo fortalecimento de um audiovisual descentralizado. São lançados pelo projeto, simultaneamente nos cinemas e nas plataformas digitais, filmes realizados em diferentes estados, de diversos gêneros narrativos, que apresentam temáticas plurais e afirmativas. Dessa maneira, vem se consolidando como um projeto que atua na construção de um cinema diversificado.

Assessoria de Imprensa
Mariana Ribeiro – mariana@vitrinefilmes.com.br
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