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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: Além da escuridão - Star Trek


Sinopse: Quando a tripulação da Enterprise é chamada de volta para casa eles descobrem que uma força incontrolável de terror dentro da própria organização destruiu a frota e tudo o que ela significava deixando nosso mundo em estado de crise. Com questões pessoais a resolver Capitão Kirk lidera uma caçada ao homem que representa uma arma de destruição em massa localizado em uma zona de guerra. Enquanto nossos heróis se veem em um épico e mortal jogo de estratégia o amor será desafiado amizades serão desfeitas e sacrifícios serão feitos pela única família de Kirk: sua tripulação.

Um dos maiores charmes de Star Trek, tanto da série clássica, como também dos filmes que foram lançados nos anos 80, é que eles nunca se prendiam em um verdadeiro show de efeitos visuais, mas sim numa boa historia que fazia a gente se entreter e ter boas doses de reflexão. Não que a nova versão comandada por J.J. Abrams se entregue por completo em um turbilhão de efeitos especiais, mas às vezes parece que o cineasta está preocupado caso o cinéfilo estiver se entediando na poltrona e é ai então que a ação corre solta. Bom exemplo é abertura, em que mais parece um ato final emocional onde tudo parece estar perdido para nossos heróis, para somente então todos se encontrarem sãos e salvos na nave.
Mas é interessante observar que Abrams parece querer fazer um filme para os dois públicos: para aqueles que querem curtir um show de luzes do começo ao fim, e para aqueles que procuram uma trama, que não só remete aos melhores momentos de toda a franquia, como também é uma carta de boas vindas para aqueles que nunca pisaram nesse universo. Portanto é de se tirar o chapéu para o cineasta, quando ele usar artifícios, formulas e idéias já vistas nos filmes anteriores e tornar tudo novo, mas ao mesmo tempo extremamente familiar para os velhos fãs. Esses últimos, por exemplo, irão se deleitar com as referencias aos montes que esse filme tem, com relação Á Ira de Khan, que até hoje é disparado o melhor filme de todo o cine serie e era questão de tempo, para que o cineasta retornasse aquela trama e trouxesse certos personagens que marcaram uma geração.
Certo, não precisa ser gênio para adivinhar o obvio: Khan, o grande vilão de toda saga de Star Trek realmente voltou nesta nova versão e interpretado com intensidade por Benedict Cumberbatch, onde ele consegue passar uma irá infinita no que fala e no que transmite em seus olhos, mas que ao mesmo tempo consegue passar um autocontrole e que nos faz até mesmo compreender suas ações terroristas, mesmo elas sendo tão erradas. Sendo assim, o que temos é uma trama que brinca com os destinos de todos os personagens, pois em outra realidade eles já haviam se confrontado e novamente (mesmo numa versão alternativa) eles se chocam para se digladiarem novamente. Tanto Kirk como Spock se colocam em linha de fogo, testando as suas próprias condutas, lealdade e seus próprios destinos. Kirk por exemplo tem a chance de se redimir com o seu passado (o teste kobayashi maru diz algo?) e faz com o que seu destino e de Spock mudem, mas que ao mesmo tempo soa extremamente familiar para os velhos fãs.
Com um ato final cheio de ação, efeitos visuais e momentos imprevisíveis, Além da escuridão - Star Trek pode até desagradar aqueles que não estão procurando um verdadeiro show de luzes, mas não irá desapontar aqueles que buscam o calor humano dos personagens e que existe do começo ao fim da trama. Pois quando se é feito com amor, sempre se tem um bom gosto e Abrams não quer mudar esse tempero.

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2 comentários:

renatocinema disse...

Boa história é fundamental........amei a versão clássica e gostei do primeiro filme da nova visão.

O segundo estou curioso.

abs

Marcelo Castro Moraes disse...

Vá e assista sem medo.