Sinopse: Mil anos após um
cataclisma obrigar os seres humanos a se retirar do Planeta Terra a Nova Prime
se tornou o novo lar dos humanos. O lendário general Cypher Raige retorna para
sua família depois de uma longa ausência servindo o governo agora preparado
para cumprir seu dever de pai de Kitai de 13 anos. Quando uma tempestade de
asteroides prejudica a nave de Cypher e Kitai eles caem em um Planeta Terra
perigoso e sem vida.
O grande mal dessa ficção é
o fato de reunir dois mundos problemáticos: de um lado tem o cineasta M. Night
Shyamalan, que após o fenômeno O Sexto Sentido, foi perdendo o prestigio
gradualmente em cada obra sua e piorando cada vez mais a situação a partir do
momento que ingressou em super produções como O Ultimo Mestre do Ar. Do outro,
temos um pretensioso Will Smith, que
desde A Procura da Felicidade, quer porque quer interpretar sempre um
personagem que vence as dificuldades a todo o custo e sempre estando ao lado do seu filho, o
também ator Jaden Smith.
Na reunião desses dois
grandes egos, poderias se render uma verdadeira bomba, mas até que não é de
todo o mal. Embora com inicio de filme que da a sensação de que há algo que já
vimos antes, o roteiro ganha pontos ao se concentrar na relação problemática de
pai e filho, em vez de explorar mais aquele universo futurístico. Curiosamente,
a sensação que da que estamos assistindo há uma obra com duas visões diferentes.
O que não é muita surpresa, já que o roteiro é da própria autoria de Smith, mas
num determinado momento a gente consegue ver a mão de Shyamalan em determinadas
cenas, principalmente quando o jovem protagonista tem o seu primeiro encontro
com uma misteriosa criatura alienígena dentro da nave.
Logicamente o filme prende a
atenção do espectador, no momento em que a dupla central se vê presa numa terra
futurística, mas ao mesmo tempo cheia de vida, porém selvagem. Embora tenha
nascido através de uma solução forçada, a separação de pai e filho na floresta
se torna essencial, para a construção de uma nova relação dentre eles mesmo na
distancia. Infelizmente os momentos em que o jovem Smith encara certos perigos
na mata acabam não sendo muito convincentes, que por vezes soa forçado demais,
ou por esses momentos possuírem efeitos visuais não muito caprichados.
O único momento que
realmente nos convence e nos faz temer pelo seu destino, é quando ele novamente
ele encara a criatura vista dentro da nave. Mas é ai que a porca torce o rabo,
pois Shyamalan novamente vem com o seu típico final surpresa, já bem desgastado
e que lembra por demais até mesmo o seu filme Sinais de 2002. Com isso, o filme
se encaminha com minutos dos mais previsíveis, mas ao mesmo tempo esperados
para aqueles que estavam assistindo do começo ao fim. Meu conselho é assistir a
esse filme com a mente aberta e sem exigir muito dele, pois até quem sabe, possa
futuramente a vir se tornar um pequeno Cult.
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