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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Cine Dica: Capitólio Em Cena e Tela Indígena (11 a 23 de setembro)

CAPITÓLIO EM CENA E TELA INDÍGENA SÃO DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO DA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
ISABELLE HUPPERT, ATRIZ ETERNAMENTE

De 11 a 23 de setembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras e o Porto Alegre Em Cena apresentam a mostra Capitólio em Cena, com uma seleção de filmes que dialogam com a programação do Festival Internacional de Artes Cênicas de Porto Alegre. Entre os destaques, há a sessão comentada de Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, com a presença dos atores Olivia Corsini eSerge Nicolai, e exibição especial de O Rei da Vela, de José Celso Martinez Correa e Noilton Nunes. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

A partir de quinta-feira, 13 de setembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras recebe a terceira edição da mostra Tela Indígena, com sessões vespertinas e noturnas comentadas por realizadores de cinema indígena. A programação tem entrada franca.  

III TELA INDÍGENA

A terceira edição da mostra Tela Indígena apresenta sessões especiais e atividades de troca de saberes com pensadores e artistas de vários lugares do Brasil, exposições de arte contemporânea, artesanato e música indígena. A Mostra Tela Indígena apresenta diferentes olhares, experiências visuais, maneiras de fazer cinema e de construir narrativas, refletindo sobre temas contemporâneos junto aos realizadores indígenas convidados. Durante a semana, o audiovisual é ferramenta de diálogo. É como portal que desloca os espectadores a outras perspectivas históricas, artísticas, políticas. Uma abertura a outros mundos possíveis. Todas as sessões e atividades têm entrada franca. Confira a programação completa no site da mostra: https://www.mostratelaindigena.com.br/


CAPITÓLIO EM CENA

Em busca de uma cidade culturalmente efervescente, o Porto Alegre em Cena também realiza parcerias pensando nos amantes das telonas. Em conjunto com a Cinemateca Capitólio Petrobras, apresentamos uma mostra de cinema, paralela à programação de teatro – música e dança – a qual dialoga com a curadoria do festival. O valor do ingresso para as sessões da mostra Capitólio Em Cena é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. A programação tem o apoio da Embaixada da França, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, e do Institut Français


FILMES

O REI DA VELA
Brasil, 1982, HD, 160.
de José Celso Martinez Correa e Noilton Nunes

Filmagem da montagem histórica da peça de Oswald de Andrade, onde milionários decadentes, filhos depravados, capitalistas corruptos e implacáveis são os personagens interpretados pelo Grupo Oficina, em uma célebre apresentação teatral realizada no ano de 1967, gravada fundamentalmente em 71 e lançada mais de dez anos depois

OLMO E A GAIVOTA
Brasil, Dinamarca, 2015
de Petra Costa e Lea Glob
Com Serge Nicolai, Olivia Corsini, Shaghayegh Beheshti/85. DCP

Uma atriz de teatro se prepara para um novo papel e descobre que está grávida. Determinada a continuar trabalhando, seu desejo de liberdade entra em conflito com as limitações do seu corpo, especialmente quando sua gravidez se vê ameaçada.

INSOLAÇÃO
Brasil, 2009
de Daniela Thomas e Felipe Hirsch
Com Paulo José, Leandra Leal, Maria Luisa Mendonça, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros/ 100. DCP

O filme retrata histórias de amor não correspondido. Em uma cidade vazia, jovens e idosos confundem a febre da insolação com o nascimento delicado da paixão e vagueiam procurando o amor.

SEVERINA
Brasil-Uruguai, 2018
100 minutos, DCP
de Felipe Hirsch

A vida de um livreiro, melancólico e aspirante a escritor, é abalada pelas aparições e desaparições de sua nova musa que rouba na sua livraria. Logo, ele descobre que ela rouba nas livrarias de outros livreiros também. Então, ele começa a viver um delírio amoroso, na fronteira entre a ficção e a realidade. No entanto, quanto mais se aproxima dela, mais indescritível ela se torna: Por que ela rouba e quais são seus valores? Quem é o homem mais velho com quem ela mora? O que é verdadeiro ou apócrifo nessa história? E, além disso, ele enfim conseguirá ocupar um lugar na vida dela, ao mesmo tempo em que se afasta de sua própria vida?

 
ISABELLE HUPPERT, ATRIZ ETERNAMENTE
(Isabelle Huppert, une vie pour jouer)
França, 2001
de Serge Toubiana.
Com Isabelle Huppert. Documentário em cores/52’. DVD

Que se trate de repetições em cena ou em seu camarim, Isabelle Huppert dedica sua vida à interpretação. Esse documentário acompanha seu trabalho cotidiano com Claude Chabrol em uma peça de teatro em Avignon, trabalho que possui sinônimo de solidão. O filme mistura imagens de arquivo, entrevistas recentes da atriz, assim como imagens da entrega do César ou do Palme no Festival de Cannes.


BARBARA
França, 2017
de Mathieu Amalric.
Com Jeanne Balibar, Mathieu Amalric, Vincent Peirani. Drama em cores/97’. HD

Uma atriz, Brigitte, irá interpretar num filme a icônica cantora Barbara. Brigitte trabalha a personagem de Barbara: a sua voz, as músicas e as canções, a imitação dos gestos, as falas. As coisas prosseguem. A personagem vai crescendo dentro dela. Começa mesmo a invadi-la. Yves, o realizador, também vai trabalhando - através de encontros, imagens de arquivo e a música. Parece inspirado por ela... Mas por quem? Pela atriz ou por Barbara?

GRADE DE HORÁRIOS
11 a 23 de setembro de 2018

11 de setembro (terça-feira)
14h - Takara
16h - Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava
18h - Barbara
20h - Insolação

12 de setembro (quarta-feira)
14h - Takara
16h - Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava
18h - Isabelle Huppert, Atriz Eternamente
20h - Olmo e a gaivota, de Petra Costa com comentários dos atores Olivia Corsini e Serge Nicolaï
 
13 de setembro (quinta-feira)
17h - Abertura da Mostra Tela Indígena
19h30 - Sessão de Abertura Ava Yvy Verá - Terra do Povo do Raio

14 de setembro (sexta-feira)
15h - Festa dos encantados + La Canoa de Ulises + O velho e o rio + A Chegada da Bicicleta + Vamos lá, criançada
17h30 - Atividade Arandu Porã e Jykre: sabedoria Mbyá-Guarani e Kaingang
19h30 - Ex-pajé

15 de setembro (sábado)
14h - Atividade para Cineastas Indígenas - Roda de conversa entre produtoras de cinema e diretores indígenas
15h - Sessão Cineastas Guarani Tekoha Ha’e Tetã + Ka’aguy Rupa + Manoá - A lenda das queixadas
17h30 - Atividade "Formas de ser artista"
19h30 - Sessão “o Dilúvio e a Lagarta” Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali + Kakxop Pit Hãmkoxuk Xop Te Yumugãhã (Iniciação Dos Filhos Espíritos Da Terra)

16 de setembro (domingo)
15h - Sessão Terra, cultura e existência: Fantasia de índio + Xeker jeti: Casa dos ancestrais
17h30 - Atividade "Retornar ao território ancestral: perspectivas e experiências de retomadas indígenas" Convidados: Douglas Jacinto da Rosa e André Benites
19h30 - Sessão Pipoca El maíz en tiempos de guerra (88min, Wixárika, Ayuukuj, Tseltales, MEX), de Alberto Cortés

18 de setembro (terça-feira)
14h - Sessão Acessibilidade: Bicicletas de Nhanderú 
16h - Sessão “Índios em Movimento”- Kwanxala - Thunder + Índios no Poder +
Filhos de guerreiros
19h30 Sessão Primavera Indígena - Ara Pyau: A primavera Guarani
 
19 de setembro (quarta-feira)
14h – Divulgação em breve
16h – Divulgação em breve
18h - Barbara
20h - Severina

20 de setembro (quinta-feira)
14h – Divulgação em breve
16h – Divulgação em breve
18h - Insolação
20h - Isabelle Huppert, Atriz Eternamente

21 de setembro (sexta-feira)
14h – Divulgação em breve
16h – Divulgação em breve
18h - Severina
20h - Barbara

22 de setembro (sábado)
14h – Divulgação em breve
16h – Divulgação em breve
18h - Olmo e a Gaivota
20h - Isabelle Huppert, Atriz Eternamente

23 de setembro (domingo)
14h – Divulgação em breve
16h – Divulgação em breve
18h - O Rei da Vela

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Primavera em Casablanca

Nota: filme exibido para associados no último sabado (08/09/18) na Casa de Cultura Mario Quintana de Porto Alegre.  

Sinopse: Cinco histórias separadas, uma ambientada na década de 1980, nas montanhas do Atlas, e as outras nos dias atuais, em Casablanca, Marrocos. No entanto, a distância temporal dessas narrativas não impede que a intolerância, a ignorância e a dificuldade em aceitar as diferenças, sejam as mesmas em todas elas. 

Independente de onde você esteja a política  influencia em parte a sua vida, pois não importa o quão  você irá navegar contra a maré, já que a correnteza um dia irá te pegar. Contudo, as atitudes de uma pessoa, mesmo que de forma irrisória, podem sim fazer a diferença, seja para consigo mesmo ou para as pessoas em sua volta. Primavera em Casablanca é a desconstrução  sobre o mito em que as mudanças da política não nos atinge e de como ela pode sim afetar o nosso percurso da vida.
Dirigido por  Nabil Ayouch (São eles os Cães) o filme conta cinco histórias separadas, sendo que elas são divididas em duas épocas distintas. Uma se passa nas montanhas do Atlas, enquanto as demais se passa nos dias atuais na famosa Casablanca de Marrocos. Não demora muito para nos darmos conta que todas possuem certa ligação em meio as mudanças da realidade de cada um que vai passando.
Embora aparente uma ambição ousada em sua proposta, Ayouch consegue a proeza de fazer com que nos identifiquemos facilmente com os personagens, pois independente deles pertencerem a um país distante, os seus dilemas são universais. Começando a trama nos anos de 1980, o filme toca em questões profundas, que vão desde a questão do aborto, machismo, prostituição, drogas, violência doméstica, preconceito contra artistas, desigualdade social, o embate político com judeus, a revolução política nas ruas, a disputa entre as línguas árabe e berbere, a brutalidade policial, a desilusão dos idosos, a cegueira dos adultos e a indiferença dos jovens.  Em tempos de crises políticas, tanto aqui no Brasil, como também em diversos países do mundo, o filme, portanto, poderia ter sido feito em qualquer outro país e que o resultado teria o mesmo efeito.
Contudo, o cineasta não procura incrementar o efeito borboleta em sua trama como um todo, mas sim fazer com que todos os seus personagens principais tenham o seu começo, meio e fim, independente do ato e consequência dos demais. Infelizmente alguns personagens surgem tardiamente na trama que, embora sejam interessantes, acabam tendo pouco espaço para serem melhores desenvolvidos. Isso não compromete o resultado final das coisas, mas deixando no ar aquele gostinho de quero mais.
Mas embora cada um tenha sua trama distinta uma da outra, Ayouch cria um curioso recurso onde todos os personagens, em seus momentos de maior conflito, acabam fazendo parte de  uma clássica música sendo tocada em cena e tornando esse um dos melhores momentos da trama.  É bem da verdade que a ideia não é nova, principalmente para aqueles que assistiram o já clássico filme Magnólia. Porém, principalmente para aqueles que forem fãs das musicas de Freddie Mercury, a cena se torna mais do que bem vinda. 
Mas talvez o ápice da obra talvez se encontre nos momentos em que o filme presta uma homenagem ao clássico Casablanca de  Michael Curtiz. Logicamente ouviremos a famosa “As Time Goes By”, mas não espere um endeusamento com relação a obra, mas sim uma desconstrução da alienação social, sendo uma versão idealizada e que não corresponde em nada às contradições da sociedade local.  O ato final, portanto, dá lugar ao mundo real de Marrocos, enquanto a fábula criada pelo clássico, por mais que ele seja importante, fica de lado e até mesmo para ser questionado.
Primavera em Casablanca é um mosaico de atos e consequências nas vidas das pessoas com relação as mudanças politicas, mesmo quando elas se encontram em segundo plano da trama.


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Cine Curiosidade: Documentário "O protagonismo das mulheres no basquete feminino" estréia em São Paulo com a presença das jogadoras e da atriz internacional de cinema Cris Lopes

Filme traz depoimentos de ex-jogadoras, que hoje têm entre 70 e 80 anos, resgatando um capítulo da história dos times de basquete feminino sorocabano com diversos troféus. Produção de Angeles Paredes Torai e Direção do cineasta Cleiner Micceno.

O documentário resgata uma história importante para o cenário esportivo feminino nacional com atletas que eram escaladas para os principais times de São Paulo e dos campeonatos nacionais de basquete: um capítulo quase esquecido da história é relembrado no documentário “O protagonismo das mulheres no basquete feminino de Sorocaba – 1949 a 1970” lançado esta semana com exibição no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba no estado de São Paulo.

Idealizado pela produtora e pesquisadora Angeles Paredes Toral, o filme é resultado final do projeto contemplado no edital de 2017 da Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc). Com direção de Cleiner Micceno, e 60 minutos de duração, o filme conta a história das integrantes da equipe feminina de basquete da cidade, que entre as décadas de 1950 e 1960 conquistaram títulos estaduais e nacionais, além de participações na Seleção Brasileira, em jogos no Peru, Chile e na Tchecoslováquia. O roteiro final de Angeles Paredes e do Diretor do documentário Cleiner Micceno que estimava 40 minutos de duração, comenta Cleiner: "O viés feminino e as discussões sobre o papel da mulher no esporte é bastante discutido no doc e foi resolvido na edição. Extendi o roteiro para uma hora de duração pois achei importante ressaltar e discutir ao máximo essa questão do papel da mulher no esporte e da busca por igualdade que mesmo em 2018, ainda é um tema recorrente e necessário." 
O documentário reúne depoimentos das próprias ex-jogadoras, que hoje têm entre 70 e 80 anos de idade, como Isabel Negretti, Ritinha (Rita de Cássia Oliveira: capitã da equipe brasileira que ganhou o mundial da época; Benedita Analia Bastos, Hermelinda Ruberti, Neide Sagges, e demais entrevistadas: Maria Aparecida Comitre, Dagmar Zoppa, Leila Buffalo, Angela Maria Buffalo, Vania Hernandez de Souza, Fabiana Oliveira, Solange Guerra Bueno, Doraci Sola Galera, e atletas de gerações mais novas e de outras modalidades, bem como de familiares, amigos e jornalistas esportivos: “A ideia foi homenagear essas meninas, para que as novas gerações conheçam, já que foi um período importante para a história de Sorocaba e é muito pouco divulgado. Elas são verdadeiras lendas e merecem esse reconhecimento”, defende a produtora. Angeles destaca que o filme também mostra as conquistas das atletas fora das quadras, sendo o basquete um pano de fundo para a luta feminista: “O documentário tem outras camadas que vão além da história do esporte. Tem um viés feminista, porque fala de uma época que as mulheres não podiam nem usar shorts. A maioria das famílias eram contra e mesmo assim elas mostraram o protagonismo e elevaram o nome de Sorocaba”, comenta.
Diversos convidados marcaram presença na estréia do documentário entre eles: as convidadas VIPS: as Jogadoras protagonistas das seleções de basquete da época; o cineasta diretor do documentário Cleiner Micceno e a Produtora idealizadora Angeles Paredes; o diretor de cinema Rodney Borges e a convidada especial a atriz internacional de cinema Cris Lopes que fez sessão de fotos com todas as jogadoras e convidados que estiveram presentes e a jogadora Neides Sagges do time de 1954 que autografou o DVD do filme para a atriz. Cris Lopes que está promovendo a campanha "MAIS AMOR, CARINHO e RESPEITO com NOSSAS MULHERES" no Brasil e na Argentina com exibição de filme e debate do tema em festivais de cinema, comenta: "Ouvindo os depoimentos do documentário destas grandes mulheres atletas totalmente a frente de seu tempo, determinadas e vencedoras lutando desde os anos 40 com os preconceitos da sociedade e escreveram uma história de sucesso e orgulho para nós mulheres, me senti ainda mais inspirada em continuar levando para diversas cidades do Brasil e exterior, os eventos que estou realizando sobre a Valorização da Mulher para conscientização da sociedade que somos guerreiras e devemos ser reconhecidas e respeitadas. #IGUALDADE!" Cris Lopes, atriz de cinema.
Antes da exibição do filme, o público conferiu a exposição de troféus e fotos das equipes femininas no local da exibição do filme. A mostra reúniu peças de coleções particulares e do acervo do Ginásio de Esportes Gualberto Moreira que, segundo a produtora, foram cedidas pela Secretaria de Esportes (Semes).
Como contrapartida do projeto, contemplado na Linc com R$ 56.580,00, as cópias físicas do filme, em DVD, foram confeccionadas e estão sendo distribuídas a instituições de ensino. Além disso, a equipe responsável pelo filme realizará oficina de fotografia e vídeo para adolescentes. A equipe realizadora do filme, além da produtora cultural Angeles Paredes e do diretor Cleiner Micceno, é completada por Alexandre Machado (fotografia) e Lívia Gusmão (som direto).

Curtir Fan Page sobre "Valorização da Mulher" (entrevistas Brasil/exterior com atriz de cinema Cris Lopes):  www.facebook.com/crislopesoficial
Crédito FOTOS: MULHERES: (à esquerda) atriz Cris Lopes, jogadora 1954: Neide Sagges (ao centro), jogadora da nova geração: Fabiana Oliveira
  DIRETORES: (à esq) Rodney Borges, cineasta Cleiner Micceno e produtora Angeles Paredes(a dir); (ao centro): atriz Cris Lopes
 JOGADORAS e CONVIDADOS: ESTRÉIA: (à esq) Jogadoras, cineasta Cleiner Micceno e produtora Angeles Paredes e atriz Cris Lopes (ao centro)
 Divulgação:  Brasil/Portugal/Argentina/Canadá/USA/Japão: IMPRENSA CL: (5511) 3582.7654/3835.7205 
 Entrevistas:(5511) 99653.0651.  email: imprensacl@terra.com.br 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Cine Dicas: Estreias do final de semana (06/09/18)

Alfa 

Sinopse: Alfa tem como protagonista um jovem que, após cair de um penhasco e se perder da sua tribo, precisa sobreviver em meio a paisagens selvagens e encontrar o caminho de casa. Atacado por uma matilha, ele consegue ferir um dos lobos, mas decide não matar o animal. O jovem cuida dele e os dois começam uma relação de amizade.

A Freira

Sinopse: Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre assombrado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha.

A VIDA EM FAMÍLIA

Sinopse: Na aldeia esquecida por Deus de Desperata, no sul da Itália, o prefeito Filippo Pisanelli tem plena certeza de que está na profissão errada. Para aliviar sua depressão, usa seu amor pela poesia para dar aulas acaloradas a presos, sendo esta a única coisa que o faz manter-se no posto. Porém, um encontro dele e de outros companheiros com a arte mudará suas vidas completamente.

CRÔ EM FAMÍLIA

Sinopse: Crodoalvo Valério, ou simplesmente Crô, é agora dono de uma badalada escola de etiqueta e finesse. Entretanto, apesar de toda a fama, ele se sente carente e vulnerável, por não ter amigos nem uma nova musa a quem dedicar a vida. É quando sua vida cruza com as de Orlando e Marinalva, que dizem ser seus pais. Paralelamente, Crô precisa escapar da sempre venenosa colunista Carlota Valdez.

Kin 

Sinopse: Um ex-condenado e seu irmão mais novo são forçados a fugir de um vingativo criminoso, de policiais federais e de uma série de soldados de outro mundo. A única proteção que possuem é uma arma de antecedência misteriosa. Enquanto coisas estranhas acontecem com os dois, uma agente do FBI é chamada para investigar o caso.

Marvin 

Sinopse: A infância e adolescência do escritor Edward Louis, filho de uma família operária pobre em uma aldeia da Picardia, que enfrenta rejeição e humilhação num local tomado pela homofobia.

Vende-se essa moto

Sinopse: ​Xéu e Lidiane terão um filho. Ela faz pressão para que ele venda sua moto e consiga outro emprego. A notícia da gravidez e a visita dele a um primo na Maré trazem instabilidade para a relação.​

WHEELY: VELOZES E DIVERTIDOS

Sinopse: Em Gasket City, cidade onde todos os moradores são carros, vive Wheely, um pequeno táxi verde e amarelo que sonha em se tornar o Rei da Estrada. Para isso, ele precisará provar que é um verdadeiro herói enfrentando os carros de elite e o terrível caminhão de 18 rodas que comanda o sindicato de carros de luxo da cidade.


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Cine Dica: Em Cartaz: Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas

Sinopse: Robin, Ciborgue, Estelar, Ravena e Mutano são os Jovens Titãs. Ao perceberem que todos os super-heróis estão estrelando filmes, eles decidem se mobilizar para também ter espaço nas telonas. O líder do grupo, Robin, está determinado a ser visto como um astro e com ideias malucas e até uma canção eles partem em busca de um diretor de Hollywood, mas acabam enganados por um supervilão.

Enquanto a Warner/DC tenta se estabilizar com o seu universo cinematográfico entre os trancos e barrancos, em tempos de crise, nada melhor do que rir de sua própria situação. Em Batman Lego: O filme já havíamos observado isso, ao ponto da animação ser considerada por alguns como o melhor filme do Batman para o cinema. Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas segue essa tendência, de uma forma simples, divertida e muito convidativa.
Dirigido por Peter Rida Michail e Aaron Horvath, o filme conta com as aventuras dos jovens Titâs que enfrentam inúmeros super inimigos. Porém, Robin está indignado por até agora os estúdios não terem feito um filme só dele ou da equipe. É aí que a trupe vai para Hollywood para quebrar esse tabu, mas o problema se encontra muito mais embaixo do que se imagina.
Para começo de conversa esse não é um filme de super heróis tradicional, mas sim tanto é uma homenagem, como também uma crítica acida contra o próprio gênero que alimenta o consumismo desenfreado da própria Hollywood. Portanto, não faltam piadas das quais nos faz relembrar dos altos e baixos desses filmes, como as múltiplas fases do Batman, o passo em falso da adaptação do Lanterna Verde e até mesmo de piadas com relação a concorrente Marvel. Falando nela, o próprio Stan Lee faz sua participação especial, só que no estúdio errado logicamente.
Tecnicamente o filme nos brinda com a velha e boa animação tradicional, da qual a maioria dos estúdios esqueceram dela, mas nunca é demais voltarmos em apreciar tempos mais simples dessa arte. Mesmo sem recursos de ponta, o filme flui com o que tem, se tornando dinâmico em sua proposta e nos seduzindo de uma maneira fácil e divertida.  Logicamente, são os personagens o verdadeiro coração do filme, carismáticos, divertidos e que tiram sarro de si mesmos.
Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas é uma divertida e debochada trama de super heróis que não tem medo em colocar o dedo na ferida.


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Cine Dica: Em Cartaz: A Freira

Sinopse: Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre assombrado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha.

Quando Invocação do Mal foi lançado anos atrás se iniciou uma nova leva de filmes de horror do cinema, dos quais usavam velhos artifícios do gênero e conseguindo assim conquistar um novo público. Além disso, James Wan e os produtores foram criativos ao expandir muito além do filme original e criando filmes derivados, como no caso dos dois sucessos que foram Annabelle. Eis que então chega A Freira, grande vilã(o) do segundo filme Invocação do Mal, mas que aqui não possui a mesma perfeição do seu antecessor e muito se deve justamente por não ter um  James Wan na direção.
Dirigido por Corin Hardy (A Maldição da Floresta), o filme conta uma história anterior ao Invocação do Mal, onde a figura fantasmagórica da freira surgiu pela primeira vez num convento na Romênia. Após o suicídio de uma das freiras, o vaticano decide enviar um padre (Demian Bichir) e uma noviça (Taissa Farmiga, irmã de Vera Farmiga) a investigarem o caso. Ao chegarem lá, dão de encontro com um ambiente aterrador e  inexplicável.
O filme até que começa muito bem na apresentação do cenário principal da trama, do qual remete aos bons e velhos filmes de antigamente da Hammer. Com um castelo mal assombrado, cruzes em diversos pontos do cenário, além de um clima altamente gótico e gerando um teor  intrigante a ser degustado. Só por esses ingredientes o filme já nos fisga de imediato, mas é aí que vem alguns percalços.
Invocação do Mal, por exemplo, conseguiu obter o que tem hoje graças a utilização de velhas fórmulas do gênero de horror, onde sombras, ruídos e trilha desconcertante criam um clima angustiante. Aqui acontece isso, porém,  por muitos momentos Corin Hardy parece mais estar imitando a forma em que James Warn havia filmado o filme original e gerando então uma falta de identidade própria. O resultado são cenas, cuja a intenção é querer meter medo, mas com a intenção ficando somente pelo caminho.
Há sim alguns momentos em que assustam, pois a figura da Freira demoníaca, por si só, já assusta sempre quando surge em cena. Mas para aqueles que esperavam uma origem mirabolante sobre ela pode se decepcionar um pouco, já que o que é visto na tela não é muito diferente do que já havia acontecido em outras franquias como Uma Noite Alucinante. Contudo, acho que a pior coisa mesmo na trama é utilização em última hora do sangue de Cristo, cuja a inserção  dentro da trama parece algo saído do livro O Código Da Vinci.
Já com relação ao elenco se percebe que nenhum deles tem muito o que acrescentar no filme, já que os três interpretes principais parecem presos as regras que são propostas pelos roteiristas. Demian Bichir, por exemplo, interpreta um padre que não nos importamos muito se ele vive ou morre na trama, o que se diferencia da personagem vivida por  Taissa Farmiga, mesmo nos poucos momentos de boa atuação em que o filme permite. E se por um momento você achar que o personagem de jonas Bloquet é totalmente inútil, eis que os segundos finais dão total importância para ele e servindo para se fechar um circulo do qual foi iniciado com Invocação do Mal. 
A Freira é um exemplo de que nem toda grande figura vilanesca do cinema precisa necessariamente de uma origem para ser contada. 


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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: YONLU

Sinopse: Vinícius Gageiro (Thalles Cabral), mais conhecido como Yonlu, é um jovem poeta, músico e desenhista, fluente em quatro idiomas. Apesar de talentoso, ele decidiu dar fim à sua vida depois de ingressar em uma comunidade virtual de assistência para potenciais suicidas. 

Certos assuntos  são omitidos pela sociedade, dos quais muitos se tornam verdadeiros tabus  e que dificilmente acabam sendo quebrados. É o caso, por exemplo do suicídio, do qual é necessário ser abordado e ter um entendimento sobre o porque de determinadas pessoas desistirem de suas próprias vidas. Yonlu vai a fundo na mente de um jovem com inúmeros talentos, mas que não conseguia enxergar nesse mundo algo que pudesse ter lhe convencido a se manter vivo.
Dirigido por Hique Montanari, o filme conta a história de Vinícius Gageiro (Thalles Cabral), mais conhecido como Yonlu, rapaz que possuía talento na música, poesia e nos desenhos. Porém, Yonlu quer acabar com sua própria vida, pois não consegue enxergar nenhuma razão de continuar existindo nela. A situação piora quando ele ingressa numa comunidade virtual, cuja a assistência é a interação  entre suicidas de diversos países.
Embora seja baseado em fatos reais, Montanari decidiu adaptar os eventos que desencadearam no suicídio do rapaz de uma forma que representasse a mente complexa e criativa do mesmo. Ao mesmo tempo, o cineasta elabora inúmeros símbolos dignos de Freud, mas dos quais conseguimos identifica-los,  principalmente para aqueles que viveram nessa última década. O resultado é um filme que sintetiza a complexidade da sociedade contemporânea, onde cada vez mais se encontra absorvida em sua rotina, tecnologia e não aproveitando o verdadeiro prazer da vida.
Tecnicamente o filme possui um dos mais belos visuais do cinema brasileiro recente. Porto Alegre, por exemplo, é o cenário principal da obra, ou mais precisamente, a cidade  se torna uma representação do tipo de olhar do qual o protagonista enxerga as coisas em sua volta. O resultado são momentos surpreendentes, plasticamente belos, cheios de perfeccionismo  e de grande conteúdo.
Embora seja diferente fisicamente do verdadeiro Yonlu, Thalles Cabral se sobressai na atuação, onde tanto se destaca ao construir toda a complexidade do seu personagem, como também ao cantar as principais músicas que são ouvidas durante a obra. Aliás, essas músicas se casam com simplicidade com os verdadeiros desenhos de Yonlu, que na tela ganham vida e fazendo a gente compreender e se fascinar ainda mais pela sua mente complexa. Falando em complexidade, Hique Montanari foi criativo na elaboração da representação da comunidade virtual de assistência para potenciais suicidas, cujo os usuários se escondem através de falsos avatares e sintetizando o lado errôneo da mente em que o rapaz se refugiou.
Com esses ingredientes que moldam o filme, Hique Montanari procura não só debater esse tema complexo, como também homenagear um jovem de grande talento e do qual poderia ter tido voos mais altos. Yonlu é um belo conto sobre a inquietude do ser humano perante uma realidade complexa e da qual, infelizmente, muitos tentam fugir dela.