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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cine Dica: Documentário Sobre Teresa Poester na Sala P. F. Gastal


DOCUMENTÁRIO SOBRE A ARTISTA TERESA POESTER
GANHA LANÇAMENTO ABERTO AO PÚBLICO NA SALA P. F. GASTAL


O Estúdio Galeria Mamute lança, no dia 9 de maio, às 19h30, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), o documentário Teresa Poester – 10.357 Km em Linha, de Niura Borges, que revela o processo criativo da artista na série em que ela utiliza papéis de grandes dimensões e caneta esferográfica. O documentário inaugura a série Coletânea Processos de Criação, uma iniciativa idealizada para a produção de um conjunto de filmes documentários de curta-metragem que retratam o processo de criação de artistas gaúchos contemporâneos de diversas áreas. Após a exibição, acontece um debate com a participação da artista, da diretora Niura Borges e da cineasta Ana Luiza Azevedo. A sessão é aberta ao público e tem entrada franca.
 O documentário de Niura Borges apresenta um recorte específico na produção de 35 anos de carreira de Teresa Poester, uma das mais conceituadas artistas do Estado. O filme traz depoimentos dos artistas Antônio Augusto Bueno, Laura Castilhos, Maria Helena Bernardes e Marilice Corona, do poeta e escritor Armindo Trevisan, do cineasta Jorge Furtado, do aluno Kelvin Koubik, do músico Wagner Cunha e das professoras e pesquisadoras do Icleia Cattani e Paula Ramos, do Instituto de Artes da UFRGS, que falam das suas relações com a artista e sua obra. 
O projeto foi financiado pelo 1º edital FAC da SEDAC/RS.

Mais informações vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

LUTO: RAY HARRYHAUSEN: 20 DE JUNHO DE 1920 / 07 DE MAIO DE 2013

"Graças ao senhor, a minha infância foi mais rica e imaginativa. Os seus filmes eu assistia, numa sessão da tarde de qualidade jaz esquecida, rendendo para mim tardes inesquecíveis e que jamais esquecerei. Descanse em paz grande gênio dos efeitos visuais".


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terça-feira, 7 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut : O Homem que Amava o Cinema: Parte 2


Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague.


Jules e Jim - Uma Mulher para Dois

Sinopse: Na Paris do início do século 20, os amigos Jules e Jim se apaixonam pela mesma mulher, Catherine. Ela, porém, ama Jules, com quem se casa. Depois da Primeira Guerra Mundial, quando o trio se reencontra na Alemanha, Catherine se apaixona por Jim. O filme mostra como esse triângulo de amor e amizade evolui ao longo dos anos.

Se muitos na época consideravam Jean Luc Goldard como o cineasta mais inovador, François Truffaut foi o mais querido. Dono de uma personalidade que transmitia simpatia, ele nos brindou com obras humanas, que fala de sentimentos, relacionamentos, alegria nas pequenas coisas, e que talvez com esses elementos, tenha ajudado a ganhar o carinho do publico. Com essas formulas, Truffaut criou aqui uma obra curiosa sobre relacionamentos humanos, que foi baseada na obra autobiográfica de Henri-Pierre Roché, que Truffaut comprou num sebo anos antes: foi amor à primeira vista quando leu a historia, que chamava de “perfeito hino ao amor e, talvez á vida.  
 Ao lado de Os Incompreendidos, esse talvez seja a maior obra prima de François Truffaut. Aqui ele cria um triangulo amoroso inusitado (a frente da sua época), que criara situações de proporções arrasadoras, em meio a uma fotografia primorosa e cenas inesquecíveis (a cena do trio correndo juntos é inesquecível).  Henri Serre, Oskar Werner e Jeanne Moreau fazem seus papeis como se fossem os últimos de suas vidas e Moreau é a que mais se sobressai, numa interpretação completa e intensa.  Uma das musicas temas do filme foi cantada pela própria atriz, numa determinada cena e se tornou clássica.

Jules e Jim é uma comemoração sobre o amor, sinceridade vinda de humanos verdadeiros e que faz um contraste dos nossos tempos atuais em que certos valores parecem instintos. Se muitos quiserem embarcar no cinema francês comece por esse então, pois anos mais tarde, o filme serviu até mesmo de base para a criação de outros filmes posteriormente, como o filme Três Formas de Amar, dos anos 90 e até mesmo inspirou outras mídias, como a HQ Estranhos no Paraíso. 

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Cine Dica: Fantaspoa 2013: O Gabinete do Dr Caligari em nova versão


Um dos melhores representantes do expressionismo alemão será exibido no Fantaspoa,  numa copia restaurada, rara e será musicada ao vivo pelo pianista alemão Marian Lux. Esse restauro, explicam os organizadores, foi possível combinando trechos do filme garimpados em diferentes acervos.  O filme será exibido hoje, às 21h15min no instituto Goethe (rua 24 de outubro, 112) e o valor da entrada é R$ 6.00.
  
O Gabinete do Dr Caligari  

Sinopse: Hipnotizado pelo maléfico Dr Caligari, sonâmbulo vai assassinando diversas pessoas, até se rebelar quando lhe é exigido que mate bela jovem.

Em certa ocasião Tim Burton disse uma vez que se inspirava e muito no diretor Ed Wood nas suas criações, mas pelo visto, a filmografia de Wood não foi sua única inspiração. Assistindo recentemente O Gabinete do Dr. Caligari (dirigido por Robert Wiene), percebo vários elementos visuais que sempre estiveram nos filmes de Burton. Pegue o filme Batman: O Retorno como maior exemplo: o Pingüim (Dany Devito) na visão de Burton era idêntico a Caligari. Marco do expressionismo alemão fascina até hoje pelos criativos cenários e pela brilhante iluminação, que remetem o filme a um belíssimo clima surrealista que não deve nada ao salvador Dali. Trazendo ainda um desfecho fabuloso e surreal, O Gabinete do Dr. Caligari talvez tenha sido uma das obras mais influentes de todos os tempos: é fácil assistir o filme e pensar o quanto dele é tomado como referência, não só em obras feitas na época depois dele, como até hoje (o desfecho deve ter sido assistido inúmeras vezes por David Lynch, por exemplo). Merece ser revisto, relembrado, ou, descoberto pelos novos cinéfilos de hoje.

Programação completa: http://www.fantaspoa.com.br/2013/


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Cine Dica: Mostra de Curtas Universitários na Sala P. F. Gastal


SALA P. F. GASTAL RECEBE MOSTRA DE CURTAS UNIVERSITÁRIOS 

Nos dias 7 e 8 de maio, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) recebe a programação da 1ª Mostra Universitária de Curtas, a MOUC. Serão exibidos 17 curtas (selecionados entre mais de 40 trabalhos inscritos), distribuídos em dois programas, no horário das 19h, com entrada franca.
O projeto da mostra foi criado e desenvolvido pela estudante de Publicidade e Propaganda da UFRGS, Juliana Balhego, para abrir um espaço para a divulgação de curtas-metragens. A MOUC tem como objetivo integrar estudantes produtores de audiovisual e interessados em cinema. A ideia partiu da vivência pessoal de quem cursa Comunicação e tem que produzir pequenos filmes para as disciplinas da universidade. Para isso, a Mostra selecionou apenas produções que foram feitas como exercício ou atividade prática durante alguma disciplina, trabalhos normalmente realizados em grupo e exibidos apenas em sala de aula e na internet. A meta é estimular a produção audiovisual e levar essas obras para a tela do cinema, para que o trabalho e a dedicação dos estudantes possa chegar até um público maior.
A 1ª Mostra Universitária de Curtas inclui produções realizadas por estudantes de diversas universidades de Porto Alegre e região metropolitana. Os títulos estão assim distribuídos:
        
PROGRAMA 1 (7 de maio, 19h)
  
Alice na Cama, de Fernando Bassani
Na Lata, de Daniel Camargo e Gabriela Martins
Sem Créditos no Final, de Eduardo Dall’Agnol
Um Conto à Deriva, de Germano de Oliveira
A Entrevista, de Lucas Cunha
O Cão, de Abel Roland e Emiliano Cunha
O Pertencente, de Gabriel Faccini
Lesão Treinando & O Filhote de Cachorro Selvagem, de Tiago Rezende
Como Ser um Grande Escritor, de Guilherne Petry
  
PROGRAMA 2 (8 de maio, 19h)
  
O Matador de Bagé, de Felipe Iesbick
Operação P: A Proposta, de Sedenir Medeiros Junior
Rocco, de Filipe Matzembacher
Marcelo e Alice, de Elissa Brito
Quem é Rogério Carlos?, de Pedro Bughay
Rua da Liberdade, de Leandro Dias Engelke
Depois da Pele, de Márcio Reolon e Samuel Telles
Floresta Negra, de Anderson Meinen
  
 No dia 9 de maio, às 19h30, a Sala P. F. Gastal exibe o documentário Teresa Poester – 10.357 Metros em Linha, de Niura Borges, e a partir de sexta-feira, dia 10 de maio, o cinema da Usina do Gasômetro recebe uma mostra de filmes relacionados à literatura, dentro da programação da 6ª Festipoa Literária (aguarde divulgação específica de ambas as programações).

Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema: Parte 1

Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague.

OS INCOMPREENDIDOS   

Sinopse: Antoine Doinel é um garoto de 14 anos. Seus pais não lhe dão muita atenção, então ele mata aula para ir ao cinema e sair com seus amigos. Certo dia, ele descobre que sua mãe tem um amante, mas isso é apenas o principio para inúmeras mudanças que o jovem experimentaria dali em diante.

Numa época (final dos anos 50) em que o cinema Francês estava cada vez mais sendo feito por pessoas mais velhas e que não tinha nenhuma sintonia com a juventude daquele período, coube um grupo de jovens críticos de cinema (de uma revista intitulada L’Express), para injetar novo sangue para a sétima arte daquele país, mas que ao mesmo tempo fortalecia o termo “cinema de autor”. Assim nasceu o movimento Nouvelle Vague, que é referenciado até hoje, como um dos momentos mais importantes do cinema mundial e que influenciou o surgimento de outros movimentos pelo globo, como o nosso "Cinema Novo" e a "Nova Hollywood" do cinema americano.  Desse grupo que gerou essa onda, meu favorito sempre será François Truffaut, que diferente de seus colegas (como o gênio Jean Luc Godard) não queria fazer um cinema que apenas dizia sobre o que acontecia na França daquela época, como também queria falar um pouco de si próprio e do seu amor pelo cinema, em uma filmografia autoral e muito simpática.
Em sua estréia como diretor, Truffaut cria em Os Incompreendidos (o que muitos consideram) uma espécie de reconstituição de sua infância difícil, onde beirava entre a rebeldia e a busca (mesmo que escondida) por uma redenção. Agora se o personagem Antoine era um retrato genuíno ou não de sua juventude, isso é o que menos importa, já que o importante é o fato do diretor ter se encarregado de criar inúmeras passagens de cenas inesquecíveis: a seqüência onde o jovem protagonista está caminhando e depois correndo para a praia, está entre as melhores cenas da historia do cinema. Isso sem contar a cena anterior do brinquedo do parque de diversões, onde faz inúmeras voltas, fazendo uma representação, não somente o estado de espírito do protagonista, como também um prenuncio de uma mudança de 360º graus que o cinema Francês experimentaria dali em diante.
Mas essa não seria a ultima vez que veríamos o personagem Antoine, já que o filme fez tanto sucesso, que acabou gerando inúmeras continuações, com ele já crescido e com o mesmo ator, Jean-Pierre Léaud, que se tornaria figura bem conhecida na filmografia, tanto de Truffaut, como de Jean Luc Godard.

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Cine Dica: IX Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre


IX Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre
EM CARTAZ NO CINEBANCÁRIOS DE 3 A 19 DE MAIO 

  
Ingressos para todas as sessões: R$ 6,00

O CineBancários exibe, de 3 a 19 de maio, a nona edição do FANTASPOA. A programação oficial do evento contará com mais de 150 obras, sendo 99 longas-metragens, que advêm de 42 diferentes países. As quatro mostras competitivas do Fantaspoa (Apocalipse Zumbi, Panorama, Ibero-Americana e Competição Internacional) – que se concentram em exibir as obras produzidas no mundo nos últimos três anos – apresentarão 65 filmes em 2013.
Desses, 48 estarão em première latino-americana no Fantaspoa; 11 em première nacional; e um em première mundial. Além disso, a mostra não-competitiva Especiais exibirá dois filmes brasileiros em première mundial. Dessa forma, o evento demonstra ser eficaz no atendimento de uma de suas principais funções como festival de cinema: servir de janela de exibição para obras de inegável valor artístico e cultural que dificilmente conseguiriam ser exibidas ao grande público nas salas de cinema tradicionais.
O Fantaspoa realizará 173 sessões, sendo 33 delas comentadas pelos diretores, produtores e/ ou demais membros envolvidos nas produções apresentadas. Serão mais de 50 convidados – dentre esses, 35 estrangeiros – que virão a Porto Alegre apresentar seu trabalho e conversar com o público.
  
MOSTRA Profondo Giallo, por Priscila Poletti e Diego Bertoldi
  
Paralelamente, o Espaço de Arte da Casa dos Bancários recebe a exposição fotográfica Profondo Giallo, dos artistas Priscila Poletti e Diego Bertoldi.
 A mostra se concentra em retratar cenas do cinema de terror italiano no seu auge, anos setenta e oitenta. Diretores como Mario Bava, Dario Argento e Lucio Fulci, tiveram uma contribuição vital para o desenvolvimento cinematográfico desse gênero. Bava foi o precursor de dois famosos subgêneros dentro do cinema de horror, o slasher e o giallo. Mas foi Dario Argento que conseguiu alcançar o sucesso através dos elementos visuais característicos do giallo: as cores saturadas e mortes violentas garantiram o seu reconhecimento no cinema. Lucio Fulci por sua vez, ganhou notoriedade pelo subgênero gore, ao dirigir filmes como Zombie Flesh Eaters (1979) e City of the Living Dead (1980).
 A escolha do tema e dos três diretores do cinema de terror reflete o gosto pessoal dos autores e acompanha a expectativa de apresentar alguns dos elementos cinematográficos utilizados pelos cineastas através de fotografias.

Programação completa: http://www.fantaspoa.com.br/2013/

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