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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 4

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA
Sinopse: Em 1936, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo as escrituras conteria "Os Dez Mandamentos" que Moisés trouxe do Monte Horeb. Mas como a lenda diz que o exército que a possuir será invencível, Indiana Jones terá um adversário de peso na busca pela arca perdida: o próprio Adolf Hitler.
Projeto dos sonhos de George Lucas (junto com Star Wars), cuja historia é toda dele. Contudo, como estava ocupado com a trilogia espacial, Lucas decidiu dar o trabalho de direção para seu colega e amigo Steven Spielberg, que na época, estava interessado em fazer um filme de 007. Lucas o persuadiu, e o convenceu que Indiana Jones seria um filme muito melhor. Com a escolha de Harrison Ford como protagonista, a produção seguiu adiante de vento e poupa. O resultado é um dos melhores filmes de aventura de todos os tempos. O filme diverte com um ritmo vertiginoso com as constantes reviravoltas inspirado nos antigos seriados apresentados nas matines antes ou depois do filme principal. Vencedor de 4 Oscar.


Curiosidade: Nos hieróglifos encontrados por Indiana Jones no Poço das Almas, podem ser vistos, direita de Indy, inscrições com as palavras R2-D2 e C-3PO, outra homenagem saga Guerra nas Estrelas.



INDIANA JONES:
 E O TEMPLO DA PERDIÇÃO
Sinopse: O arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) tem agora que resgatar as pedras roubadas por um feiticeiro, para libertar crianças escravizadas. Para tanto, enfrenta os poderes mágicos e o fanatismo de um culto que sacrifica seres humanos.
O heróico personagem da fabulosa aventura anterior volta a agir desta vez, numa aventura situada em tempo anterior. Contem cenas inesquecíveis que garantiram o Oscar de efeitos visuais. As seqüências são marcantes como o musical de abertura (Anything Goes, “Vale Tudo”), a dança da morte no cabaré em polvorosa, a pane do avião, o ritual satânico e a luta da ponte Pênsil.

Curiosidade: O clube que aparece logo no início do filme chama-se "Club Obi-Wan", uma referência à saga Guerra nas Estrelas, elaborada por George Lucas.

 

INDIANA JONES:
 E A ULTIMA CRUZADA
Sinopse: O arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) desta vez enfrenta os nazistas para salvar seu pai (Sean Connery) e encontrar o Santo Graal, o cálice sagrado.
Conclusão da trilogia de aventura iniciada com Os Caçadores da Arca Perdida. O grande destaque dessa terceira aventura esta no duelo de interpretação entre Ford e Connery, cuja química de ambos é prazeroso de assistir e juntos, protagonizam momentos de grande emoção e humor acavalar, como na cena hilária em que a dupla tenta escapar de um avião nazista dentro de um túnel. A ótima seqüência de abertura estrelada por River Phonix deu origem a elogiada (e curta) serie do Jovem Indiana Jones. A decifração do enigma da caverna e os heróis partindo embora durante o por sol (embalado pela inesquecível trilha de John Willians) fechou com chave de ouro essa inesquecível trilogia. Oscar de efeitos sonoros.

Curiosidade: O diretor Steven Spielberg incluiu na cena de abertura um tributo pessoal à sua experiência como escoteiro, quando garoto.

INDIANA JONES:
 E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL
Sinopse: 1957. Indiana Jones (Harrison Ford) e seu ajudante Mac (Ray Winstone) escapam por pouco de um encontro com agentes soviéticos, em um campo de pouso remoto. Agora Indiana está de volta à sua casa na Universidade Marshall, mas seu amigo e reitor da escola, Dean Stanforth (Jim Broadbent), explica que suas ações recentes o tornaram alvo de suspeita e que o governo está pressionando para que o demita. Ao deixar a cidade Indiana conhece o rebelde jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf), que tem uma proposta: caso o ajude em uma missão Indiana pode deparar-se com a caveira de cristal de Akator. Agentes soviéticos também estão em busca do artefato, entre eles a fria e bela Irina Spalko (Cate Blanchett), cujo esquadrão de elite está cruzando o globo atrás da Caveira de Cristal.Sinopse: O arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) desta vez enfrenta os nazistas para salvar seu pai (Sean Connery) e encontrar o Santo Graal, o cálice sagrado.
Filme que retorna (depois de vários anos) as aventuras do corajoso arqueólogo. Com a idade já um tanto avançada, o filme explora as dificuldades do personagem perante a um mundo diferente se comparado da época de suas primeiras aventuras. O filme aproveita homenagear os filmes de ficção cientifica B dos anos cinqüenta, ao mesmo tempo, busca um tempinho para explorar as paranóias da guerra fria.
Se comparada aos filmes anteriores, (principalmente ao terceiro e melhor filme do cine serie) essa nova aventura é um tanto que inferior, mas não menos divertida, e que retorna com elementos e personagens que fizeram sucesso nas aventuras anteriores.

Curiosidade: Harrison Ford passou 3 horas por dia na academia e fez uma dieta composta principalmente de peixe e vegetais, para voltar a interpretar Indiana Jones. Steven Spielberg declarou que ficou tão impressionado com a forma física de Ford que não conseguia perceber diferenças entre as cenas por ele rodadas para o 3º e o 4º filme da série.


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Cine Dicas: Estréias no final de semana (14 10 11)

O VENENO ESTÁ NA MESA

Sinopse: Sílvio Tendler comprova que o Brasil está envenenando diariamente sua população a partir do uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos. Atualmente, o brasileiro é o povo que mais consome agrotóxico em todo o mundo, sendo 5,2 litros a cada ano por habitante. As conseqüências, como mostra o documentário, são desastrosas.


COPACABANA
Sinopse: Jovial e inconsequente, Babou (Isabelle Huppert) passou a vida ignorando as convenções sociais. Nunca se casou ou teve um emprego fixo, e levou uma vida nômade ao lado da filha Esmeralda (Lolita Chammah), que acabou se envergonhando da mãe e não planejando convidá-la para seu casamento. Ferida em seu amor maternal, Babou decide mudar. Vai atrás de um emprego e é contratada para vender apartamentos no litoral em pleno inverno. Para sua própria surpresa torna-se a funcionária modelo e agora precisa encontrar um presente de casamento digno de sua filha e, ao mesmo tempo, sincero de sua parte.


Hiroshima – Um Musical Silencioso
Sinopse: Praticamente sem diálogos e com muita música (rock contemporêneo), acompanha um dia na vida de um jovem (o irmão do diretor, Juan Andrés Stoll) que tem uma banda de rock e trabalha numa padaria.


Os Três Mosqueteiros 3D
Sinopse: DArtagnan vai a Paris buscando se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei os mosqueteiros. Chegando lá após acontecimentos singulares ele conhece três mosqueteiros conhecidos como os inseparáveis: Athos Porthos e Aramis.


Não Tenha Medo do Escuro
Sinopse: Sally Hurst (Bailee Madison) uma criança solitária e introvertida acaba de chegar a Rhode Island para morar com o pai Alex (Guy Pearce) e a nova namorada dele Kim (Katie Holmes) na mansão do século 19 que eles estão reformando. Enquanto explora a ampla propriedade a menina descobre um porão oculto intocado desde o estranho desaparecimento do construtor da mansão um século antes. Quando Sally inadvertidamente liberta uma raça antiga e obscura de criaturas que conspiram para dragá-la para as profundezas infinitas da misteriosa casa ela precisa convencer Alex e Kim que não se trata de uma fantasia antes que o mal que espreita na escuridão os consuma.


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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 3

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.



CONTATOS IMEDIATOS DE 3º GRAU
Sinopse: Roy Neary (Richard Dreyfuss) é um chefe de família que, ao presentir a chegada de alienígenas, tem o seu comportamento alterado. Como ele diversas outras pessoas sentem a presença extraterrestre e rumam para o local do pouso da nave.
Apesar do filme ter sido lançado no mesmo ano do arrasa quarteirão do amigo George Lucas (Star Wars) e por focar a historia num lado menos aventureiro da ficção cientifica, o filme se tornou um dos grandes sucessos da carreira do diretor, que se estabeleceu de uma vez por todas como um dos melhores diretores que surgiram na década de 70. Com um toque especial de Spielberg, clima envolvente, efeitos especiais competentes, que mesmos nos dias de hoje, não envelheceram, e uma antológica seqüencial final que se tornou magistral de tão mágica e envolvente. Alias, vale salientar que (assim como em Tubarão) John Willians foi encarregado da trilha sonora do filme, mas não foi só isso, já que seu talento foi usado para a criação da famosa cinco notas musicais que servia de uma forma de contato com os Ets, e com isso, novamente sua trilha serviu de papel fundamental para a trama.
Com um excelente elenco (com a presença do meu diretor Frances favorito François Truffaut, num papel de um cientista), a produção ainda foi agraciada com Oscar de melhor fotografia. Atualmente, se encontra o DVD da produção em três versões, uma do lançamento da época, outra em uma edição especial (com a famosa cena do protagonista dentro da nave mãe) e uma versão definitiva, segundo as próprias palavras do diretor.

Curiosidade: Para realizar a cena em que o garoto Barry Guiller se surpreende com os extraterrestres, o diretor Steven Spielberg usou um truque inusitado. A fim de captar exatamente as emoções que queria do garoto, Spielberg pediu a dois integrantes da equipe que se fantasiassem, um de palhaço e outro de gorila, e se escondessem em grandes caixas que estavam no set de filmagens. Quando a cena começou a ser rodada os dois deixaram repentinamente as caixas a fim de assustar o menino, com o integrante fantasiado de gorila segurando uma câmera e registrando tudo. Logo após Spielberg ordenou que fosse retirada a máscara de gorila, o que fez com que o garoto abrisse um grande sorriso.


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CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 4

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.


A NOITE DOS MORTOS VIVOS (1990)
Sinopse: Numa cidadezinha, a queda de um meteoro trasforma os mortos em zumbis canibais, que saem de suas tumbas e passam a perseguir os vivos. Pessoas amedrontadas tentam se proteger do ataque numa fazenda, mas os zumbis são ferozes e numerosos.
Apesar da sessão da Band ter se dedicado exclusivamente a filmes B de baixíssimo orçamento e que na maioria das vezes eram desconhecidos pela maioria do publico, houve muitos casos de filmes de grande quilate que foram exibidos nesta sessão e que passaram a virar clássicos do horário da tarde da programação, e com esse, não foi diferente. O primeiro contato que eu tive com filmes de zumbis foi justamente com esse filme, graças ao programa Cine Trash. Nem imaginava que se tratava de uma refilmagem de um clássico de Romero de 1968  e quando falavam da Noite dos Mortos Vivos, sempre achava que era sobre esse filme de 1990. Mas convenhamos, apesar da maioria das refilmagens de certos clássicos nunca prestar, essa versão em cores chega a ser tão boa quanto a original. Claro que muito se deve o fato do próprio Romero  retornar nesta refilmagem, e com isso, foi sucesso garantido. Muito fiel ao filme original, mas diferente do clássico, esse possui um orçamento mais generoso e com isso, possui cenas muito mais elaboradas e efeitos especiais e de maquiagem de primeira. Mas diferente do passado, Romero retornou aqui como produtor e roteirista, sendo que o cargo de direção ficou para Tom Savini que na época era um dos mais requisitados maquiadores de filmes de terror e atualmente muitos se lembram dele atuando como coadjuvante em filmes do Robert Rodrigues como Um Drink no Inferno.



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Cine Dica: Em Cartaz: O Fantástico Sr. Raposo

Sinopse: O Sr. Fox e sua família vivem embaixo de uma árvore onde dividem o espaço com seus amigos Badger, Rabbit, Weasel e todas as suas famílias. Para alimentar a família e os seus amigos, o Sr. Fox toda noite rouba os fazendeiros da redondeza. Cansados disso, os três fazendeiros resolvem dar um fim no Sr. Fox e na sua turma.
Ronald Dahl é o mesmo escritor do muito conhecido A Fantástica Fabrica de Chocolate, e o Fantástico Sr Raposo é um conto mais direcionado para crianças. Contudo, sua adaptação para o cinema, feita em stop motion, vai mais para o lado adulto, isso graças a ousadia do diretor Wes Anderson (Os Excêntricos Tenenbaums). O filme toca em assuntos, sobre, família, dever e instintos da natureza difíceis de largar, mesmo quando se tem uma família para cuidar. Filme de animação de primeira e sem sombra de duvida uma agradável surpresa de originalidade.

Curiosidade: O Fantástico Sr. Raposo é uma adaptação de um livro infantil. No Brasil o livro foi lançado como Raposas e Fazendeiros.


Em cartaz: CineBancários: Rua General Câmara, nº 424 – Centro Porto Alegre / RS (Informações dos horários e dias de exibição,  procurem no blog da sala, clicando aqui)


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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 2

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito  “blockbuster”.  

TUBARÃO
Sinopse: Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.
Depois desse filme, o cinema jamais foi o mesmo. Primeiro grande sucesso de Spielberg no cinema, que inaugurou o termo “blockbuster” e primeiro filme da historia a chegar à cifra de R$ 100 milhões somente nos EUA. Teve três seqüências e inúmeras imitações, mas nenhuma claro capaz de repetir o êxito do original. Baseado em romance de Peter Benchley, é uma aula de suspense moderno, com ótima trilha sonora de John Willians (que o próprio Spielberg satirizou em 1941). É bem da verdade, que muito do sucesso do filme, se deve a trilha sonora composta pelo mestre, já que além de criar um clima de suspense, se torna também um sinal de alerta para quando o tubarão está por perto. Se o famigerado TAM, TAM, TAM, TAM começa a tocar, é porque o bicho vai atacar. Assistindo o filme atualmente, com suas qualidades e tudo mais, é de se espantar o quanto foi complicado para a trama ser filmada. Um dos principais problemas foi o próprio tubarão mecânico que simplesmente não funcionava na hora que deveria funcionar. Com isso, as filmagens ficaram atrasadas, os ânimos diminuíram cada vez mais, isso fora o fato o atrito dos atores Robert Shaw, Richard Dreyfuss. Mas os produtores David Brown e Richard D. Zanuck tinham fé naquele jovem diretor, mesmo tendo apenas um filme no currículo (Encurralado), e com isso, as gravações prosseguiam, os problemas foram diminuindo e o filme por fim foi finalizado, estreando e entrando para historia do cinema. Difícil dizer qual é a minha cena preferida, mas me arrisco a dizer que não foi com nenhuma cena com o tubarão em si, mas uma seqüência fantástica, onde Quint (Robert Shaw) conta uma sombria historia, dos seus dias como naufrago do navio USS Indianápolis, onde teve que passar horrores em auto mar perante inúmeros tubarões famintos. É uma cena simples, mas eficaz, onde realmente vemos as imagens, dentro de nossas mentes, que o personagem de Robert Shaw conta. Anos mais tarde, Steven Spielberg diz que essa foi uma de suas melhores cenas que ele filmou para o filme, e não é para menos.

Curiosidade: Na cena do início do filme em que foi atacada por um tubarão, Susan Backlinie estava presa a correntes e mergulhadores a puxavam para baixo para dar a exata impressão de que um tubarão estava atacando;


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CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 3

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.

FOME ANIMAL
(NUNCA O HORROR FOI TÃO DIVERTIDO)
Sinopse: A mãe de um rapaz muito tímido é mordida por um macaco-rato de Sumatra, fica doente e morre, mas retorna como um zumbi matando e comendo animais e pessoas. O filho tenta esconder o fato, principalmente da moça por quem está apaixonado, mas a peste se alastra rapidamente e ele vê sua casa ser invadida por uma legião de mortos-vivos.
Apavorei-me quando vi esse filme pela primeira vez numa tarde longínqua dos anos 90. Lembro-me bem que eu estava brincando no chão do quarto com os meus Comandos em Ação (já não tinha idade para isso, mas eu era um viciado), mas então, cansado da brincadeira, decidi ligar minha pequena TV preta e branca para assistir alguma coisa e dou então de cara com um bebê zumbi risonho e um padre que lutava Kung Fu ao estilo Bruce Lee. Sim, eu não peguei o filme desde o inicio, mas já compreendia toda a historia, mesmo pegando por essa parte, mas foi o suficiente para me aterrorizar e gargalhar com as cenas para lá de loucas para o horário da tarde da Band. Uma dos mais divertidos e sangrentos filmes terrir da historia do cinema. Carregado com o mais puro humor negro e a escatologia ao estremo de uma maneira jamais vista. Vencedor do grande premio da critica no festival de avoriaz (França) de 92, o filme exige um estomago forte e resistente, pois ele extrapola todos os limites do bom gosto. Mesmo assim, é uma diversão de tamanha grandeza, que não tem como deixar de rever inúmeras vezes. O ato final é de uma extrapolação só, onde o herói e a mocinha ficam em meio a inúmeros mortos vivos e o sangue jorra solto de tal forma, que da vontade de colocar um balde em baixo da TV, para parar o sangue que está derramando. Com inúmeras cenas bizarras, de um bebê zumbi a um intestino grosso animado, Fome Animal foi o filme que deu sinal verde a Peter Jackson embarcar no cinema americano, e o resto são historia.


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