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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Cine Curiosidades: Marilyn Monroe estaria com 83 anos de vida

Caso estivesse viva, Marilyn Monroe estaria completando 83 anos de vida, mas o seu destino foi outro. Em 1962 em meio a crises e abusos de calmantes a atriz foi encontrada morta em sua casa. Da morte nasceu o mito que se criou com sua imagem, a cena dela com vestido branco subindo para cima no filme O Pecado Mora ao Lado se tornou iconica.

Abaixo deixo os melhores filmes da atriz, seja como personagem secundaria, seja como protagonista.

A Malvada

Joseph L. Mankiewicz a viu em Mentira Salvadora e logo a convidou para aparecer num pequeno papel em O Segredo das Jóias (1950) e em A Malvada (foto), no qual interpreta uma aspirante a atriz que acompanha um amigo da personagem de Bette Davis numa festa. Curiosidade: a personagem de Marilyn explica que estudou interpretação numa escola de artes dramáticas chamada Copacabana, como o bairro carioca.


Torrentes de Paixão

(1953), Ela interpreta uma esposa que se envolve numa trama de assassinato quando ela e o marido visitam as Cataratas do Niagara.


Eles Preferem as Loiras

Nesta comédia de 1953, de Howard Hawks, Marilyn encarna o papel que a acompanhou na maioria de seus próximos trabalhos: o da loira sedutora que, com pinta de inocente e desentendida, consegue o que quer dos homens.


omo Agarrar um Milionário

Em 1953 ajudou a construir essa aura de sex symbol em torno da figura de Marilyn.


O Pecado mora ao lado

Mas foi como a vizinha sedutora de Tom Ewell em O Pecado Mora ao Lado (1955) que Marilyn fincou suas marcas em Hollywood. A cena que traz Marilyn e sua saia esvoaçante tornou-se célebre. Além disso, foi a primeira vez que ela trabalhou com o gênio Billy Wilder.



Quanto mais quente melhor

Em 1959, Billy Wilder voltou a dirigir a musa nesta, que é uma das melhores comédias de todos os tempos. A atuação de Marilyn ainda lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz.

Cine Classicos: O Diário de Anne Frank

Sinopse: Holanda, 1942. Anne Frank (Millie Perkins) vive no sótão secreto de um estabelecimento comercial, juntamente com seus pais, Otto (Joseph Schildkraut) e Edith (Gusti Huber), e sua irmã Margot (Diane Baker). Além deles vive no local uma outra família judia, composta por Hans Van Daan (Lou Jacobi), Petronella Van Daan (Shelley Winters), Peter Van Daan (Richard Beymer) e Albert Dussell (Ed Wynn), um idoso dentista. Anne Frank, uma jovem de 13 anos, documenta sua vida enquanto se esconde da Gestapo da Holanda. Este refúgio foi providenciado por Kraler (Douglas Spencer) e Miep (Dodie Heath), bondosos proprietários de lojas. Por dois anos eles ficam escondidos, vivendo sempre na apreensão de saberem que podem ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração. Apesar disto eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam.

Esse filme do otimo diretor George Steves (Assim Caminha a Humanidade) nos prende a cada segundo e nos faz nos preocupar com o destino de cada personagem, mesmo que no fundo os seus destinos crueis sejam inevitáveis. Surpreendente a interpretação da jovem atriz Millie Perkins que nos chama atenção pelo seu amadurecimento ao longo da historia, curiosamente seria Audrey Hepburn (Bonequinha de Luxo) que faria a personagem Anne, o que não deixa de ser interessante as atrizes serem realmente bem parecidas. Em tempos em que o cinema relembra o holocausto com filmes como O Leitor e O Menino de Pijama Listrado, O Diário de Anne Frank é um otimo filme filme e exemplo que já em 1959, o cinema americano não tinha mais medo em tocar em certas feridas.

Curiosidades
- A personagem Anne Frank foi oferecida a Audrey Hepburn, que a recusou devido a dois motivos: já havia aceitado a proposta para estrelar A Flor Que Não Morreu (1959) e, por ter morado na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava que realizar este filme traria más lembranças de perseguições a judeus que presenciou na época.

Cine Dicas: Em cartaz no cinema: DIVÃ

Em cartaz: Divã

Em cartaz na região metropolitana, Filme brasileiro 'Divã' atinge a marca de 1,5 milhão de espectadores e se torna um dos melhores filmes brasileiros do momento em cartaz.

Título Original: Divã. Direção: José Alvarenga Jr. Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra, Richter, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini.

Sinopse: Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia, tendo que contar com o marido Gustavo (José Mayer) e a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.

Dirigido por José Alvarenga Jr., de Os Normais, a comédia Divã é baseada no espetáculo de teatro de mesmo nome, que veio de um livro da gaúcha Martha Medeiros. A peça, que foi vista por mais de 150 mil pessoas, também foi protagonizada por Lília Cabral. Quando o diretor foi assisti-la nos palcos, gostou tanto que foi até o camarim pedir que a atriz conseguisse autorização para que ele transformasse o espetáculo em um filme. Para o roteiro, ele chamou o ator Marcelo Saback, que também cuidou do texto na versão teatral.
Para o publico que jamais foi assistir essa peça no teatro (uma injustiça) é mais do que uma bela oportunidade conferir esse belo filme que aos poucos vem conquistando os brasileiros numa fase que o nosso cinema brasileiro está firme e forte, seja na nossa terra, seja lá fora.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cine Curiosidades: Sam Mendes

Com a chegada de Apenas Um Sonho nas locadoras, vamos rever o que Sam Mendes fez até aqui. São poucos os filmes mas o suficiente para provar que tem mão competente para o cargo de direção para vários filmes.

Beleza Americana



Com um roteiro original extraordinário (de Alan Ball) o primeiro longa metragem do inglês Mendes se impôs como um raro e profundo retrato das angústias da familia classe média e, em especial, de um homem que passou dos 40 anos. A contundente e irônica narrativa que abrange os percalços do adultério, o rigor paternal, as drogas e a sexualidade mal resolvida, ganhou 5 Oscar, nas categorias de melhor filme, direção, roteiro, fotografia e ator (Kevin Spacey, magnifico)


Estrada da Pedição

Garoto de familia religiosa, ao testemunhar uma matança descobre que seu pai é um assassino profissional.


Segundo filme de Mendes que confirma o seu impressionante talento. Ele fez desta historia de violência não apenas um filme tenso sobre fuga e crime organisado, mas um poético registro da força da proteção paterna. Nesse sentido uma das conversas entre Sullivan (Ton Hanks) e o velho Rooney (Paul Newman soberbo) é das mais significativas. Um filme perfeito com roteiro e encenação primorosa. Tem fotografia do veterano Corand Hall e musica de Thomas Newman belissimas e adequadas, além do otimo elenco em que o menino Hoechin (Sullivan Jr) como o provocador do conflito tem papel principal e se sai muito bem.


Soldado Anônimo

Swoff (Jake Gyllenhaal) é a terceira geração de sua família a servir ao exército. Ele passa pelo campo de treinamento antes de ser designado para lutar no Iraque, onde precisa carregar seu fuzil e cerca de 50 quilos de equipamento nas costas através de desertos escaldantes. Estando em local que não entende, lutando contra um inimigo que não consegue ver e sem entender direito o porquê de estar ali, Swoff e seus companheiros de batalhão sobrevivem à adversidade local usando o humor negro e o sarcasmo.


Filme anti guerra com vários toques de humor negro que Mendes faz com grandes ambições na manga.
Jake Gyllenhaal segura todo o filme nas contas ao retratar um jovem com um enorme desejo de entrar na guerra mas não esconde as frustações perante a espera angustiante e interminavel.

Cine Dicas: Lançamentos em DVD: Apenas Um Sonho

Sinopse: April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.

Assustador e ao mesmo tempo realista retrato do típico casal dos anos 50 que por mais tentam manter as aparências acabam não escondendo as frustrações e desejos não alcançados, tudo devido ao casamento insatisfatorio.
Leonardo Dicaprio novamente surpreende fazendo um papel que supera as expectativas mas é Kate Winslest que acaba fazendo uma das melhores e mais polémicas perfomasses dos últimos anos.
Atenção tambem para a otima perfomasse de Michael Shannon (indicado ao Oscar) que faz um jovem matemático que fala o que bem entender e acaba por abrir as feridas que o casal central esconde.
A direção sempre competente de Sam Mendes (Beleza Americana).

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cine Classicos: Charles Chaplin

Se procuresse uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que essa imagem seria a de Charles Chaplin. Diretor, roteirista, produtor e ator, Charles fez de tudo um pouco no cinema e o suficiente para entrar para historia com obras magistrais.

Aqui falo um pouco de cada obra sua:

O Garoto

Vidraceiro ambulante adota bebê abandonado em carrinho de luxo.

Sem deixar de lado o humor que lhe valeu como Carlitos, Chaplin realiza aqui o seu primeiro melodrama, com soluções extremamente orginais para a época(o sonho por exemplo). Com esta atuação Coogan transformou-se na primeira celebridade infantil do cinema. A cena em que lhe arrancam a criança para levar ela no formatório é antológica.



Em Busca do Ouro

No Alasca, Carlitos (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio a corrida do ouro de 1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia Hale).

Fantastico filme do genial Charles Chaplin. Com uma ironia fina, o filme trata dos conflitos de classe presentes ainda hoje. Destaque para as cenas antológicas da dança dos pãezinhos e do Carlitos comendo sua própria bota.

Luzes da Cidade

A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão

Obra prima com Chaplin em seus melhores dias como o vagabundo envolvido com um milionário que, quando bêbado, o trata como amigo, mas, quando sóbrio, o desconhece e o trata a pontapés . Apesar de lançado em 31, o filme é mudo porque Chaplin se resusou por anos a fazer filmes falados. Bela trilha sonora composta pelo propio Chaplin.


O Circo

Confundido com um ladrão, o Vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policias, ele arranca risos da platéia, que o confunde com um artista, e ele acaba sendo contratado pelo circo. Logo, ele se apaixona pela filha do dono do local.

Chaplin recebeu um Oscar especial por ter escrito, produzido, dirigido e estrelado esta comédia genial, a qual ele tambem compos a musica, mas serca de quarenta anos depois.


Tempos Modernos

Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.

Supostamente Tempos Modernos seria o primeiro filme de Charles Chaplin que utilizasse inteiramente um sistema de som. Entretanto, no filme apenas pode-se ouvir ruídos quando vozes são ditas por avisos de máquinas. Esta mudança foi feita pelo próprio Chaplin para tornar o som um símbolo da tecnologia e da desumanização no filme. Atenção para cena que pela primeira vez na historia Charles Chaplin fala e canta.


O Grande Ditador

Em meio à Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.

Este filme, cujas cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a Chaplin a expulsão dos Estados Unidos.


Monsieur Verdoux

Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade, sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as mulheres a sacarem o dinheiro do banco (ele sempre alega que está por vir uma crise econômica) Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro.

A idéia do roteiro é atribuída a Orson Welles,que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré Landru, chamado pela imprensa de "Barba Azul". Welles iria dirigir o filme com Chaplin como o protagonista, mas no último minuto o ator desistiu, pois nunca havia sido dirigido antes. Chaplin comprou o roteiro e o reescreveu parcialmente, dando o crédito da idéia a Welles. Outra versão diz que o roteiro não havia sido ainda escrito, havia apenas a idéia de Welles quando este procurou Chaplin e lhe contou.
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".


Luzes da Rilbalta

Londres, 1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.

Apesar de um pouco longo, o talento de Chaplin compensa esta falha. Chaplin traz aqui uma de suas melhores atuações. Mostrou que não era só um comediante e sim um ator completo. O filme tem grandes momentos, mas a melhor coisa dele é a inesquecível trilha sonora, que foi vencedora do Oscar. Curiosamente a estatueta veio somente em 1972, 20 anos após seu lançamento. Isto porque a estréia do filme em Los Angeles foi adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20 anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cine Classicos: Os 12 Macacos

Em 2005, os abitantes do planeta vivem em platafomas subterrâneas depois que um virus matou cinco bilhões de pessoas em 1996. Através de uma maquina do tempo, rapaz é enviado ao passado para descobrir a origem da doença.


Amarga e assustadora visão do futuro sob o ponto de vista de Gillian (Brazil: O filme). A produção impecavel-os figurinos futuristas concorreram ao Oscar- e o roteiro original são os grandes trunfos, além da presença dos astros Bruce Willis e Brat Pitt (que concorreu ao Oscar de ator coadjuvante e faz um maluco cheio de idéias) tem interpretações incriveis. A trama, diferente de outros filmes de ficção demora a decolar, sobretudo pelas diversas passagens de tempo. No gênero porém tem um dos melhores resultados da decada de 90. Atenção para maravilhosa cena que o filme presta uma homenagem a Um Corpo que Cai