Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Em 1948, Edith Piaf presenteou Charles Aznavour com uma câmera, um presente que ele nunca mais largou. Até 1982, Charles filmou horas de rolos que formavam seu diário. Aznavour filmou sua vida, e viveu enquanto filmava. Onde ele ia, levava sua câmera junto, gravando tudo por onde passava. Os momentos da sua vida, os lugares que foi, seus amigos, seus amores, seu tédio. Alguns meses antes que morrer, ele começou a desenrolar seus filmes com Marc di Domenico e então decidiu fazer um filme, seu filme.
#Semsaída
Sinopse:Uma estrela da mídia social viaja com seus amigos para Moscou para capturar novos conteúdos para seu vlog de sucesso. Sempre gerando conteúdos diferentes e desafiadores, seus vídeos sempre foram um sucesso de acessos. Atendendo a um público sedento por desafios, ele e seus amigos entram em um jogo mortal cheio de mistério, excesso e perigo. Como a linha entre a vida real e a mídia social é tênue, o grupo deve lutar para escapar e sobreviver.
Tom & Jerry: O Filme
Sinopse:Adaptação do clássico desenho animado da Hanna-Barbera, retornando às origens da história e mostrando como Tom e Jerry se conheceram. Depois de anos vivendo na casa de um casal de idosos que o trata como um animal de estimação, Jerry precisa se virar para sobreviver quando descobre que existem novos locatários no local. E pior do que isso: eles trouxeram consigo um gato.
Sinopse: Justino, 45 anos, é guarda de segurança no porto de Manaus, Amazonas. Enquanto sua filha se prepara para estudar medicina em Brasília, Justino é dominado por uma febre misteriosa.
O índio visto no cinema brasileiro é sempre retratado de acordo como ele realmente é ou como ele foi antes da chegada do homem branco. Porém, em "Serras da Desordem" (2006), da diretora Andrea Tonacci, vemos o povo indígena mantendo as suas raízes, mas tendo efeitos negativos com ajuda do homem branco, onde o ato final sintetiza muito bem isso. "A Febre" (2019) mostra o índio atual tentando adentrar a civilização, mas ao mesmo tempo adquirindo a tentação de retornar as suas raízes antes que seja tarde.
Dirigido pela documentarista Maya Da-Rin, a história fala sobre Justino (Regis Myrupu), um índio de Manaus, Amazonas que há 20 anos vive na cidade grande, trabalhando agora como segurança no porto local. Sua filha Vanessa (Rosa Peixoto) trabalha em um posto de saúde e acaba de passar para a faculdade de Medicina, na Universidade de Brasília. Insegura entre seguir seu sonho e deixar seu pai, ela precisa ainda lidar com uma estranha febre que subitamente aparece. Paralelamente, uma série de estranhos ataques a animais ganha destaque na TV local.
Embora a trama se passe em Manaus, a cineasta optou em retratar a real interação entre os indígenas, falando a sua própria língua e criando um verdadeiro contraste quando Justino se encontra no cenário onde ele trabalha. Com um olhar quase documental, a cineasta é perfeccionista neste quesito, ao retratar de forma minuciosa o real habitat da população indígena quando a própria se encontra quase encravada no universo do homem branco. Porém, é através dos diálogos entre eles que constatamos que há um desejo em manter, ou retornar para as suas raízes e para assim resgatar o que havia se perdido no passado.
Curiosamente, tanto Justino como a sua filha Vanessa são dois lados da mesma moeda em situações distintas, mas que se assemelham quando o assunto é dar um novo passo na vida. Enquanto Vanessa vive na corda bamba na escolha de ir ou não para faculdade, Justino tenta se manter em seu emprego, mas o desgaste e a febre que lhe atinge o faz repensar sobre qual é o seu real caminho. Ao mesmo tempo situações obscuras surgem de forma gradual, onde há uma transição de momentos verossímeis com o folclore indígena e que mexem com interior de Justino.
Logicamente, ao ver o filme, não há como não fazer um paralelo com a trama com a situação em que o Brasil atual vive em virtude de um desgoverno e do papel do coronavírus em tudo isso. Ao vermos Justino começar a ficar doente e o estado pouco dando crédito com relação a isso, constatamos que a trama pode ser interpretada como prelúdio com a crise sanitária vista agora em Manaus, mesmo que de forma indireta, mas que nos faz pensar na situação toda. Por conta deste quadro, na reta final da trama, testemunhamos um Justino tomando a sua própria decisão, não graças ao estado, mas sim para consigo mesmo e, talvez, tenhamos que fazer o mesmo do nosso jeito se quisermos continuar sobrevivendo.
"A Febre" talvez seja lembrado nos próximos anos sobre o quanto o cinema brasileiro alertou sobre a crise sanitária em que vivemos e como o povo indígena sofreria com o descaso do homem branco.
Sinopse: Um grupo de estrelas decadentes da Broadway agita a vida de uma cidadezinha do interior ao ajudar uma garota proibida de levar a namorada à festa de formatura.
Quando "La La Land" (2016) foi lançado eu adorei a obra como um todo, mas não queria que ele levasse o Oscar de melhor filme. Quando "Moonlight" (2016) recebeu o prêmio principal da noite eu fiquei aliviado, pois é um filme que se discutia sobre a discriminação e que era preciso um filme como esse ganhar os holofotes. Hoje vivemos em situações bem piores, desde ao fascismo em ascensão no mundo como também de sofrermos todos os dias com a sombra do coronavirus.
Quando os filmes musicais do cinema norte americano fazia sucesso era uma forma do público escapar da dura realidade, mesmo quando a própria não saia de suas mentes. Em meio ao cansaço que esta pandemia tem nos causado atualmente, talvez nunca seja demais apreciarmos uma obra escapista, desde que ela, ao menos, nos faça pensar sobre o que acabamos de testemunhar. "Festa de Formatura" traz o frescor dos velhos tempos dos filmes musicais, mas não se esquecendo do nosso mundo real e nos pondo a frente de questões a não serem escondidas, mas sim debatidas.
Dirigido por Ryan Murphy, veterano em dirigir séries de tv como, por exemplo, "Feud" (2017) e o recente "Hollywood", "A Festa de Formatura" é uma adaptação do musical The Prom, que conta a história de Emma (Jo Ellen Pellman), uma menina adolescente de Indiana que está no último ano do ensino médio. Quando ela decide levar sua namorada como par para o baile de formatura e a escola cancela a festa, ela chama atenção nas redes sociais de um grupo de atores da Broadway em busca de uma causa para melhorar sua carreira. As quatro estrelas em declínio vão então para o meio-oeste tentar ajudar Emma a conseguir mudar a mente dos pais conservadores que barraram seu baile.
Como todo bom musical, há diversos momentos em que os atores cantam e a realidade muda em volta, como se a própria precisasse de uma remodelada e para que assim a ideia do personagem ganhe certa relevância. É como nos velhos tempos do cinema, porém, assim como foi "La La Land" tudo orquestrado com recursos de ponta e fazendo do espetáculo se tornar ainda mais brilhante diante dos nossos olhos. Com um figurino colorido, os personagens se misturam com as luzes e cores e fazendo com que a gente se esqueça, mesmo que por alguns momentos, qual é o verdadeiro assunto da história.
Mas o filme não nos faz esquecer do seu principal assunto, que é a questão do preconceito contra aos LGBTS e cujo debate jamais deve ser silêncio, mesmo quando há detratores querendo isso. Mesmo com um assunto tão delicado o filme jamais deixa de ser divertido, mas isso graças aos seu elenco de peso e do qual esbanja charme e talento a todo momento. Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre Meryl Streep com relação a cantar, mesmo com o sucesso de "Mamma Mia!" (2008), aqui qualquer dúvida é jogada por terra e nos brindando novamente com uma grande performance que não pode ser esquecida.
Todos dos elenco, seja eles jovens ou veteranos, estão ótimos em seus respectivos papeis. Só lamento por Nicole Kidman que, por alguma razão, sua personagem meio que desaparece em diversas situações e fazendo eu quase me perguntar sobre qual o objetivo de sua personagem estar ali. Felizmente em uma única cena, ao lado da jovem protagonista Emma, ela consegue obter certo brilho e nos fazendo lembrar que a sua personagem estava ali desde o princípio.
A reta final traz todos os ingredientes e fórmulas manjadas para adivinharmos como se encerrará o filme como um todo. Pode parecer que as dificuldades vistas na trama possam ter sido facilmente por demais solucionadas, mas em tempos em que a nossa realidade dura nos dá um tapa na cara todos os dias, nunca é demais termos um pouco de esperança e sonharmos por uma realidade mais harmoniosa e tranquila. "Festa de Formatura" é uma declaração de amor ao velho cinema musical, mas não se esquecendo de dialogar com o nosso mundo atual.
O Curso online REPENSANDO A NOUVELLE VAGUE, ministrado por Milton do Prado, vai analisar e repensar o movimento cinematográfico francês a partir do contexto histórico da época de sua criação e seus principais realizadores. O cinema inovador de transgressão às normas tradicionais, que influenciou diversas cinematografias internacionais, ainda encontra reflexos no cinema francês contemporâneo?
Esta resposta será objeto de investigação do curso que fará comparações entre filmes da origem da Nouvelle Vague e filmes franceses contemporâneos. Ao longo da atividade, entre as aulas, os participantes serão convidados a assistir filmes indicados pelo professor para posterior análise, estudo e discussão durante os encontros.
Quando eu pensava em Christopher Plummer me lembrava de um olhar que falava por si e cuja a sua presença roubava atenção de todos em sua volta. Um ator completo em todos os sentidos, onde o próprio levou a sério a sua profissão até os últimos dias de sua vida e, acima de tudo, dando o melhor de si. Assim foi Christopher Plummer, onde a humildade e profissionalismo em sua area andavam de mãos dadas.
Talvez o primeiro grande papel de sua carreira tenha sido realmente no épico romano "A Queda do Império Romano" (1964), onde ele interpretava de forma assombrosa o imperador enlouquecido Commodus. Vale lembrar que o mesmo personagem voltaria aos cinemas no já clássico "Gladiador" (2000), agora interpretado por Joaquin Phoenix e que com certeza o mesmo buscou inspiração na atuação de Pummer no filme de Anthony Mann. Porém, o próprio Plummer jamais suspeitaria que logo em seguida iria estrelar aquele que se tornou dos melhores filmes de sua carreira.
"A Noviça Rebelde" (1965) não só deu uma revitalizada no gênero musical na época como também conquistou uma geração inteira graças a sua singela história. O filme se passa no final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país. Uma noviça (Julie Andrews) que vive em um convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos, viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa.
Vencedor de cinco Oscar, incluindo de melhor filme, "a Noviça Rebelde" bateu de frente com outro grande lançamento da época que foi "Doutor Jivago" (1965) e conseguindo obter um grande público. Fora isso, o ator é também lembrado por filmes como "Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida" (1991), "Os 12 macacos" (1995), "O informante" (1999) e "Uma mente brilhante" (2001). Indicado pela primeira vez a um prêmio da Academia em 2010, ganhou seu primeiro e único Oscar, como ator coadjuvante, dois anos depois. Em "Toda forma de amor", ele interpretou Hal, um homem idoso com câncer terminal que revela ao filho que está namorando um homem.
Entre os últimos filmes que lançou, estão o drama de guerra "Verdade e honra" (2019) e a comédia de detetive "Entre facas e segredos" (2019). Ele também estava no elenco de dubladores da animação "Heroes of the golden masks", que tinha lançamento previsto para 2021. Enfim, Christopher Plummer sai de cena após conseguir obter uma carreira completa no cinema e ganhando o respeito e carinho de várias gerações ao longo das décadas.
Filmografia:
2020 The Last Full Measure
2019 Entre Facas e Segredos
2018 Limites
2017 A Estrela de Belém
2017 A Exceção
2017 O Homem que Inventou o Natal
2017 Todo o Dinheiro do Mundo
2016 Little Mizz Innocent
2015 Memórias Secretas
2015 Não Olhe para Trás
2014 Elsa & Fred
2014 Hector e a Procura da Felicidade
2014 O Impostor
2013 A Lenda de Sarila
2013 A Maior Luta de Muhammad Ali
2011 Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
2011 Padre
2010 Toda Forma de Amor
2009 9 - A Salvação
2009 A Última Estação
2009 O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
2009 Up - Altas Aventuras
2007 Aritmética Emocional
2006 A Casa do Lago
2006 O Plano Perfeito
2006 Um Amor para Toda Vida
2005 O Novo Mundo
2005 Syriana - A Indústria do Petróleo
2004 A Lenda do Tesouro Perdido
2004 Alexandre
2004 Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
2002 Ararat
2002 Garganta do Diabo
2002 O Herói da Família
Ralph Nickleby3,7
2001 Um Golpe de Sorte
2001 Uma Mente Brilhante
Doctor Rosen4,6
2000 Drácula 2000
1999 O Informante
1998 O Poder da Notícia
1997 O Mundo Encantado dos Brinquedos
1995 Eclipse Total
1995 Os 12 Macacos
1994 Lobo
1992 Malcolm X
1991 Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida
NOTA: Os curtas serão debatidos no próximo Cine Debate dia 09/02/21. Para participar basta entrar em contato com Maria Emília Bottini clicandoaqui.
Não é preciso necessariamente de diálogos para se criar uma narrativa, pois as imagens, se elas forem bem dirigidas, nos dizem muito mais do que meras palavras ditas. Se no primeiro ato de "Up: Altas Aventuras" (2009) as imagens falam por si, por outro lado, o curta "O Avião de Papel" (2012) era uma prova que uma boa história pode sim ser moldada para um curto espaço de tempo. Em apenas 12 minutos, "Se Algo Acontecer...Te Amo" (2020) nos arranca lágrimas com facilidade e nos deixa sem chão por alguns minutos após a sua exibição.
Produzido pela atriz Laura Dern, e escrito e dirigido por Michael Govier e Will McCormack – este último co-roteirista de Toy Story 4 -, "Se Algo Acontecer… Te Amo" abre com um casal fazendo uma refeição em lados opostos da mesa, distantes. Através de suas sombras, que simbolizam as emoções, o filme passa a impressão de que será sobre as cicatrizes e o afastamento de um relacionamento matrimonial. Aos poucos, o espectador vai percebendo o que os levou a chegar em tal situação.
Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui.
Onde Assistir: Netflix
'Mudando as Baterias' (2014)
Trata-se de uma bela animação vinda da Malásia, que conta a comovente história de uma senhora de idade que vive sozinha em sua casa, até a chegada de uma encomenda curiosa: um pequeno robô para ser seu amigo eletrônico.
O curta metragem serve para refletir, não apenas sobre o poder da amizade, como também da simbologia universal da bateria como representação desta força vital, da energia que nos mantém vivos, viver e renovar a esperança com relação a vida vida, na amizade e no amor. Impossível não pensar na vida atual, em que solitários se relacionam cada vez mais com pessoas virtuais, via redes sociais. Que muitos perfis falsos nas redes sociais são inclusive robôs que servem para disseminar propagandas ou vírus. Que muitos agem como autômatos diante de um fone celular, um tablet, notebook, quando conectados ao mundo digital.
O mais comovente na história é esta sutil ironia de a máquina ter a consciência de que todos somos alimentados por baterias, e quando a dele acaba, a sua amiga idosa sempre troca a gasta por uma nova, permitindo que ele viva eternamente. Entretanto, quando a situação se inverte, é tocante ver uma máquina colocando suas pilhas novas e usadas no bolso da idosa, tentando reanimá-la. Um pequeno robô que age como uma ingênua criança descobrindo os mistérios da vida.
NOTA: O curta será debatido no próximo Cine Debate dia 09/02/21. Para participar basta entrar em contato com Maria Emília Bottini clicandoaqui.
Sinopse: Sofrendo com a ausência do filho, uma mãe volta a ver sentido na vida quando um dos bolinhos que preparou ganha vida.
Quando se analisa os filmes da Pixar cada vez mais se percebe que eles são feitos para o público adulto. Se por um lado o visual dos seus filmes é fofo com relação aos seus personagens cativantes, do outro, se percebe que há uma carga madura em que é explorado diversas questões sobre cruzada da vida. "Bao" (2018) é um curta metragem surpreendente, sobre a relação de uma dona de casa com o seu bolinho que cria vida, mas a peça central se encontra mais embaixo do que se imagina.
Com um visual que presta uma homenagem e respeito a cultura japonesa, o filme presta todo um cuidado para que os seus personagens aparentam serem fofos aos nosso olhos, mas cujo os seus sentimentos é muito próximo da realidade dos seres humanos do lado de cá da tela. A relação de amor e alto proteção da mãe com o seu bolinho seria uma espécie de metáfora da passagem da vida inocente de uma criança para uma vida adulta, mas tendo que enfrentar o negacionismo da mãe que não aceita tais mudanças. Com situações que transitam para o humor e momentos até mesmo mais sérios, o ato final se torna um dos mais corajosos do estúdio e nos pegando desprevenidos.
Resumidamente, é um curta sobre a realidade crua e difícil sobre o fato dos pais terem que deixar os seus filhos livres para seguirem o seu próprio caminho, mas não conseguindo esconder a dor com relação a isso. Psicologicamente falando, o filme consegue passar muito bem isso em uma trama que transita entre o sonho e a realidade e onde ambos se cruzam em um momento criativo para os nossos olhos. "Bao" é e sempre será um curta gostoso e reflexivo para ser visto analisado ao longo dos anos.