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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cine Especial: JEDICON RS 2012: Parte 3



No dia 1º de dezembro, irá acontecer Jedicon RS 2012 na Usina do Gasômetro. Uma convenção para reunir os fãs de carteirinha e aproveitar as atrações sobre a saga cinematográfica de George Lucas entre elas palestra, apresentações, oficinas, estandes, concursos, jogos, exposições e exibições de filmes e documentários. Mais informações, vocês conferem no site do evento clicando aqui. 

Enquanto o grande dia não chega, recordamos um pouco sobre cada filme dessa grande saga intergaláctica. 


Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança

Sinopse: Luke Skywalker (Mark Hammil) sonha ir para a Academia como seus amigos, mas se vê envolvido em uma guerra intergalática quando seu tio compra dois robôs e com eles encontra uma mensagem da princesa Leia Organa (Carrie Fisher) para o jedi Obi-Wan Kenobi (Alec Guiness) sobre os planos da construção da Estrela da Morte, uma gigantesca estação espacial com capacidade para destruir um planeta. Luke então se junta aos cavaleiros jedi e a Hans Solo (Harrison Ford), um mercenário, e junto com membros da resistência tentam destruir esta terrível ameaça.

Para muitos críticos, o cinema americano dos 70 é conhecido como a fase de ouro dos filmes por lá, sendo o período que o cinema autoral se fortificou a partir de 1968 adiante. Com isso, surgiram obras primas como O Poderoso Chefão, Operação França, O Exorcista, Carrie, Meu Ódio Será tua Herança e dentre outros. Todos esses filmes surgiram graças ao sangue novo que surgiu, mais precisamente de um grupo de jovens cineastas que decidiram radicalizar, como no caso de Martin Scorsese, Brian de Palma, Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e Jorge Lucas.
Esses dois últimos alias, embora tenham surgido deste grupo mais autoral, foram responsáveis também para mudar esse quadro, tornando o cinema como um espetáculo maior e atraindo milhares de jovens cinéfilos as salas. Spielberg lançou em 1975 Tubarão, filme que tornou o primeiro da historia a arrecadar R$100milhões somente em território nacional e que com essa produção lançou-se o termo blockbuster, filmes de grande orçamento, lançados no verão americano e que atraísse o maior número de jovens ao cinema. Se Tubarão foi o principio, o primeiro Star Wars  foi para sedimentar de vez essa tendência. George Lucas era uma pessoa que cresceu assistindo aos filmes antigos de aventura e ação, seja no cinema ou nas matines de sábado. Ele sempre dizia na época que sempre sentia a maior falta desse período, de ver heróis como Flash Gordon salvando o dia no espaço sideral.
Somando dois mais dois, era inevitável que um pouco dessa infância, ele iria por em pratica colocando na tela grande, mas acho que nem ele e nem ninguém imaginava o quanto iria longe. Mesmo com um orçamento apertado e com o estúdio sempre em cima dele (o que causou quase um ataque cardíaco) George Lucas lançou em 1977 o filme que mudaria o cinema americano para sempre. Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança foi uma espécie de formula, de não só ter trazido de volta o charme dos filmes de aventura de antigamente, como também foi uma formula de fazer o publico americano se esquecer dos problemas da época. Houve o escândalo de  Watergate, o país havia perdido no Vietnam e passavam por uma crise financeira que deixou o entusiasmo do americano lá embaixo.
O filme de George Lucas serviu para levantar essa moral, para provar que o bem sempre vence no final, mesmo com todas as adversidades que passa durante o percurso. Heróis como Luke Skywalker, Princesa Leia e o bad boy Han Solo entraram no imaginário popular e isso sem contar os simpáticos robôs R2D2 e C3PO, que sem querer, se tornaram o ponto de partida para o inicio da saga. Com suas próprias mãos, Lucas abriu o seu próprio estúdio de efeitos visuais (Industrial Light & Magic), que com ele, se criou efeitos especiais espetaculares para a época: a seqüência da batalha espacial para destruir a estrela da morte até hoje impressiona.
Se tornando recordista em bilheteria e abocanhando 7 Oscars, George Lucas viu sua cria se tornar mania nacional e em todos os cantos do mundo. Pode-se dizer que Star Wars inaugurou uma nova forma de se vender um filme, desde as camisas, canecas, brinquedos e até mesmo chicletes. A saga prosseguiria nos anos 80 (com Império Contra Ataca e o Retorno de Jedi), que dentre ela, surgiria outras cine séries para pegar o embalo do sucesso, como a cine série Star Trek e o próprio Lucas lançaria mais uma franquia de sucesso que foi Indiana Jones. Para o bem ou para o mal, o cinema americano jamais foi o mesmo e os aficionados por uma boa aventura na tela grande tem mais que agradecer.    

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5 comentários:

Unknown disse...

Definitivamente, Star Wars mudou os rumos do cinema, para o bem ou mal, como vc bem disse. Sou fã da saga, mas Lucas, como diretor, veio a decepcionar

alcione1977 disse...

Amigo, a série que você se refere é STAR TREK (sem o C junto do K). Da qual sou admirador.
Excelente blog. Um abraço

Marcelo Castro Moraes disse...

Corrigido Alcione, abraços.

Bússola do Terror disse...

Mas pelo próprio nome que ele deu ao 1º filme lançado (Episódio IV), já ficava claro que ele pretendia um dia lançar 3 filmes que contassem os eventos anteriores a ele.
Só não entendi por quê ele fez a história do meio pro fim e depois do início pro meio, né?

Marcelo Castro Moraes disse...

Segundo as propias palavras do cineasta, ele optou dessa forma, porque os primeiros episódios exigiam efeitos especiais nos quais na época não existiam.