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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: Marcados Para Morrer



Sinopse: O filme é centrado na amizade de longo prazo e na parceria entre dois policiais. Na trama Gyllenhaal e Michael Peña (Roubo nas Alturas) são jovens oficiais que patrulham as áreas mais ameaçadoras da região centro-sul da cidade dos anjos. Ao se depararem com uma terrível descoberta envolvendo o cartel de drogas que comanda a região colocam suas vidas e de suas famílias em perigo.

Os falsos documentários (ou filme em primeira pessoa) começaram mais no gênero de terror, vide a Bruxa de Blair e a franquia Atividade Paranormal, mas de uns tempos para cá começou a se alastrar em outros gêneros, como a comedia adolescente Projeto X e o filme de super heróis com teor adulto Poder Sem Limites. Esse tipo de filme para se contar uma historia, chega finalmente no gênero policial, nas mãos do cineasta David Ayer (Reis da Rua), que viveu a sua juventude nos bairros barra pesada de Los Angeles, sendo que tudo que vemos na tela, talvez seja um pouco o que o diretor  viveu na vida.
O grande charme do filme, fica para a dupla central de policias, interpretados com competência por Jake Gyllenhaal e Michael Peña, que demonstram  química desde o primeiro momento, onde ambos enfrentam o dia a dia de uma cidade violenta, mas que não deixam de lado um bom bate papo ao longo do percurso, desde assuntos como mulheres, sexo e relacionamentos. Infelizmente certos pontos da trama acabam se perdendo, como o fato dos protagonistas adentrarem em certos casos (como a venda de imigrantes ilegais), mas que acabam sendo esquecidos ao longo do percurso da trama. Essa falha somente é contornada, graças a momentos de pura tensão, onde graças ao fato de estar com a câmera mão, o filme vira uma espécie de jogo de tiro, onde a qualquer momento surge um perigo iminente na frente deles.  
É interessante, que embora o filme venda uma proposta ousada em sua narrativa, acaba por então se entregar a um final um tanto que forçado demais. Isso acontece, justamente quando parecia que a trama terminaria de uma forma trágica, mas justa, pois o que estamos vendo é um filme que se agarra a realidade crua, mas que pelo visto, os produtores não foram corajosos o suficiente  até o ultimo minuto do segundo tempo.    

  
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