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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: A ENTIDADE



Sinopse: Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte. Com Vincent D'Onofrio.

O que os produtores da franquia Atividade Paranormal e o diretor de O Exorcismo de Emily Rose tem em comum? O simples fato de que seus filmes, mesmo com o orçamento minúsculos, arrecadaram milhares de dólares para os estúdios! Com isso, é mais do que obvio que eles aos poucos ganhariam sinal verdade para fazer obras mais arriscadas e da união de ambos surge esse corajoso A Entidade.
Não que o filme seja original, muito pelo contrario, pois ao decorrer da trama existem inúmeros momentos, que nos faz nos lembrar de outros filmes: desde O Chamado, O Grito, O Orfanato e até mesmo clássicos de quilate como O Iluminado. Mas felizmente, o diretor Scott Derickson sabe conduzir a trama muito bem, fazendo nos prender a ela do começo ao fim e usando os típicos elementos de filmes de terror nos momentos certo e fazendo o espectador pular da cadeira.   
Esses momentos de tensão são ajudados ao fato de haver poucos personagens na historia, sendo que o filme todo fica nas costas do escritor Elison (Ethan Hawke, ótimo), que não mede esforços para adentrar na suas investigações sobre os últimos assassinatos que aconteceram nas redondezas, nem que para isso tenha que viver com a sua família no próprio lugar que aconteceu o massacre. Entrando de cabeça na investigação, Elison encontra filmes em Super 8, onde não só mostra os últimos assassinatos, como também outros crimes interligados.  
É neste momento em que o diretor Derickson cria uma atmosfera assustadoramente realista, que ao mesmo tempo faz referencia a onda de sucesso dos filmes em "primeira pessoa" (vide Atividade Paranormal), mesmo que somente aparecendo em poucos momentos na trama, mas que os segundos iniciais (arrepiantes alias) dizem que o melhor estará nestes pequenos filmes em que o protagonista fica assistindo.  
Embora os roteiristas deixem alguns furos no roteiro (como terem abandonado a sub-trama dos ataques epiléticos noturnos do filho do casal), A Entidade por fim nos brinda com um final pra lá de corajoso e assustador. Mas como nem tudo são flores é claro que eles deixam um fiapo de esperança para uma possível continuação nos segundos finais do filme. Só nos resta esperar e ver se as possíveis continuações irão manter os níveis de qualidade do filme original ou irão à ladeira a baixo como inúmeras outras franquias de terror.       

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2 comentários:

Jefferson C. Vendrame disse...

Grande Marcelo, esse post me chamou muito a atenção, gosto de terror nesse estilo, vou procurar ver...

Valeu pela dica.
Abração

Marcelo Castro Moraes disse...

De nada Jefferson.