Nos dias 05 e 06 de
Maio, estarei participando do curso “MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ &
VIOLÊNCIA”, que será realizado no Museu da Comunicação, criado pelo CENA UM e
ministrado pelo critico de cinema, Rodrigo Fonseca. E enquanto a atividade não
acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse diretor, que
deu sangue novo ao cinema americano nos anos 70 e ainda hoje.
OS BONS COMPANHEIROS
Sinopse: Henry Hill (Ray Liotta) conta a sua
história de garoto do Brooklyn, Nova York, que sempre sonhou ser gângster,
começando sua "carreira" aos 11 anos e se tornando protegido de James
"Jimmy" Conway (Robert De Niro), um mafioso em ascensão. Tratado como
filho por mais de vinte anos, ele se envolve em golpes cada vez maiores e acaba
se casando com Karen Hill (Loraine Bracco), sua amante. Impossibilitado de ser totalmente
"adotado" pela "família", o jovem ambicioso conquista
prestígio, se envolve com o tráfico de drogas, prática grandes roubos e ganha
muito dinheiro, mas os agentes federais estavam na sua cola e o seu destino
pode mudar a qualquer momento.
Descrição tragicômica,
as vezes caricatural, da vida dos pistoleiros que vivem na margem da industria
do crime organizado pela máfia. Baseado no livro, do roteirista Nicholas
Pileggi, é notável a seqüência ininterrupta, em que o gangster entra no
restaurante-boate Copacabana, pela cozinha, acompanhado pela noiva. Rodado em
Nova York, onde Scorsese nasceu e cresceu. Pesci ganhou o Oscar de ator coadjuvante,
num tipo de personagem que ele voltaria fazer de uma maneira parecida em
Cassino.
Curiosidade: O nome original
de Os Bons Companheiros seria "Wiseguy", seguindo o título do livro,
mas os produtores acharam melhor trocar para não confundir com o filme O Homem
da Máfia (1987), cujo título original era exatamente "Wiseguy".
A COR DO DINHEIRO
Sinopse: Eddie Felson
(Paul Newman), um ex-campeão de sinuca, encontra em um bar Vincent (Tom
Cruise), um jovem que promete ter uma grande carreira no taco. Assim, Eddie
decide lhe ensinar tudo o que sabe sobre sinuca, mas a amizade entre os dois se
torna uma verdadeira guerra quando uma bela mulher (Mary Elizabeth
Mastrantonio) surge.
Continuação de The
Hustler - A Vida É um Jogo, onde Paul Neman fazia o mesmo papel do jogador de
bilhar "Fast" Eddie Felson e pelo qual foi indicado a um Oscar. Não
está no mesmo patamar das obras-primas de Scorsese: tem alguns problemas de
ritmo e, deixando de lado a atuação excepcional de Newman, não tem um
protagonista carismático e/ou repulsivo como seus melhores trabalhos. No
entanto, seduz o espectador com uma imprevisibilidade rara - o roteiro do
escritor Richard Price foge dos clichês admiravelmente e ainda tem a ousadia de
terminar em aberto - o que, para um filme sem pretensões de tornar-se o
primeiro capítulo de uma série é uma temeridade comercial sem tamanho.
2 comentários:
Nossa, lendo sua crítica é que me dei conta de que ainda não assisti esses dois clássicos do cinema moderno.
Então corre atras do prejuízo meu amigo.
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