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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cine Clássico: JOVEM E INOCENTE

BÁSICO, MAS NÃO MENOS GENIAL!
Sinopse: Homem acusado de assassinato foge e recebe, por acaso, ajuda de uma moça jovem e inocente. Ela se sente atraída por ele e dá continuidade à fuga, mesmo sem saber se ele é mesmo culpado.
Ainda em sua fase inglesa, Hitchcock fazia como ninguém um bom filme de suspense, mesmo quando a historia em si não apresentava grandes desafios, mas nem por isso, o torna dispensável, como no caso desse filme. Com uma trama simples, Hitchcock, cria a velha historia do homem errado, que vai a busca de pistas que o discrimine do crime que não cometeu, ao mesmo tempo, o diretor aproveita, para injetar bons momentos de humor e até mesmo uma espécie de comédia romântica involuntária.
Conheci mais a respeito desse filme, quando participei do curso, com relação ao diretor, pelo  CENA UM (administrado por Carlos Primati), onde ele serviu de exemplo que, mesmo ainda nos anos 30, Hitchcock já tinha o maior domínio por seqüências abertas sem cortes com a câmera. Bom exemplo disso é no ato final, onde esta acontecendo uma festa, em que os protagonistas estão atrás do verdadeiro assassino, mas como o diretor sempre gostou de fazer o espectador sempre ficar a um passo dos personagens principais, ele então afasta a câmera deles, sobe ela num ângulo, para aqueles que estão assistindo, ver tudo que esta acontecendo na festa, com um olhar de cima. A câmera começa a se mover para frente, numa cena, aparentemente, sem corte (mas tem, é só prestar bem atenção) e ela vai até chegar num palco, onde uma banda está tocando. De repente, a câmera começa a focar no baterista da banda (que está maquiado), a tal ponto, que da um zoom, até então inédito naquela época, e com isso, descobrimos que ele é o assassino, devido tíquete nervoso nos olhos, o mesmo que ele havia demonstrado nos primeiros minutos do filme.
Como eu disse no inicio do texto, uma trama de suspense simples, mas tecnicamente impecável.


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