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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Cine Dica: Em Cartaz: 'Eternos'

Sinopse: Os Eternos são uma raça de seres imortais que viveram durante a antiguidade da Terra, moldando sua história e suas civilizações enquanto batalhavam os malignos Deviantes. 

Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Denis Villeneuve e até recentemente Ridley Scott começaram a bater forte contra o estúdio Marvel, sendo que na opinião deles os filmes criados pelo império de Kevin Feige não passam de obras ruins, ou que simplesmente aquilo não é cinema. Embora em parte eu não concorde é preciso levar em consideração ao que eles estão dizendo, já que até o próprio fã que se preze se incomoda em alguns momentos com a "fórmula Marvel", da qual o estúdio persiste em piadas inseridas em última hora, ou na obrigação dos filmes serem interligados desde sempre. Essa fórmula fez com que alguns filmes perdessem a sua própria identidade e exemplos é o que não faltam, desde ao "Doutor Estranho" (2016) como também "Vingadores - A Era de Ultron" (2015), sendo que esse último é o pior exemplo do estúdio a ser analisado.

Porém, os irmãos Russo provaram que poderiam fazer um cinema autoral dentro da fórmula, desde que conseguissem obter lucro para o império. Com "Capitão América - Soldado Invernal" (2014) eles não somente fizeram um filme mais maduro, como também incrementaram sua visão própria, ao inserir questões políticas e que remetessem aos filmes policias e de espionagem como eram feitos antigamente nos anos setenta. Isso fez com que se abrisse um leque para vinda de novos diretores que conseguiram obter carta branca para fazer o que bem entender dentro do estúdio, como no caso de James Gunn com o seu "Guardiões da Galáxia" (2014) e Taika Waititi com o seu "Thor: Ragnarok" (2017).

Após "Vingadores - Ultimato" (2019) coube o estúdio renovar de vez o seu cardápio para não perder o público que havia adquirido com tanto esforço. Essa tendência por mudanças é sentida nas séries de tv, como no caso de "WandaVision" (2021) e "Falcão e o Soldado Invernal" (2021), sendo que essa última possui temas adultos e até mesmo corajosos dentro do estúdio. Essa coragem por mudanças é sentida agora em "Eternos" (2021), filme que sofre em alguns momentos nas mãos da fórmula Marvel, mas escancarando um enorme passo feito pelo estúdio.

Dirigido pela cineasta Chloé Zhao, vencedora do Oscar de melhor direção e filme pelo seu "Nomadland" (2021), o filme nos apresenta aos novos super seres que habitam a nossa terra. Originários dos primeiros seres a terem habitado o planeta, Os Eternos fazem parte de uma raça modificada geneticamente pelos deuses espaciais conhecidos como Celestiais. Dotados de características como imortalidade e manipulação de energia cósmica, eles são frutos de experiências fracassadas de seus próprios criadores, que também foram responsáveis por gerar os Deviantes, seus principais inimigos.

Escolher Chloé Zhao para dirigir uma super produção como essa foi realmente uma aposta arriscada, pois a cineasta estava mais do que acostumada a fazer pequenos filmes, mas dos quais possuem uma visão autoral da mesma. Isso é repetido em "Eternos", pois a fotografia e a edição de arte do filme não são muito diferentes do que foi visto em seu "Nomadland", mas tudo de uma forma muito maior, com mais recursos e dos quais ela consegue explorar com mais exatidão a riqueza do nosso planeta através de várias cenas monumentais e exóticas. Diferente dos demais filmes, "Eternos" se passa em diversas partes do globo, desde Irã, Amazonia, Londres e nos passando a questão de que o poder desses super seres não pertencem a somente a um lugar, mas para todo o globo.

Curiosamente, são personagens conhecidos nossos, dos quais nós crescemos ouvindo através de histórias da mitologia grega e que acabaram influenciando o avanço da humanidade com relação a tecnologia, assim como também os seus erros e desastres que os mesmos cometeriam. Embora sendo super seres Chloé Zhao procura humanizar essas figuras coloridas, ao ponto de que cada um tem os seus dons como também os seus defeitos e fazendo com que até mesmo alguns fracassem devido aos seus próprios sentimentos. Para ter esse efeito era necessário obter um super elenco e foi exatamente isso que a cineasta conseguiu ao longo do percurso.

Se por um lado Angelina Jolie fica devendo ao interpretar a sua poderosa Thena, do outro, Salma Hayek surpreende como Ajak, a voz da razão do grupo e cuja as suas escolhas definirão o futuro dos demais. Porém, é Gemma Chan que acaba roubando a cena ao interpretar a sua Sersi, pois o fato dela amar os seres humanos é o que fará dela a peça principal desse jogo de xadrez e que definirá o futuro da terra. Os demais do elenco cada um tem o seu espaço necessário e é preciso parabenizar o estúdio pela escolha da atriz surda e muda Lauren Ridloff para fazer a eterna velocista Makkari.

Infelizmente é justamente a fórmula Marvel que acaba prejudicando o resultado final do filme em alguns momentos. A impressão que me deu é que em alguns minutos eu estava assistindo a um filme autoral de Chloé Zhao, para logo depois as piadas do estúdio serem inseridas em última hora e fazendo com que a obra quase perdesse a sua identidade própria. Ao menos a mão da cineasta pesou mais no resultado final, mesmo ela não ter dado conta muito bem do uso de alguns efeitos visuais, mas cujo o ato final belíssimo compensa todos esses defeitos sentidos.

"Eternos" é o filme mais autoral da Marvel, mesmo quando o estúdio se prejudica ao insistir na sua famigerada fórmula de sucesso. 


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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Cine Especial: Próximo Cine Debate: 'Escritores da Liberdade'

 Sinopse: Uma jovem e idealista professora chega a uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. 

"Diário de Anne Frank" é um livro que nos mostrou a luta de uma jovem e de sua família em sobreviverem escondidos durante a ocupação nazista dos Países Baixos. A violência e o medo que eles passaram se tornaram um exemplo a ser pensado e cuja sua cruzada se tornou a representação de muitas outras que passaram por um conflito parecido. "Escritores da Liberdade" (2007) é uma pequena joia a ser redescoberta, ao mostrar que o conhecimento através dos livros pode fazer com que uma geração consiga abrir novos horizontes a sua frente.

Dirigido por Richard LaGravenese, do filme "Paris, Te amo" (2006), o filme conta a história de uma jovem e idealista professora (Hilary Swank), chega a uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo.

Para os cinéfilos com olhar mais atento irão perceber que o filme pertence ao subgênero "filmes de escola", dos quais temos clássicos como "Ao Mestre com Carinho" (1967) e "Mentes Perigosas" (1995). Porém, o filme está mais próximo do francês "Entre os Muros da Escola" (2008) em que mostrava os alunos em meio a violência, tensões étnicas e fazendo com que os mesmos não enxergassem boa perspectiva com relação ao outro dia. Aos poucos, a personagem de Hilary Swank percebe que não basta ela ensinar os alunos, como também os ouvir e compreender o que eles realmente enfrentam no lado de fora da escola.

Uma vez que ela descobre no que eles realmente convivem se percebe que a protagonista ainda era ingênua com a realidade em sua volta, pois não bastava ela conhecer o passado violento em que muitos povos passaram em vida, mas sim descobrir qual era a violência que esses jovens enfrentam hoje em dia. Ao mesmo tempo ela se choca com o fato de o sistema educativo não funcionar no aprendizado dos alunos, ao joga-los eles na própria sorte e não abrindo para eles novos horizontes: a cena em que a professora descobre quantos alunos realmente sabiam sobre a questão do holocausto é o ponto alto do filme.

Após isso, aos poucos, nós já imaginamos qual serão os próximos passos da professora, que chegará ao ponto de sacrificar a própria vida pessoal para conseguir obter os seus objetivos para abrir novos horizontes para esses alunos. Ganhadora de dois Oscar na carreira Hilary Swank está bem na pele da professora altruísta, que não mede esforços para seguir em frente, mas que dá de cara com um sistema que se move através de números e não de sentimentos. Neste caso, a veterana Imelda Staunton, que interpreta uma professora que pode ser interpretada como contraparte da protagonista, acaba roubando a cena justamente por ser uma entidade da natureza disposta a manter esse sistema funcionando e nos surpreendendo pela sua frieza e quase loucura vinda dos seus olhos.

Embora no ato final a gente já preveja qual será o seu desfecho o filme consegue o feito de fazer com que a gente deseje que a trama não acabe tão cedo, pois nos simpatizamos com os jovens alunos e sendo que eles não eram muito diferentes de nós no passado. A violência está e sempre estará em nossa volta, mas enquanto tivermos um livro em mãos sempre será a nossa principal arma contra a violência e a ignorância que tanto nos aflige hoje em dia. "Escritores da Liberdade" fala sobre a beleza de mudar a forma de pensar através do saber e dos ensinar de que todos nós somos iguais nesta grande selva que precisamos adentrar. 

 Onde Assistir: Netflix.    

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Cine Dica: Uma Cidade de Cinema

 A representação da cidade de São Paulo 

no cinema brasileiro

O cinema e a cidade moderna estabelecem uma relação mútua, onde a cinematografia testemunhou, registrou e discutiu o desenvolvimento da urbanidade moderna e suas transformações, mostrando-se como um relevante espelho da sociedade ao “criar” imagens e ideias sobre determinados lugares, muitas das vezes manipulando-as e influenciando-as.

A trajetória e a representação da cidade de São Paulo e de suas arquiteturas no cinema é extremamente rica e conta com muitos filmes ficcionais nacionais. Podemos ainda dizer que, em alguns filmes particularmente, ela é mais do que mera coadjuvante cênica, e que também ela não representa apenas uma realidade “imaginada”, mas é bastante eficaz em comunicar mensagens e concretizar significados essenciais relativos da ”realidade” de São Paulo e a sua arquitetura.


OBJETIVOS

O Curso online SÃO PAULO A 24 QUADROS: UMA CIDADE DE CINEMA, ministrado por Paulo Leônidas, objetiva estabelecer uma análise sobre a arquitetura da cidade de São Paulo e como sua imagem arquitetônica e sua realidade é representada na cinematografia brasileira. Porque apreendemos que a Arquitetura de São Paulo representada nas imagens cinematográficas é real? De que maneira estas representações podem nos ajudar a entender a cidade e suas arquiteturas?


Ministrante: PAULO LEÔNIDAS

Graduado em Arquitetura (UFRGS). Pós-graduado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS / Architectural Association School of Architecture - Londres). Mestrado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS). Professor visitante na Escola de Arquitetura / Universidade de Varsóvia (Polônia) e na Architectural Association School of Architecture - Londres. Conferencista, cenógrafo, cineasta, escritor e roteirista de cinema e séries de TV. Lançou os livros "Romeu e Julieta 1844" (romance, 2015) e "DezMiolados" (coletânea de autores, 2019). É autor de inúmeros artigos e textos acadêmicos. Ministrou o curso “A Arquitetura do Cinema” pela Cine UM.


Curso online

"SÃO PAULO A 24 QUADROS: UMA CIDADE DE CINEMA"

de Paulo Leônidas


* Datas: 04 e 05 / Dezembro (sábado e domingo)

* Horário: 14h às 16h30

* Duração: 2 encontros online

(carga horária total: 5 horas / aula)


* Material: 

Certificado de participação + Apostila (material didático)

Informações

cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714


INSCRIÇÕES

https://cinemacineum.blogspot.com/


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Cine Especial: 'Laranja Mecânica - 50 Anos Depois'

 Sinopse: O jovem Alex passa as noites com uma gangue de amigos briguentos. Depois que é preso, se submete a uma técnica de modificação de comportamento para poder ganhar sua liberdade. 

O fascismo surge através do interesse pelo controle, da propaganda contra o crime e passar o interesse de paz para aqueles que se dizem cidadãos de bem. Se atualmente vivemos em governos autoritários pelo mundo a fora não se surpreenda, pois isso já é coisa velha e da qual nós lutamos contra o mesmo quando a causa parece perdida. O desejo pelo controle vindo do estado serviu de modelo para diversos escritores criarem tramas que retrataram o futuro da humanidade de uma forma nada promissora, ou mais precisamente presos pela coleira.

O clássico literário "1984" de George Orwell foi um dos percursores desse movimento, onde mostrava o povo sendo comandando pelo "grande irmão' e sempre viajado pelo mesmo a todo momento. Não tardou para outros escritores explorarem essa mesma linha de raciocínio e coube um certo escritor inglês explorar isso mais a fundo. Após servir a guerra em prol do país, Anthony Burgess se viu perplexo ao ver a sua terra cada vez tendo um número maior de gangues formada por jovens violentos e que não mediam esforços para transformar as ruas em um verdadeiro inferno.

Essa imagem serviu para estourar a sua mente e elaborando o que talvez seja a sua maior obra prima, "Laranja Mecânica" e lançada em 1962. A trama se passa em um determinado futuro, onde um jovem violento chamado Alex, líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

Se tornando um verdadeiro sucesso de vendas na época não tardou para que a obra literária ficasse no radar engravatados de Hollywood, mas fazendo muitos fãs temerem o fato que adaptação não faria jus se fosse comparada a sua fonte original. Coube então a tarefa para Stanley Kubrick, que vinha de grandes sucessos do cinema como, por exemplo, "2001 - Uma Odisseia no Espaço" (1968) que dispensa apresentações. A tarefa não era fácil, mas muitos fãs da época sabiam que a obra estava em boas mãos.

Alex foi vivido pelo jovem ator Malcolm McDowell, que na época já havia chamado atenção da crítica especializada pelo filme "Se.." (1968) de Lindsay Anderson. Ao dar vida ao protagonista McDowell criou para si uma de suas melhores atuações da carreira e que serviu de inspiração para inúmeros atores futuramente, como foi no caso de Heath Ledger que buscou inspiração nele para construir o seu Coringa em "Cavaleiro das Trevas" (2008). Logicamente, o ator sofreu o diabo nas mãos perfeccionistas de Kubrick, ao ponto de quase ficar cego na famosa cena em que o seu personagem está sendo submetido ao experimento.

Perfeccionismo é talvez palavra chave do cineasta ao fazer esse filme, onde cada cena filmada foi muito bem pensada ao ser realizada. Os magníficos planos-sequências que dão uma dimensão maior em cada um dos seus cenários, além de destacar uma edição de arte futurista, porém, familiar e que não envelheceu mesmo nos dias atuais. Aliás, a Inglaterra futurística vista no filme não é muito diferente do que era vista naquela época, sendo que a violência daqueles tempos estava cada vez mais explodindo e tudo indo para o colo de um governo que tinha realmente interesses escusos de controlar a violência através dos jovens detratores.

O filme fez um enorme sucesso em 1971, sendo bem recebido nos EUA, mas sendo perseguido pelo governo inglês, ao ponto de Kubrick e sua família terem sido ameaçados de morte. No Brasil, o filme foi banido durante a ditadura militar até 1978, quando o filme foi lançado em uma versão com pontos pretos cobrindo os genitais e seios dos atores em cenas de nudez. Isso só comprova o lado hipócrita do governo daqueles tempos, já que os nossos cinemas eram tomados pelas nossas pornochandas mas a censura nunca se intrometia.

Não me surpreenderia se os milicos da época que comandavam o país dentro do Palácio do Planalto se viam de uma forma que eles não gostariam de se ver no filme, muito embora o desejo pelo controle era mais do que visível mesmo quando eles diziam ao contrário. Tanto a obra literária como a sua adaptação nasceu para incomodar, para nos dizer que essa sociedade hipócrita cria os seus próprios monstros para depois abandona-los e deixá-los a própria sorte nas mãos do estado autoritário.

Revisto hoje o filme se mantem mais atual do que nunca, onde vemos governos controlando as mentes e opiniões das pessoas, mas não através de técnicas vistas na obra, mas sim através de fake news disparadas por redes sociais e que cada vez mais controlam o público no seu devido tempo. Anthony Burgess talvez não tenha previsto esse tipo de controle, mas a sua previsão com relação aos desejos vindos do estado ainda continua incomodando ao seu modo.

Cinquenta anos já se passaram, mas "Laranja Mecânica" continua como uma obra prima a frente do seu tempo, do qual ainda incomoda poderosos e nós somente agradecemos por isso. 

Nota: No sábado, 27 de novembro, às 23h59, a Cinemateca Capitólio de Porto Alegre realiza uma sessão da meia-noite com o filme Laranja Mecânica, obra incontornável de Stanley Kubrick que completa 50 anos em 2021. Os ingressos (R$ 10,00) serão vendidos a partir das 15h30 de sábado, 27 de novembro. 

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Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: ‘A Dona do Barato’

Nota: O filme será exibido amanhã para os associados. Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mário Quintana às 10:15 da manhã.

Sinopse: Patience Portefeux é uma tradutora policial francês-árabe, especializada em escutas telefônicas para a unidade antinarcóticos. Um dia, enquanto escuta os traficantes procurados, ela descobre que um deles é filho da fantástica mulher que cuida da sua mãe. 

Isabelle Huppert é a Greta Garbo dos tempos atuais. Versátil, atriz francesa carrega para si um ar de seriedade e cuja a sua presença se faz presente fortemente. Portanto, ao vê-la em uma comédia policial como "A Dona do Barato" (2021) pode até mesmo soar estranho em alguns momentos, mas o filme se torna divertido quando vemos esse peixe fora d'água interagir neste novo cenário.
Dirigido por Jean-Paul Salomé, "A Dona do Barato" conta a história de Patience Portefeux (Isabelle Huppert), uma tradutora policial francês-árabe que é especializada em escutas telefônicas para a unidade antinarcóticos. Um dia, enquanto escuta os traficantes procurados, ela descobre que um deles é filho da fantástica mulher que cuida da sua mãe. Ela decide protegê-lo e é trazida para o meio de uma rede de traficantes. Quando ela coloca as mãos em uma enorme carga de hash, com a ajuda de seu novo parceiro, o ex-cão policial DNA, ela aproveita a oportunidade e se torna Mama Weed, uma poderosa traficante de drogas.

Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui. 


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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (25/11/21)

 Casa Gucci

Sinopse: Casa Gucci é inspirada na chocante história real do império da família por trás da italiana casa de moda Gucci. Abrangendo três décadas de amor, traição, decadência, vingança e em última instância, assassinato, vemos o que um nome significa, o que vale e quão longe uma família é capaz de ir para se manter no controle.



Encanto

Sinopse: A história de uma família extraordinária, os Madrigais, que vivem escondidos nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica, em uma cidade vibrante, um lugar maravilhoso e encantador chamado Encanto. 


A Sogra Perfeita

Sinopse: Neide (Cacau Protásio) é uma mulher de 40 e poucos anos que se separou do marido, tem pouco tempo e sonha em aproveitar a vida de solteira. 


Imperdoável

Sinopse: Inspirado na minissérie de mesmo nome, Unforgiven acompanha Ruth Slater após cumprir seu tempo na prisão por um crime violento. Ao voltar para o convívio na sociedade e se recusar a perdoar seu passado por ter sido discriminada no seu lar, sua única esperança agora é encontrar a irmã que ela foi forçada a deixar para trás.


Deserto Particular

Sinopse: Em Deserto Particular, Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e sua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em busca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente. Ele então mergulha em um intenso processo interno para aprender a lidar melhor com seus próprios afetos.


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Cine Dica: III Mostra de Cinemas Africanos

Você Morrerá aos 20 Anos


A Mostra de Cinemas Africanos, com curadoria de Ana Camila Esteves, volta a Porto Alegre entre os dias 02 e 09 de dezembro de 2021. Durante uma semana, o público poderá conferir uma cuidadosa seleção de ficções e documentários africanos, reconhecidos em grandes festivais e respaldados pela crítica e públicos internacionais.

A Mostra reúne 13 títulos realizados nos últimos anos em países como Costa do Marfim, Sudão, Argélia, Etiópia, Ruanda, Lesoto, Egito e República Democrática do Congo. Entre os destaques, Você Morrerá aos 20, de Amjad Abu Alala, e Falando Sobre Árvores, de Suhaib Gasmelbari, duas obras centrais do inspirador cinema contemporâneo sudanês; o documentário argelino Rua do Saara, 143, de Hassen Ferhani, premiado no Festival de Locarno, e Nossa Senhora do Nilo, de Atiq Rahimi, adaptação do romance homônimo da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga.    

Duas obras clássicas fazem parte da programação: O Exilado, último longa-metragem realizado pelo pioneiro nigerino Oumarou Ganda, co-criador do clássico Eu, Um Negro, dirigido por Jean Rouch, e Câmera da África, documentário histórico realizado pelo tunisiano Férid Boughédir no período de celebração do aniversário de 20 anos dos primeiros filmes produzidos no continente africano. A sessão do filme de Boughédir será comentada por Pedro Henrique Gomes, pesquisador dos pioneiros africanos no cinema.  


A mostra tem apoio da Cinemateca da Embaixada da França e do Institut Français.

O valor do ingresso é R$ 10,00. SINOPSES de todos os filmes: http://www.capitolio.org.br/novidades/4754/iii-mostra-de-cinemas-africanos/


GRADE DE HORÁRIOS – MOSTRA DE CINEMAS AFRICANOS


2/12 (quinta-feira)

17h – Run

19h – Você Morrerá aos 20 Anos


3/12 (sexta-feira)

17h – Nó na Cabeça

19h30 – Projeto Raros Especial: O Exilado


4/12 (sábado)

17h – Rua do Saara, 143

19h – Falando Sobre Árvores


5/12 (domingo)

17h – Você Morrerá aos 20 Anos

19h – Nossa Senhora do Nilo


7/12 (terça-feira)

17h – Falando Sobre Árvores

19h – Mãe, Estou Sufocando


8/12 (quarta-feira)

17h – Programa de Curtas

19h – Câmera da África + debate com Pedro Henrique Gomes


9/12 (quinta-feira)

17h – Lamb

19h – Navegando até Kinshasa