Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Há muitos
anos, Lord Greystoke (Alexander Skarsgård) deixou o passado como Tarzan e vive
na cidade com sua esposa, Jane (Margot Robbie). No entanto, ele é chamado para
voltar ao Congo numa tarefa como emissário do Parlamento. Mas na verdade, isso
não passa de um plano mortal arquitetado pelo capitão Rom (Christoph Waltz),
despertando a fúria adormecida de Tarzan.
Chocolate
Sinopse: Em Paris, o
escravo Rafael (Omar Sy) é convidado para ser palhaço de circo. Ele forma dupla
com o branco Footit (James Thiérrée) e juntos revolucionam a arte circense.
Rafael ganha o nome Chocolate e vence o preconceito para brilhar no picadeiro.
Dois Caras Legais
Sinopse: Nos anos 70,
em Los Angeles, uma famosa atriz de filmes adultos é assassinada. A tia dela
pede para que dois homens investigem o caso: um dele é um brutamontes e
ex-alcoólatra, e o outro, ainda alcoólatra, trabalha como detetive particular.
Juntos, eles devem analisar as suspeitas de que a garota ainda possa estar
viva.
Entre Idas e Vindas
Sinopse: Afonso
(Fábio Assunção) é um professor universitário divorciado que vive se mudando
junto com seu filho Benedito (João Assunção). Em Recife, a caminho de São
Paulo, para reencontrar a mãe (Natália Lage), o carro quebra e eles recebem a
ajuda de quatro mulheres que fazem uma viagem de despedida de solteira. Como
elas também estão voltando para São Paulo, Afonso e Benedito passam a viajar
com elas.
Life - Um Retrato de
James Dean
Sinopse: Em 1955, o
fotógrafo Dennis Stock (Robert Pattinson), da badalada revista Life, tem o
trabalho de clicar o ator James Dean (Dane DeHaan), que estava prestes a se
tornar um grande astro de Hollywood. Os dois viajam pelos Estados Unidos,
acabam se tornando amigos e Stock percebe como um simples ser humano se
transforma num ícone do cinema.
Mãe Só Há Uma
Sinopse: Um jovem vive todas
as alegrias, desventuras e inseguranças típicas da adolescência. Mas ele ainda
sente um grande sofrimento por não se identificar com o corpo que tem. Tudo só
piora quando descobre que ele foi roubado da maternidade e precisa se adaptar à
sua nova família.
Nesta sexta-feira, 22 de julho, às 20h, o
Projeto Raros exibe O Território (1981, 102 minutos), um dos grandes filmes de
Raoul Ruiz, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3o andar). Com projeção digital e legenda em português, a sessão tem entrada franca.
No
filme, jovens turistas americanos e franceses decidem fazer um passeio
na floresta com seus filhos. Quando o guia abandona o grupo, eles
encontram-se
perdidos no "território", uma área que resiste à compreensão humana.
Não é o mapa que não corresponde ao território; mas o território que
recusa a lógica do mapa. As semanas se sucedem e o grupo fica cada vez
mais fatigado, faminto e desesperado.
A
ideia de O Território nasce quando Roger Corman oferece a Ruiz a
possibilidade de filmar uma história baseada no caso da equipe uruguaia
de rúgbi que
sofreu um acidente aéreo nos Andes e precisou recorrer ao canibalismo
para sobreviver. Sem o dinheiro de Corman, Ruiz optou por trabalhar o
tabu do canibalismo dentro de um microcosmo da sociedade, a partir de
uma trama buñueliana com turistas perdidos na
Serra de Sintra, em Portugal.
Raoul
Ruiz foi um dos principais nomes do Novo Cinema Chileno dos anos 1960,
país do qual precisou fugir após o Golpe de Estado em 1973. Radicado na
Europa, compôs especialmente entre França e Portugal uma filmografia
ímpar com mais de 100 títulos, com destaque para A Hipótese do Quadro
Roubado (1978), As Três Coroas do Marinheiro (1983), A Vila dos Piratas
(1983), além de O Tempo Redescoberto (1998),
abusada adaptação da obra de Marcel Proust. Considerado pelo crítico
Inácio Araújo como “um herdeiro direto de Orson Welles e Jorge Luis
Borges, na medida em que aceita o mundo como constituído por aparências,
a partir das quais compõe seus labirintos”, Ruiz
faz de seu cinema uma investigação constante sobre a natureza das
imagens.
O TERRITÓRIO
(The Territory, 1981, 102 minutos)
Direção: Raoul Ruiz
Elenco:
Isabelle Weingarten, Rebecca Pauly, Geoffrey Carey, Jeffrey Kime, Paul
Getty Jr., Shila Turna, Artur Semedo, Camila Mora, Ethan Stone, José
Nascimento, João Bénard da Costa, Rita Nascimento
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
A exibição de
A Garota do 14 de Julho, de Antonin Peretjatko, que foi adiada em função do problema com a luz na Usina do Gasômetro, acontece neste sábado, 23 de julho, às 19h, na
Sala P. F. Gastal. Entrada franca. Realização da
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em parceria
com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil
e o Institut Français.
A GAROTA DO 14 DE JULHO
(La fille du 14 juillet, França 2013, 88 minutos)
Direção: Antonin Peretjatko
Exibição digital em HD com legendas em português
No filme de estreia do francês
Antonin Peretjatko, a crise financeira europeia atrapalha tudo, inclusive as histórias de amor
que costumam ser vividas nos grandes feriados. A Garota de 14 de Julho
promove uma grande revisão da comédia no cinema moderno francês, com
inspirações que vão de Pierre Etaix, Luc Moullet a Jacques Tati, e
citações abertas
a filmes marcantes da fase sessentista de Jean-Luc Godard.
Na
trama, Hector conhece Truquette no Dia da Bastilha e se torna obcecado
em conquistá-la. O plano é levá-la de imediato para o litoral com seus
amigos.
Porém, de repente o governo cancela um mês de verão. Um maço de
dinheiro e dois tiros depois, o grupo se divide em dois, assim como a
própria França. Mas traçar um caminho longe do trabalho de modo algum os
detém, determinados a mudar a Garota da Bastilha
e deleitando-se com um verão sem fim.
Peretjatko
nasceu em 1974. Realizou uma série de elogiados curtas-metragens a
partir dos anos 2000. Seu primeiro longa-metragem, A Garota do 14 de
Julho,
estreou na competição Un Certain Regard do Festival de Cannes, em 2013.
Seu mais novo filme, La loi de la jungle, acaba de ser lançado na
França e vem recebendo críticas elogiosas. Realização da Coordenação de
Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em
parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França
no Brasil e o Institut Français.
GRADE DE HORÁRIOS
22 de julho (sexta)
15h – Ralé
17h – Johnny Guitar
20h – Projeto Raros (O Território, de Raoul Ruiz)
23 de julho (sábado)
15h – Ralé
17h – Reprise Sessão Plataforma (João Bénard da Costa – Outros Amarão as Coisas Que Eu Amei, de Manuel Mozos)
19h – A Garota do 14 de Julho
24 de julho (domingo)
15h – Ralé
17h – O Fantasma Apaixonado
19h – Johnny Guitar
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 www.salapfgastal.blogspot.com
Sinopse: Iremar
(Juliano Cazarré) e um grupo de trabalhadores viajam pelo nordeste do Brasil
trabalhando em vaquejadas, preparando os animais para apresentações em arenas.
Nas horas vagas, Iremar costura várias peças de roupa e sonha em um dia
trabalhar no polo de confecção do estado.
O filme possui inúmeras
camadas de interpretação, mas aqui destaco algumas delas: filosóficas, antropológicas,
psicanalíticas e religiosas. No principio, ao assistir o filme, parecia que a
trama destacava a animalidade do ser humano, mas não a encarando como um lastro
negativo, a ser superado pela cultura, e sim como um patrimônio cuja negação é
não apenas impossível como indesejável. O estado animal, tal como mostrada pelo
cineasta Gabriel Mascaro (Doméstica), é genial. Ela não contradiz a cultura ou
a espiritualidade em seu sentido mais amplo, mas a enriquece e se expande. Ao
reconhecer e viver sua dimensão animal, o homem não se rebaixa, mas se eleva a
um novo nível terreno.
Daí que as imagens mais
marcantes desse longa metragem, plasticamente robusto como um touro e delicado
como um retalho de seda talvez sejam a da masturbação de um cavalo de raça por
um homem (para colher seu valioso sêmen), a da dança de uma mulher com cabeça
de cavalo e a contagiante e magnética cena de sexo que não vou descrever aqui
para não estragar a poesia e a surpresa.
Desde já um dos melhores
filmes nacionais do ano.
OBRA
Sinopse: São Paulo. Às
vésperas do nascimento de seu primeiro filho, um arquiteto, João Carlos
(Irandhir Santos), encontra uma ossada na obra que está prestes a iniciar. A
descoberta desestabiliza sua vida, fazendo com que ele questione sua profissão,
a cidade em que vive e até mesmo o relacionamento com sua esposa (Lola Peploe).
Nesse belo filme do estreante Gregório Graziosi, a
cidade de São Paulo é representada uma cidade invasiva, opressora e agressiva
que a todo o momento está sobrepondo seu peso sobre os corpos. A trilha sonora
é uma estratégia fundamental que permite ao cinéfilo viver essa sensação de
desconforto e agitação. Durante todo o filme, está presente os sons da inquieta
cidade que nunca dorme.
Outro destaque do filme é a
fotografia em preto e branco, baseada no trabalho estético do fotografo
Cristiano Mascaro. O aspecto temporal está intrinsecamente ligado ao tipo de
enquadramento que foi dado ao filme. A câmera parada passa a sensação de que
temos tempo para olhar com atenção a ambientação e a relação dos personagens
com o espaço. O que mais chama atenção é a distância e a frieza com que os
personagens são filmados.
O
CineBancários estreia o novo longa-metragem da aclamada diretora
brasileira Anna Muylaert, o drama “Mãe Só Há Uma”, no dia 21 de julho. O
filme foi exibido na Mostra Panorama da 67ª edição do Festival de
Cinema de Berlim e ganhou o prêmio Teddy Bear Awards, premiação oficial
do público LGBT no Festival de Berlim, por Melhor Filme Queer.
“Mãe Só Há
Uma” será exibido nas sessões das 15h e 19h, dividindo a sala de cinema
com o documentário “Geraldinos”, de Pedro Asbeg e Renato Martins. Os
ingressos
podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas
com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados
pagam R$5,00. Aceitamos os cartões Vale Cultura do Banrisul, Banricompras, Visa e Mastercard.
SINOPSE
Após
denúncia anônima, o adolescente Pierre é obrigado a fazer um exame de
DNA. Ele descobre que foi roubado da maternidade e que a mulher que o
criou não é sua mãe biológica. Após a revelação o garoto é obrigado a
trocar de família, de nome, de casa, de escola, tudo isso em meio às
descobertas da juventude.
MÃE SÓ HÁ UMA
Pierre
(Naomi Nero) é um jovem de 17 anos que não liga muito para os padrões
de gênero e sexualidade impostos pela sociedade. Costuma a usar unhas
pintadas com esmalte, roupas sociais e íntimas femininas e se relaciona
tanto com mulheres quanto com homens. Sua família, composta pela mãe
(Dani Nefussi) e pela irmã mais nova (Lais Dias), não veem problema nisso, dando liberdade para o menino ser quem ele é e construir sua identidade.
Tudo
muda na vida de Pierre quando a polícia descobre que ele foi roubado na
maternidade pela mulher que o criou. Sua família biológica, composta
pelo pai (Matheus Natchergaele), a mãe (também interpretada por Dani
Nefussi) e o irmão mais novo (Daniel Botelho), estava a procura do filho
perdido durante 17 anos.
A
história muda brustamente mostrando a adaptação de Pierre, cujo nome
dado pela família biológica é Felipe, no seu novo lar, onde o poder
aquisitivo é maior e com um pensamento mais conservador, vendo seu jeito
irreverente e autêntico como um problema.
A
trama de “Mãe Só Há Uma” foi livremente inspirada no caso do sequestro
do menino Pedrinho, que parou o Brasil no ano de 2002. Selecionado para a
seção Panorama do Festival de Berlim, o longa-metragem foi vendido para
mais de 15 países e levou o prêmio de Melhor filme Queer do júri da
revista alemã Männer, dentro do Teddy Bear Award. Produzido pela África
Filmes e Dezenove Som e Imagens, o filme abre o 11º Festival de Cinema
Latino-Americano, onde a diretora e roteirista Anna Muylaert é a grande
homenageada do evento.
ANNA MUYLAERT
Anna
Muylaert nasceu em São Paulo, em 1964. Estudou cinema na ECA / USP e
dirigiu vários curtas, entre eles o premiado A origem dos bebês (melhor
filme festival de curtas de São Paulo). Assina a direção dos
longas-metragens Durval Discos (melhor filme, júri, crítica e público no
Festival de Gramado 2002), É Proibido Fumar (melhor filme do júri e da
crítica no Festival de Brasília 2009) e Chamada a Cobrar (2013).
Escreveu críticas de cinema para o Estadão e para a Revista Isto É.
Anna
trabalhou na equipe de criação das séries de TV infantil Mundo da Lua e
do icônico Castelo Rá-Tim- Bum, na TV Cultura. Ela também colaborou nos
roteiros dos longas O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias e Xingu,
ambos de Cao Hamburger, Praia do Futuro, de Karim Aïnouz e nas séries de
TV Filhos do Carnaval, Alice e Preamar, para a HBO. Em 2013 dirigiu o
Telefilme Além de Tudo me Deixou mudo o violão e a série de TV Canalhas,
do GNT.
Em
2015 lançou Que horas ela volta?, filme que ganhou vários prémios
internacionais entre eles o prêmio especial do júri no Festival de
Sundance e o prêmio do público de melhor filme da seção Panorama do
Festival de Berlin 2015. O filme foi vendido para mais de 30 países e no
brasil teve cerca de 500 mil espectadores.
FICHA TÉCNICA
MÃE SÓ HÁ UMA
Brasil / 2016 / 82 minutos
ELENCO:
Naomi Nero, Dani Nefussi, Matheus Nachtergaele, Daniel Botelho, Luciana
Paes, Helena Albergaria, Rene Guerra, Luciano Bortoluzzi e Laís Dias.
ROTEIRO E DIREÇÃO: Anna Muylaert
PRODUÇÃO: Sara Silveira, Maria Ionescu e Anna Muylaert
COLABORAÇÃO DE ROTEIRO: Marcelo Caetano
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Bárbara Alvarez
DIREÇÃO DE ARTE: Thales Junqueira
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Cristina Alves
MONTAGEM: Hélio Vilela Nunes e Anna Muylaert
TRILHA SONORA ORIGINAL: Maravilha 8/ Bernard Ceppas
COPRODUÇÃO: Canal Brasil
DISTRIBUIÇÃO: Vitrine Filmes
GRADE DE HORÁRIOS
19 de julho (terça-feira)
15h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
17h - “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
19h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
20 de julho (quarta-feira)
15h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
17h - “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
19h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
21 de julho (quinta-feira)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
19h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
22 de julho (sexta-feira)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
19h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
23 de julho (sábado)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
19h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
24 de julho (domingo)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
19h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
26 de julho (terça-feira)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
19h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
27 de julho (quarta-feira)
15h - “Mãe Só Há Uma” Direão: Anna Muylaert
17h - “Geraldinos” Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins