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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cine Dica: LISETTE GUERRA EXPÕE FOTOS SOBRE CUBA NA USINA DO GASÔMETRO


A Secretaria da Cultura de Porto Alegre, através da sua Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, inaugura no próximo dia 7 de agosto, às 19h, a exposição Cuba, da fotógrafa Lisette Guerra. A exposição reúne mais de 50 fotografias – realizadas ao longo de diversas viagens da fotógrafa gaúcha à ilha caribenha entre 2009 e 2013 – e acontece no segundo andar da Usina do Gasômetro, oferecendo ao público um registro das cores, belezas naturais, arquitetura, expressões culturais, gastronomia e principalmente do povo cubano, que, apesar das dificuldades, não perdeu a alegria, a criatividade e a musicalidade.
  A exposição é acompanhada por um livro, cujas imagens traduzem o encantamento da fotógrafa por Cuba, motivado, inicialmente, pela dança e pelos ritmos musicais da ilha. Esses foram os pontos de partida para a jornada da fotógrafa pelo país insular caribenho, que começou pela capital, Havana, com sua importância histórica, e seguiu para o interior cubano, onde Lisette testemunhou o cotidiano de pequenas cidades, locais históricos e visitou praias paradisíacas.
  “Mesmo que não seja uma visão integral da realidade do país – que às vezes é dura também, como em tantos outros países do mundo –, criei minha ficção possível a partir do que se mantém como mais encantador em Cuba: a cultura das pessoas, a solidariedade que cultivam, a aura poética dos casarios antigos, o ar de nostalgia, a natureza exuberante, a população tão afetuosa quanto a brasileira”, afirma Lisette sobre seu trabalho.
O livro Cuba tem 300 páginas, formato 27cm x 27cm e capa dura, e poderá ser adquirido ao longo da exposição. O texto de apresentação é assinado pelo escritor Ignácio de Loyola Brandão, que relembra um pouco da história da revolução socialista na ilha e seu envolvimento pessoal com o país.
  “À medida que passava e repassava estas imagens feitas por Lisette Guerra, trazendo o cotidiano de um país, usos e costumes, gente, rostos, risos, olhos, crianças, namorados, charutos, portas coloridas, fachadas, ruas, praças, quadros, músicos, percebi que tive várias Cubas em momentos diferentes e com personagens variados”, descreve Brandão. Loyola ainda se refere ao trabalho da autora como sendo “portraitista”, com fotos "cheias de afeto e ternura”. Segundo ele, se o criador não se apaixona pelos seus personagens, tudo perde a autenticidade. “Como Lisette se entrega, os cubanos se entregaram também. Eis os fragmentos de um país que tem tanto a ver com o Brasil na pele, no cheiro, na musicalidade, na sensualidade, nas cores”, enfatiza o escritor.
A exposição Cuba permanece em cartaz até 14 de setembro e pode ser visitada de terças a domingos, das 9h às 21h. A entrada é franca.
 
Sobre a autora
 
 
Formada em jornalismo e publicidade, Lisette Guerra, gaúcha, começou a fotografar profissionalmente nos anos de 1980. Ao longo de duas décadas, publicou suas imagens no jornal Zero Hora. Trabalhou com algumas das mais importantes modelos brasileiras, que confirmaram o gosto, o talento e a sensibilidade da fotógrafa-jornalista diante de seu tema favorito: gente. Fez diversas exposições individuais e suas fotos estiveram em exibição em New York, Buenos Aires, Roma e nas principais capitais brasileiras. No começo dos anos 2000, foi correspondente, na Itália, da revista Quem Acontece e, paralelamente às atividades no fotojornalismo e na publicidade, investiu em outra de suas paixões, os livros. É autora dos livros Retrato de Modelo (Jornal Zero Hora e L&PM Editores), Pai & Mãe: Visão Singular de um Tema Eterno; e coautora de Figurino – Uma Experiência na Televisão (Editora Paz e Terra).
 
 
 CUBA
LISETTE GUERRA
Abertura dia 07 de agosto, às 19h
segundo andar da Usina do Gasômetro
Visitação de 08 de agosto a 14 de setembro
de terças a domingos, das 10 às 20h

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: O Homem das Multidões



Sinopse: Juvenal é um maquinista de metrô em Belo Horizonte Margô controla o fluxo dos trens. Ambos vivem em um estado de profunda solidão cada um à sua maneira. Esse filme é uma reflexão sobre diferentes formas de solidão e amizade no universo urbano brasileiro.



Exibido pela primeira aqui no RS no ultimo festival da Panda filmes, Cao Guimarães conclui a sua trilogia particular, onde o foco principal é a solidão do mundo contemporâneo atual, com O Homem das Multidões, depois de A Alma do Osso (2004) e Andarilho (2006). Contudo, ele decidiu pegar carona com a “nova onda” do cinema Pernambucano (liderado pelo Som ao Redor) e decidiu fazer parceria com Marcelo Gomes (Era uma Vez Eu, Verônica) e para a surpresa de todos, criarem uma trama baseada num conto de Edgar Allan Poe (O Corvo). A narrativa é de um silencio arrebatador, onde a fotografia sintetiza um universo frio e as emoções dos personagens são travadas numa espécie de freio vindo do inconsciente.
Pelo menos, isso é muito bem representado pelos dois protagonistas principais, interpretados por Paulo André e Silvia Lourenço. Ele, um maquinista de metrô em Belo Horizonte e ela contra o fluxo dos trens. Embora aparentem serem diferentes um do outro, ambos tem algo em comum por serem solitários.
Curiosamente ele gosta de conviver em meio a inúmeras pessoas, mas não sabe interagir com elas. Já ela é comunicativa, mas somente através dos seus amigos virtuais que mal os vê pessoalmente. Afinal quem está em pior situação?  Ele pela falta de contato social ou ela por manter relações virtuais?
É um filme que facilmente as pessoas de hoje irão se identificar com ele, pois há pessoas atualmente tão dispostas a se isolarem cada vez mais uma da outra, como também aquelas que somente conseguem se interagirem através dos seus celulares e Tablets. Em meio esse mundo pessimista o filme nos prende por um possível fio de esperança através de uma inusitada historia de amor, que embora o futuro dela seja um tanto que indefinida não custa acreditar que as pessoas de hoje possam retornar, a saber, interagir como era antigamente.



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NOTA: MANUEL MARTÍNEZ CARRIL (1938-2014) - CINEMATECA URUGUAYA

ADEUS, MANOLO
É com grande pesar que a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre registra o falecimento de Manuel Martínez Carril, que durante anos esteve à frente da Cinemateca Uruguaya.
Manuel foi um grande parceiro da CCVF, ajudando a divulgar o cinema gaúcho na Cinemateca Uruguaya, viabilizando diversas mostras de cinema na Sala P. F. Gastal e dando uma inestimável contribuição na criação do projeto da Cinemateca Capitólio.
Uma figura adorável, que vai deixar muita saudade.


MANUEL MARTÍNEZ CARRIL (1938-2014)

Hoy, 3 de agosto, falleció Manuel Martínez Carril, director histórico de la Cinemateca Uruguaya y un referente para generaciones de cinéfilos de Uruguay y América Latina.
Cualquiera que haya trabajado junto a Manuel Martínez Carril en la Cinemateca sabe que sus relatos empezaban frecuentemente un primero de mayo y tenían como principal protagonista a la carbonera de Walther Dassori, donde estaban las películas que serían el germen de un archivo fílmico que hoy guarda más de 18.000.
Manuel contaba, siempre, partes de esa historia para ilustrar una situación del momento o para explicar en hechos del pasado, consecuencias que nos afectaban hasta el presente. Así se iba armando la historia de la Cinemateca Uruguaya, que era su historia, porque no se concebía la una sin el otro.
El miércoles pasado, cuando Manuel bajó las escaleras rumbo a la Sala Dos, para asistir a la Asamblea de Socios de la institución, no sabíamos que era la última vez que recorría ese camino que realizó a diario, miles de veces por día, cargando películas, un cigarrillo en la mano derecha y montones de dificultades que hubieran hecho desistir a cualquiera.
No vamos a insistir en la pérdida que representa para el Uruguay y la Cinemateca la muerte de Martínez Carril, sino en lo que deja, tras una vida dedicada a la difusión del cine, a la formación de espectadores y al patrimonio fílmico nacional. 
Como bien sabía Manuel, en Uruguay, una vida no alcanza y tal como escribíamos en el último editorial del boletín mensual de Cinemateca, la gente muere sin darse por vencida. Manuel siguió, hasta el último día de su vida, peleando por lograr que el patrimonio no se pierda, luchando contra la hegemonía del cine industrial y comercial y por la formación de un público crítico y de mirada sensible e inteligente.

Por ahí seguiremos, hasta que quede la última película, el último proyector, el último socio. 
E incluso, después. 

Cinemateca Uruguaya


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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cine Curiosidade: RETROSPECTIVA MARVEL


 Com a chegada de Os Guardiões das Galáxias nos cinemas (aguardem minha critica) a Marvel Studio  lançou um vídeo contendo uma retrospectiva do universo criado por eles no cinema (2008-2014).  Para  o marinho de primeira viagem que não sabe o que eu estou falando, assista o vídeo abaixo.   


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Cine Dica: O Mercado de Notícias entra em cartaz no CineBancários

O MERCADO DE NOTÍCIAS DE JORGE FURTADO ENTRA EM CARTAZ NO CINEBANCÁRIOS

Entra em cartaz dia 7 de agosto no CineBancários, O Mercado de Notícias, o novo documentário da Casa de Cinema de Porto Alegre, dirigido por Jorge Furtado. O filme permanece em cartaz com sessões às 15h, 17h e 19h, de terça a domingo.
Ingressos: R$ 6,00 (inteiras) e R$ 3,00 (bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes).
 
Com depoimentos de vários jornalistas e encenação da peça O Mercado de Notícias, de Ben Jonson, o filme reflete sobre o sentido, a prática e o futuro do jornalismo;
Melhor Documentário pelo júri oficial e popular da Mostra Competitiva de longas documentários internacionais do 18º Cine PE
O Mercado de Notícias traz depoimentos de 13 importantes jornalistas brasileiros sobre o sentido e a prática da profissão, as mudanças na maneira de consumir notícias e o futuro do jornalismo. O filme reflete casos recentes da política brasileira, onde a cobertura da imprensa teve papel de grande destaque.
O surgimento do jornalismo, no século 17, é apresentado pelo humor da peça O Mercado de Notícias (The staple of news), escrita pelo dramaturgo inglês Ben Jonson, em 1625. A peça de Jonson foi encenada pela primeira vez em 1626, em Londres, e esta é sua primeira tradução para a língua portuguesa, feita pelo diretor Jorge Furtado e pela professora Liziane Kugland. Trechos da comédia foram montados e encenados para a produção do longa, revelando sua espantosa visão crítica, capaz de perceber na imprensa de notícias, recém-nascida, uma invenção de grande poder e grandes riscos.
Bob Fernandes, Cristiana Lôbo, Fernando Rodrigues, Geneton Moraes Neto, Janio de Freitas, José Roberto de Toledo, Leandro Fortes, Luis Nassif, Mauricio Dias, Mino Carta, Paulo Moreira Leite, Raimundo Pereira e Renata LoPrete são os jornalistas que dão depoimento no filme O Mercado de Notícias.
Acredito que um documentário, para ser durável – e ele deve ser, mais que uma notícia -, tem que ser útil, no sentido de iluminar um tema, uma atividade, uma época. Deve servir de elemento deflagrador de debates, instigar novas pesquisas, despertar nos espectadores aquilo que o Umberto Eco chama de “espírito de decifração”. O Mercado de Notícias debate critérios jornalísticos, e este é o seu sentido e o sentido da peça de Jonson. É também uma defesa da atividade jornalística, do bom jornalismo, sem o qual não há democracia”, diz o diretor Jorge Furtado.
 
SOBRE O DIRETOR
Jorge Furtado é sócio da produtora Casa de Cinema de Porto Alegre. Dirigiu e roteirizou os longasHouve Uma Vez Dois Verões (2002), O Homem Que Copiava (2003),Meu Tio Matou Um Cara (2005), Saneamento Básico, O Filme (2007) e o episódio Estrada, do longa-metragem Felicidade É... (1995). Foi premiado no Brasil e no exterior com os curtas-metragens O Dia Em Que Dorival Encarou A Guarda (1986), Barbosa (1988), Ilha Das Flores (1989), Esta Não É A Sua Vida (1991), Ângelo Anda Sumido (1997) e O Sanduíche (2000). Para a TV Globo, dirigiu a série Cena Aberta (2003), a minissérie Luna Caliente (1998) e História Do Amor (2011), e escreveu dezenas de roteiros: Agosto (1993), Memorial De Maria Moura (1994), A Invenção Do Brasil (2000), etc., além da série Comédias Da Vida Privada, da qual também dirigiu o episódio Anchietanos (1997).
SOBRE A PEÇA
O Mercado de Notícias (The staple of news, Ben Jonson – 1625)
A peça se passa em um dia, em Londres, em 1625. Um homem, Pila Pai, simula a própria morte e volta, disfarçado de mendigo, para vigiar os passos do filho, Pila Júnior.
No exato dia em que chega a sua maioridade, Pila Júnior começa a torrar sua fortuna, com roupas de luxo, jantares e festas. Faz uma semana que ele recebeu, através de um mendigo, a notícia de que seu pai havia morrido em terras distantes.
Pila Pai, antes de partir em sua última viagem, deixou documento firmado e entregue ao advogado Gazua, condicionando a posse de sua herança ao casamento com Pecúnia, riquíssima herdeira.
Tio Pila, usurário, vive às custas de Pecúnia. Ele vende os suprimentos de sua cozinha e empresta dinheiro a juros. Tio Pila mantém Pecúnia e suas amas – Hipoteca, Norma, Promissória e Taxa – em cativeiro, vivendo em condições precárias. Ele administra a casa com mão de ferro e a ajuda de Notário.
Em Londres a novidade é um Mercado de Notícias, comandado pelo senhor Trombone, seu sócio Patranha e seus repórteres. A agência cria um intenso comércio de notícias e, para que mais prospere, o senhor Trombone pretende em casamento a senhorita Pecúnia, também cortejada por Pila Junior. Enfim, todos querem Pecúnia.
Pila Júnior descobre como funciona e para que serve uma agência de notícias e nela emprega seu amigo, Tom, um barbeiro.
O Pai desaprova o comportamento do filho perdulário, sua vida de dissipação e luxo com seus amigos boêmios, um grupo de desaforados que vive nas abas da nobreza e da nova burguesia: Almanaque (o médico), Timorato (o militar), Madrigal (o poeta) e Heraldo (o homem de sociedade).
Despindo a fantasia de mendigo, Pila Pai revela sua identidade, seus planos e impõe ao filho o castigo de viver como mendigo. Comovido com a solidariedade (não inteiramente desinteressada) do filho na disputa contra Gazua, o advogado inescrupuloso, e tendo expulsado os amigos oportunistas do filho, o pai acaba por perdoá-lo, entregando-lhe a mão da cobiçada Pecúnia. Tio Pila arrepende-se de sua avareza, liberta seus cães. Os oportunistas fogem, Gazua é processado e preso. A paz se restaura no casamento de Pila Júnior e Pecúnia.
 
O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado. Brasil, 2014, 94 minutos.
 
Prêmio
Melhor Documentário pelo júri oficial e popular da Mostra Competitiva de longas documentários internacionais do 18º Cine PE
 
A equipe
Roteiro e Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Nora Goulart.
Montagem: Giba Assis Brasil
Direção de Fotografia: Alex Sernambi / Jacob Solitrenick
Direção de Arte: Fiapo Barth
Figurinos: Rosângela Cortinhas
 
Elenco da peça: Antônio Carlos Falcão, Eduardo Cardoso, Elisa Volpatto, Evandro Soldatelli, Irene Brietzke, Ismael Caneppele, Janaina Kremer, Marcos Contreras, Mirna Spritzer, Nelson Diniz, Sérgio Lulkin, Thiago Prade, UrsulaCollischonn, Zé Adão Barbosa.
Entrevistados: Bob Fernandes, Cristiana Lôbo, Fernando Rodrigues, Geneton Moraes Neto, Janio de Freitas, José Roberto de Toledo, Leandro Fortes, Luis Nassif, Mauricio Dias, Mino Carta, Paulo Moreira Leite, Raimundo Pereira, Renata LoPrete.
 
Grade de horários:
7 de agosto (quinta-feira) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias
 
8 de agosto (sexta-feira) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

9 de agosto (sábado) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

10 de agosto (domingo) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

12 de agosto (terça-feira) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

13 de agosto (quarta-feira) 15h - O Mercado de Notícias
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14 de agosto (quinta-feira) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

15 de agosto (sexta-feira) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

16 de agosto (sábado) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias

17 de agosto (domingo) 15h - O Mercado de Notícias
17h - O Mercado de Notícias
19h - O Mercado de Notícias
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