Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Antropóloga é possuída pelo espírito de rainha que quer vingança contra a bisneta do homem que a traiu. Transformada numa espécie de zumbi sem vontade própria, sai pelas ruas espalhando vítimas.
Os dois volumes "Cemitério Perdido dos Filmes B", escrito pelo escritor do gênero fantástico Cesar Almeida, é um prato cheio para aqueles que buscam conhecimento por um cinema obscuro, porém, nostálgico. São filmes de baixo orçamento, dos quais se criou inúmeros subgêneros, como no caso de filmes sobre mulheres presas em presídios, ou de mulheres que vivem atrás dos muros de convento. Portanto, ao assistir "A Caçadora de Almas" (1989) me veio à mente esses livros e que com certeza mereceria estar na lista de um próximo relançamento.
O filme foi dirigido pelo indonésio H. TjutDjalil, um dos principais nomes do cinema exploitation do sudeste asiático. Curiosamente o filme começa com ares mitológicos, mas que logo vai se enveredando para uma sátira deslavada do clássico "O Exterminador do Futuro" (1984). Tudo não passa de uma desculpa esfarrapada para nos brindar com cenas escancaradamente copiadas do filme de James Cameron.
Por conta disso, cada cena de ação do primeiro ato, por exemplo, já sabemos quais serão os resultados, como no caso da sequência em que se passa em uma danceteria, ou quando a perseguição ocorre nas ruas. Somente mais adiante é que o filme toma outros rumos, mas tudo muito tosco propositalmente, com direito a interpretações dos atores serem feitas a toque de caixa e que nos faz saltar muitas gargalhadas. Os minutos finais, aliás, fizeram me lembrar do projeto "Grindhouse" (2007) elaborado por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, que prestavam uma homenagem aos subgêneros de baixo orçamento e não me surpreenderia se os dois tivessem assistido a esse filme absurdo.
"A Caçadora de Almas' é um filme para se curtir com o cérebro desligado e que fará você rir de uma tosquice de primeiro mundo.
Nota: filme exibido na última sexta-feira (10/05/19) na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre.
Sinopse: Homem de meia idade luta para salvar do fechamento uma cinemateca a qual dedicou 25 anos de sua vida.
"A vida útil" (2012), produção uruguaia dirigida por Federico Veiroj, é uma obra provocadora, da qual se cria um sinal de fumaça sobre o quão é importante manter os centros de preservação e difusão de filmes autorais e que sofrem para manter essa missão em prol da sétima arte. O protagonista Jorge (Jorge Jellinek), representa todos aqueles que amam o cinema e que defendem de todas as formas possíveis. Ele faz a curadoria, grava spots de divulgação, apresenta convidados especiais, dubla filmes ao vivo, se reúne com a diretoria para buscar soluções para a crise financeira.
Essa última questão, aliás, simboliza uma infeliz coincidência da qual o nosso mercado Audiovisual Brasileiro se encontra e que sobrevive entre altas penas em meio aos cortes que o governo impõe contra a nossa própria cultura. O diretor adverte, no início, que não se trata de uma obra baseada em fatos verídicos. Contudo, a primeira parte de “A vida útil” vai de contra a mão com os primeiros minutos de projeção que é dito isso e nos faz questionar a sua real proposta sobre o assunto. Além de ser em preto e branco e de contar com elenco de amadores (Jorge Jellinek, aliás, é um crítico de cinema daquele país), tem sequências com, aparentemente, pouca atuação, como no caso de uma reunião da diretoria da cinemateca, com diálogos curtos e que deixam alguns pontos em aberto.
Curiosamente, em nenhum momento é mencionado o nome “Cinemateca Uruguaya”, mas é lá que tudo acontece. Ao meu ver, o cenário estaria, portanto, representando a Cinemateca como um todo daquele país, que na época (2012) estava passando por uma terrível crise financeira. A segunda parte da obra segue para um novo rumo e mais ou menos curioso.
O protagonista sai da cinemateca, vai a um salão de cabeleireiros para um corte de cabelo e se dirige à universidade onde trabalha uma amiga para convida-la a sair. Enquanto aguarda por ela, é confundido com o professor substituto e surpreende todos, principalmente o cinéfilo que assiste, com um belo discurso sobre o papel da mentira. Se a intenção do cineasta era denunciar o desinteresse do estado perante esse universo da cinefilia, o resultado acaba se tornando muito bem-sucedido, mesmo em um curto espaço de tempo. Além disso, elaborou uma belíssima homenagem ao cinema como um todo, ao utilizar elementos clássicos do cinema, criar um final digno de nota e que remete a era de ouro do cinema.
“A Vida Útil” não é uma carta de Adeus as Cinematecas, mas sim uma carta de amor para todos os amantes do cinema.
A sessão ocorre na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085) dia 14 de maio, a partir das 20h. Após a projeção o filme será comentado por Carla Oliveira e Paulo Casa Nova. Ingressos à venda no local. Valor R$ 10,00.
Filmes com olhares diversificados para o cinema dão continuidade à Sessão ACCIRS, que realiza o segundo ciclo entre abril e julho de 2019. O programa de exibições de filmes com debate, iniciado no ano passado, é um dos eventos em comemoração aos 10 anos da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. As sessões comentadas com periodicidade bimestral e itinerância no circuito exibidor do Estado tem curadoria do associado da Accirs, crítico e programador da Cinemateca Capitólio, Leonardo Bomfim.
A programação do segundo ciclo tem sequência com a exibição da co-produção entre Uruguai e Espanha: A Vida Útil, de Federico Veiroj.
Sinopse: Empregado da cinemateca em Montevidéo, Jorge (Jorge Jellinek) cuida da programação da casa, assim como da projeção e das contas. Aficionado por cinema, o funcionário se desespera quando descobre que a instituição vai fechar por causa das dificuldades financeiras. Realizado em preto e branco, escrito e dirigido por Federico Veiroj, o filme é uma ode ao cinema e à cinefilia. São feitas várias referências a filmes, inclusive aparece uma sucessão de fotogramas ampliados de um cavalo galopando, que é uma citação ao fotógrafo Muybridge, um dos precursores da arte cinematográfica. Participações de Paola Venditto e Manuel Martinez Carril, falecido em 2014, jornalista que dedicou sua vida profissional à Cinemateca Uruguaia.
A sessão ocorre na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085) dia 14 de maio, a partir das 20h. Após a projeção o filme será comentado por Carla Oliveira e Paulo Casa Nova. Ingressos à venda no local. Valor R$ 10,00.
O austríaco Fritz Lang (1890 - 1976) já foi considerado o maior diretor da Europa. Munido de um monóculo e de um forte sotaque germânico, o diretor foi capaz de produzir quase 50 filmes em três diferentes idiomas. Porém, para além de seus mais de 40 anos de carreira, Lang criou polêmicas, contou histórias na vida e na arte e é tema de diversos estudos, mostras cinematográficas e homenagens ao longo dos anos.
Um dos pioneiros do cinema, conseguiu se aventurar por uma gama de diferentes gêneros cinematográficos e estabeleceu bases visuais até hoje referenciadas em videoclipes, filmes e histórias em quadrinhos. Mestre incompreendido e temperamental, foi considerado como um diretor de peso, sendo capaz de apresentar obras que entraram paraa história do cinema por serem revolucionárias tanto do ponto de vista estético, quanto de ponto de vista artístico.
Considerado também um dos pais dos thrillers, Lang buscava criar suspense dramático, sendo um arquiteto das sombras ao tentar jogar luz sobre a escuridão da miséria humana.
O curso mostrará as fases alemã e americana do diretor, exibindo trechos de algumas de suas entrevistas e cenas de filmes como A Morte Cansada (1921); A Mulher na Lua(1929); M, O Vampiro de Düsseldorf (1931); Metrópolis (1926); O Homem Que Quis Matar Hitler (1941), entre outros.
Objetivos
O curso Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras, ministrado por Janaina Gamba, fará uma exploração analítica e crítica da vida e obra do cineasta. Em um passeio intercontinental sobre sua trajetória artística, serão abordados os aspectos mais importantes e características da extensa filmografia de Lang. Ao mesmo tempo serão apresentados alguns dos acontecimentos mais fantástico de sua biografia.
Curso FRITZ LANG: O ARQUITETO DAS SOMBRAS de Janaína Gamba
Datas: 18 e 19 de Maio (sábado e domingo) Horário: 14h às 17h Local: Cinemateca Capitólio Petrobras (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS) Material: Certificado de participação e Apostila
Investimento Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00 - Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00 *** Promoção: R$ 80,00 (Válido para as primeiras 10 inscrições p/ depósito)
Sinopse: Mia, de dez anos de idade, tem sua vida virada de cabeça para baixo quando sua família decide deixar Londres para administrar uma fazenda de leões na África. Quando nasce um lindo leão branco, ela encontra a felicidade mais uma vez e desenvolve um vínculo especial com o filhote.
A Parte Do Mundo Que Me Pertence
Sinopse: Pelas ruas de Belo Horizonte, o cineasta mineiro Marcos Pimentel só tem um objetivo: descobrir quais são os sonhos das pessoas que passam por ele. Entre uma menina com síndrome de down que deseja se tornar bailarina e um trabalhador que quer reformar a própria casa, o diretor revela o quanto um sonho é importante para a vida das pessoas.
A Quarta Parede
Sinopse: Membro de uma importante companhia de Teatro, Teo enfrenta os ossos do ofício da profissão de ator. Ele foi escalado para encenar a peça "Entre Quatro Paredes", de Jean Paul Sartre, mas foi removido do elenco quando o diretor resolveu usar um critério duvidoso para montá-lo: a popularidade dos atores nas redes sociais.
A Vida de Diane
Sinopse: Diane é uma viúva com mais de setenta anos cuja vida é ditada pela necessidade dos outros. Passa seus dias levando comida para moradores de rua, visitando amigos no fim de suas vidas e tentando desesperadamente se conectar com o filho viciado em drogas.
Amazônia: O Despertar da Florestania
Sinopse: Como o Brasil tem lidado com a natureza e seus recursos naturais no início do século XX? Em que estado se encontra a Floresta Amazônica? Especialistas das mais diversas áreas discutem a noção de florestania, ou seja, a cidadania da floresta, termo necessário para refletir sobre a identidade brasileira.
B.O
Sinopse: Pedro e Fabricio são jovens cineastas que tentam de tudo para ter seus roteiros de comédia realizados, mas acabam rejeitados. Frustrados, passam a acreditar que não são tão engraçados.
Longa Jornada Noite Adentro
Sinopse: Luo Hongwu volta para sua cidade natal depois ter ficado impune por um assassinato que cometeu há 12 anos. As memórias da mulher que matou voltam à tona. O passado, o presente, a realidade e a imaginação começam a se confrontar.
Mademoiselle Paradis
Sinopse: Viena, 1777. A pianista cega Maria Theresia Paradis, de 18 anos de idade, perdeu a visão durante seus primeiros anos de vida. Após inúmeros experimentos médicos fracassados, seus pais a levam ao controverso médico Franz Anton Mesmer.
Tunga - O Esquecimento das Paixões
Sinopse: A trajetória do escultor, desenhista e artista performático conhecido como Tunga, a partir de fragmentos de suas performances, instalações e obras.
Varda Por Agnes
Sinopse: De mãe da Nouvelle Vague a ícone feminista, a diretora Agnès Varda expõe seus processos de criação e revela sua experiência com o fazer cinematográfico.
Sinopse: O desaparecimento do detetive Harry Goodman faz com que seu filho Tim (Justice Smith) parta à sua procura. Ao seu lado ele conta com Pikachu, o antigo parceiro Pokémon de seu pai, que perdeu a memória recentemente.
"Pokémon" é uma daquelas ideias que dão tão certo que a sua fonte de origem não é o bastante para ser consumado. Começando pelo vídeo game, o universo dos monstrinhos de bolso alcançou animação para tv, revistas e até mesmo aplicativos de celular, como foi no caso do surpreendente sucesso “Pokemon Go”. Logicamente, era questão de tempo desses monstrinhos serem vistos no cinema, em um filme que funciona mesmo para aqueles que nunca quiseram se afeiçoar por essa franquia, mas que agradará mais os fãs ferrenhos desse universo colorido.
Dirigido por Rob Letterman, da animação "Monstros Vs. Alienígenas" (2009), o filme conta a história de Tim, interpretado por Justice Smith e que pode ser visto em filmes como " Jurassic World: Reino Ameaçado"(2018). Ele fica sabendo sobre o desaparecimento do seu pai, do qual fazia muito tempo que não o via e decide investigar. Durante a investigação ele conhece o Pikachu de seu pai que, surpreendentemente, consegue compreender o que ele diz e ambos unem forças para obter as respostas.
O fã mais ferrenho com certeza sentirá uma sensação de desagrado em um primeiro momento ao assistir ao longa, principalmente pelo fato de a trama não trazer para as telas personagens conhecidos como, por exemplo, Ash. Por outro lado, os roteiristas foram um tanto que espertos em não cair na armadilha em fazerem uma adaptação fiel, seja ela do vídeo game ou animação, mas sim criar uma nova trama e que trouxesse todos os elementos que fizessem os fãs se lembrarem de tudo que já havia passado no universo expandido dos monstrinhos amarelos. Se tem, então, uma trama que funciona sozinha, não se preocupando em explicar muito sobre as origens dos pokémons, mas sim logo partindo para ação principal.
O grande ponto positivo dessa empreitada é ver o Pikachu principal da trama ganhar voz do ator Ryan Reynolds, astro de filmes como "Deadpool"(2016). Ao dar a voz ao pequeno personagem, Reynolds injeta todo o seu lado sarcástico que ele havia disparado quando interpretou o personagem da Marvel, mas, logicamente, sem o palavreado explicito. Mas com, ou sem palavras, os monstrinhos da trama são os reais protagonistas da trama, sendo que cada um deles possui uma característica peculiar, porém, muito divertida.
Mas diferente de clássicos como, por exemplo, "Uma Cilada Para Roger Rabbit" (1988), os personagens humanos acabam se tornando desinteressantes e, por vezes, dispensáveis. Justice Smith, por exemplo, até que se esforça como um bom protagonista, mas fica apagado a partir do momento que Pikachu entra em cena. Sobra também para os veteranos, como no caso de Ken Watanabe, astro de filmes como O Última Samurai (2003), mas que em território americano é somente subaproveitado.
O filme até que consegue reservar algumas surpresas, principalmente com relação ao ato final da trama. O problema é para os cinéfilos veteranos que, graças ao olhar apurado, irá constatar que algumas fórmulas vistas na reta final do longa, são descaradamente tiradas de alguns clássicos do cinema, como no caso de "Batman" (1989). Pelo visto, onze roteiristas reunidos para um único projeto não é o suficiente para fazer nascer algo original em tempos contemporâneos.
"Pokémon: Detetive Pikachu" é um filme divertido na medida do possível, mesmo para os não fãs e que achavam o jogo “Pokemon Go” absurdo para ser digerido.
REFILMAGEM INDONÉSIA DE O EXTERMINADOR DO FUTURO NO PROJETO RAROS CINEMA URUGUAIO CONTEMPORÂNEO NA SESSÃO ACCIRS ESTREIA DE DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO SOBRE SONHOS E DESEJOS
A Caçadora de Almas
Na quinta-feira, 9 de maio, a Cinemateca Capitólio Petrobras estreia o documentário brasileiro A Parte do Mundo que me Pertence, de Marcos Pimentel. A sessão dupla com o curta Atlânticos, de Mati Diop, e o longa Em Trânsito, de Christian Petzold, segue em exibição até o dia 15 de maio. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
A PARTE DO MUNDO QUE ME PERTENCE
Brasil, 2017, 84 minutos, DCP
Direção: Marcos Pimentel
Distribuição: Olhar Filmes
Documentário sobre sonhos e desejos de pessoas comuns, sobre os combustíveis que nos movem diariamente: felicidade, reconhecimento, estabilidade financeira, casamento, saúde, diversão, alguns quilos a menos, gozo, superação ou até mesmo uma simples e humilde pipa. Anônimos em busca de seus pequenos desejos cotidianos. Uma obra sobre esferas privadas mínimas que revela que parte da grandeza do ser humano reside nas sutilezas de seus pequenos gestos. Um olhar íntimo e comprometido com o que somos, de sol a sol, por trás das paredes e telhados de uma cidade.
O EXTERMINADOR DO FUTURO DA INDONÉSIA NO PROJETO RAROS
Dos mesmos criadores de Mystics in Bali, sucesso absoluto da madrugada do Raros 200 de 2018. Na sexta-feira, 10 de maio, às 20h, o Projeto Raros apresenta A Caçadora de Almas (1989, 82 minutos), dirigido pelo indonésio H. Tjut Djalil, um dos principais nomes do cinema exploitation do sudeste asiático. Entrada franca. Na trama do filme, mais conhecido pelo título internacional (Lady Terminator), o espírito da ninfomaníaca e castradora Rainha dos Mares do Sul toma o corpo de uma jovem estudante de antropologia. Agora ela quer se vingar da bisneta do homem que a traiu. O filme de H. Tjut Djalil é uma espécie de refilmagem repleta de misticismo e erotismo de O Exterminador do Futuro, de James Cameron. A sessão será comentada pelos críticos Carlos Thomaz Albornoz e Bianca Zasso.
PROJETO RAROS A CAÇADORA DE ALMAS
(Pembalasan ratu pantai selatan)
Indonésia, 1989, 82 minutos
Direção: H. Tjut Djalil
Exibição digital com legendas em português
FILME URUGUAIO É A ATRAÇÃO DA SESSÃO ACCIRS
A programação do segundo ciclo da Sessão ACCIRS tem sequência na terça-feira, 14 de maio, às 20h, com a exibição do filme uruguaio A Vida Útil, de Federico Veiroj. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Sinopse: Empregado da cinemateca em Montevidéo, Jorge (Jorge Jellinek, célebre crítico de cinema uruguaio) cuida da programação da casa, assim como da projeção e das contas. Aficionado por cinema, o funcionário se desespera quando descobre que a instituição vai fechar por causa das dificuldades financeiras.
Realizado em preto e branco, escrito e dirigido por Federico Veiroj, o filme é uma ode ao cinema e à cinefilia. São feitas várias referências a filmes, inclusive aparece uma sucessão de fotogramas ampliados de um cavalo galopando, que é uma citação ao fotógrafo Muybridge, um dos precursores da arte cinematográfica. Participações de Paola Venditto e Manuel Martinez Carril, falecido em 2014, jornalista que dedicou sua vida profissional à Cinemateca Uruguaia. A sessão será comentada pelos críticos Paulo Casa Nova e Carla Oliveira.
Filmes com olhares diversificados para o cinema dão continuidade à Sessão ACCIRS, que realiza o segundo ciclo entre abril e julho de 2019. O programa de exibições de filmes com debate, iniciado no ano passado, é um dos eventos em comemoração aos 10 anos da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul.
GRADE DE HORÁRIOS
9 a 15 de maio de 2019
9 de maio (quinta-feira)
16h30 - Yella
18h - Atlânticos + Em Trânsito
20h - A Parte do Mundo que me Pertence
10 de maio (sexta-feira)
16h30 - Fantasmas
18h – Atlânticos + Em Trânsito
20h - Projeto Raros: A Caçadora de Almas
11 de maio (sábado)
14h – Rasga Coração (Sessão Acessível)
18h - Atlânticos + Em Trânsito
20h - A Parte do Mundo que me Pertence
12 de maio (domingo)
14h - Dreileben: Algo Melhor que a Morte
16h - Barbara
18h - Atlânticos + Em Trânsito
20h - A Parte do Mundo que me Pertence
14 de maio (terça)
14h - A Parte do Mundo que me Pertence
16h - Phoenix
18h – Atlânticos + Em Trânsito
20h - Sessão ACCIRS: A Vida Útil, de Federico Veiroj
15 de maio (quarta)
14h - Barbara
16h - Jerichow
18h - Atlânticos + Em Trânsito
20h - A Parte do Mundo que me Pertence
A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras – programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.