Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cine Especial: QUADRINHOS NO CINEMA: UMA HISTÓRIA QUADRO A QUADRO: Parte 3



Nos dias 10 e 11 de Junho, eu estarei participando do curso Quadrinhos no cinema: Uma História quadro a quadro, criado pelo Cena Um e ministrado pelo autor da "Enciclopédia dos Quadrinhos" (Editora L&PM) André Kleinert. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores adaptações das HQ para o cinema e sobre o que mudou para aqueles que curtem essas duas artes de contar historias.

 (1990) Dick Tracy
 

Sinopse: Tess Trueheart (Glenne Headly) quer apenas ter uma vida tranqüila com seu namorado, Dick Tracy (Warren Beatty), um detetive da polícia. Mas há alguém na cidade bem vil que pode atrapalhar os sonhos dela. Este alguém é Big Boy Caprice (Al Pacino), um gângster que decidiu fazer uma guerra pelo domínio da cidade e comandar todos os bandidos. Além disto há uma bela cantora de boate, Breathless Mahoney (Madonna), que é praticamente irresistível e deseja Tracy só para ela.

Na esteira do sucesso de Batman, filme de Warren Beatty foi uma agradável surpresa. Muitos fãs de quadrinhos reclamam de certos filmes baseados em HQ, nos quais faltava a fidelidade, mas vendo o filme de Dick Tracy fico me perguntando no que os fãs reclamariam então, já que a fidelidade é a palavra chave neste filme. A produção é uma verdadeira historia em quadrinhos viva, onde os cenários, figurinos, fotografia e personagens parecem saídos dos quadrinhos de antigamente, embalado por uma historia que nos faz relembrar os bons e velho tempos de uma historia mais inocente, onde os heróis e vilões eram bem definidos. Warren Beatty, além de dirigir o filme, caiu como uma luva interpretando o velho personagem, mesmo usando uma roupa berrante amarela, Warren ficou perfeito. Destaco também o divertido desempenho de Al Pacino como o vilão Big Boy e dos momentos musicais liderados pela cantora Madonna onde interpreta a mulher fatal da trama.

Curiosidades: Vencedor de 3 Oscar. Foi o primeiro filme feito com som digital. As cores utilizadas no filme são exatamente as mesmas usadas nas tiras de quadrinhos do personagem Dick Tracy: vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde, laranja e lilás.


(1991) ROCKETEER 


Sinopse:1938, Los Angeles. Cliff Secord (Bill Campbell) é forçado a realizar um pouso forçado, após seu avião ser atingido por tiros vindos da perseguição de gângsters por agentes do FBI. Sem dinheiro, seu melhor amigo Peevy (Alan Arkin) tenta consertar um velho avião de forma que Cliff possa se apresentar com ele em alguma exibição. É quando Cliff encontra um pacote, escondido por um dos gângsters. Nele há um foguete com cintos, a ser usado como uma mochila, que permite que um homem possa voar. Quando o mecânico Malcolm (Eddie Jones) se machuca em uma exibição aérea, Cliff usa o foguete para salvá-lo. Trata-se da primeira aparição pública de Rocketeer, que logo vai para a primeira página dos jornais. A publicidade chama a atenção dos gângsters, do FBI e ainda de espiões nazistas, que sequestram Jenny Blake (Jennifer Connelly), a namorada de Cliff, para forçá-lo a resgatá-la.

Rocketeer estreou em  21 de Junho de 1991. O protagonista deste filme injustamente subvalorizado e esquecido é Rocketeer, um herói retro, criado na banda desenhada em 1982, por Dave Stevens, como homenagem aos antigos heróis das décadas de 40 e 50. A namorada do herói é Betty, claramente inspirada na figura da mítica Bettie Page. No filme a namorada passou a chamar-se Jenny (a adorável e jovem Jennifer Connelly) mas Rocketeer continua a ser Cliff Secord, interpretado por Billy Campbell. A liderar os vilões, Timothy Dalton, com um maléfico bigode. A realização esteve a cargo de Joe Johston, o realizador de Jurassic Park III; Querida, Encolhi as crianças e Capitão América: O Primeiro Vingador. Uma aventura divertidíssima!
 
(1992) BATMAN: O RETORNO


Sinopse: Com o objetivo de manipular Gotham City, um milionário (Christopher Walken) tenta transformar o Pinguim (Danny DeVito), um ser deformado que tinha sido abandonado ainda bebê nos esgotos, em prefeito da cidade. Como se isto não bastasse, surge a Mulher-Gato (Michelle Pfeiffer) que, apesar de ser linda e sedutora, também tem dupla personalidade, em razão de problemas no passado. Ambos se tornam verdadeiros pesadelos para Batman no presente.

 Mais ação, mais sombrio e mais com cara de Tim Burton. Após o sucesso do filme anterior, o diretor teve total liberdade criativa e com isso criou um filme mais com sua cara do que o próprio universo do Batman em si. Assim como anterior, os vilões fazem a festa e Danny DeVito e principalmente Michelle Pfeiffer roubam a cena a cada aparição (Pheiffer numa atuação digna de Oscar) como os vilões Pingüim e Mulher Gato. Edição de arte primorosa e trilha sonora de Danny Hellman espetacular fazem desse filme uma sequência indispensável, sendo que é uma pena quando a cine série se perdeu nos fiascos Batman Eternamente e Batman e Robin.

Curiosidades: A atriz Sean Young tentou de todas as formas convencer o diretor Tim Burton e os produtores do filme de que seria a atriz ideal para interpretar a Mulher-Gato em Batman - O Retorno. Young chegou ao ponto de, por conta própria, aparecer no estúdio de filmagens com a roupa da personagem, em mais uma tentativa de convencê-los a ganhar o papel.- Durante as filmagens, Danny DeVito foi proibido por contrato de contar a qualquer pessoa, inclusive sua própria família, detalhes sobre a maquiagem utilizada na caracterização de seu personagem.
 
(1995) FANTASMA DO FUTURO


Sinopse: O filme transcorre no futuro, no ano de 2029, onde existe a capacidade técnica de manipular pessoas entrando em suas mentes. O hacker, chamado de Mestre das Marionetes, é especialista em computadores e capaz de controlar a vontade dos outros, e é caçado por um grupo secreto chamado Esquadrão Shell. A líder, Major Motoko, foi tão modificada geneticamente que quase não é mais humana. De seu "eu" original teria sobrado apenas um "fantasma". Junto de Bateau e Togusa, ela caça o criminoso e se envolve em uma trama de conspirações, colocado-se em um rumo perigoso que pode levar às autoridades mais elevadas do Ministério envolvidas em uma conspiração.
 
Baseado num manga de sucesso, essa fantástica animação japonesa serviu de inspiração posteriormente para Matrix.Um dos mais sofisticados desenhos animados desde o celebre AKIRA (1988), este filme combina técnicas de animação digitalmente geradas e efeitos visuais, compondo um visual futurística muito sofisticado.
 

Inscrições para o curso clique aqui.  




Me sigam no Facebook, twitter e Google+ 

Cine Dica: Em Cartaz: O LOBO ATRÁS DA PORTA






Sinopse:Uma criança é raptada. Na delegacia Sylvia e Bernardo pais da vítima e Rosa a principal suspeita e amante de Bernardo prestam depoimentos contraditórios que nos levarão aos recantos mais obscuros dos desejos mentiras carências e perversidades do relacionamento desses três personagens.



As pessoas não nascem boas ou ruins, pois elas simplesmente irão se transformar em determinados tipos de pessoas de acordo da maneira que elas forem administrar os obstáculos que irão enfrentar no decorrer da vida. Pegamos por exemplo jovens que matam seus colegas de escolas, por simplesmente não ter conseguido administrar o fato de serem humilhados anteriormente por eles por serem diferentes. Embora indo por um caminho diferente, O Lobo Atrás da Porta nos apresenta uma trama que, se não soubermos enfrentar o mau de frente, correrá sério risco de se tornar algo pior do que ele.
Embora seja o primeiro longa  metragem do  cineasta Fernando Coimbra, é de se surpreender pelo fato de ele rodar uma trama, cuja ela se oscila entre o drama, comédia e o mais puro suspense psicológico, o qual nos atinge de uma forma arrasadora e nos faz tanto nos identificar com os personagens, como também desejar não querer que estejamos na pele deles. Essa mistura de gêneros começa já no principio, no momento que, uma criança é sequestrada, mas logo nos avisam que não é nada sério, trata-se apenas da brincadeira de Rosa (Leandra Leal), uma amante ciumenta que tenta chamar a atenção do homem que ama Bernardo (Milhem Cortaz). As cenas conjugais entre Bernardo e sua esposa (Fabiula Nascimento) beiram o drama, já os momentos de interrogatório, com um delegado desbocado (Juliano Cazarré), entram no território da comédia.
Porém, mais do que uma mistura entre os gêneros, O Lobo atrás da porta, vai inserindo inúmeras possibilidades sobre o que realmente está acontecendo na tela. No principio ouvimos os primeiros depoimentos da esposa, marido e amante, dividindo espaço com flashbacks que revelam o que eles dizem. Contudo, algumas dessas sequências, parecem não se casarem com as palavras deles, provando então ser uma mentira encobrindo os verdadeiros fatos e exigindo maior atenção do cinéfilo.
Conforme a historia avança, o filme vai criando o seu terreno particular em termos de originalidade, mesmo quando o cinéfilo mais atento irá perceber que há referencia a clássicos como Rashomon de Akira Kurosawa. O grande mérito esta na forma como os protagonistas vão mudando conforme o filme avança principalmente no caso da personagem Rosa, interpretada magistralmente por Leandra Leal, no que talvez seja o melhor desempenho de uma atriz que eu vi nesse ano no cinema. Apresentada de uma forma inocente e vitima das circunstâncias, a própria personagem pede para nós embarcarmos na sua trágica historia que, para o bem ou para o mau, compreendemos as suas ações, mesmo quando desejamos jamais chegar ao ponto de sua queda, pois o lugar aonde ela cai não há retorno para ninguém.
Esse talvez seja o maior trunfo do filme, em fazer nos identificarmos com os personagens e fazermos com que ficamos com medo de nós mesmos com os nossos atos, pois no final das contas eles geram consequências que por vezes são irreversíveis. Com isso, em nenhum momento a câmera deixa em paz cada um dos protagonistas, mesmo quando somente um está sendo focado. Coimbra, habilidoso como ninguém, sempre quando pode deixa um espelho em cena, para mostrar um determinado personagem quando não esta sendo visto, mas curiosamente ele usa esse artifício para quem sabe mostrar uma nova camada sendo descascada da personalidade do personagem.
Infelizmente uma vez mostrado essa nova camada dessa personalidade, nos sentimos impotentes perante essas mudanças. A pele de cordeiro é retirada, para então revelar o lobo atrás da porta, mas como eu disse antes, atos e consequências. Pois uma vez o lobo devorando o outro cordeiro em cena (mas sem matá-lo), acaba então cometendo o seu maior erro, transformando então a presa num verdadeiro monstro que estava adormecido.
Uma vez acontecendo isso, ficamos amarrados e somente caminhando lado a lado de uma pessoa que, antes não dávamos nada, para então percebemos que ela virou um lobo e o seu chapeuzinho vermelho é a peça principal para a sua vingança. Vingança essa que somente ira trazer dor e sofrimento para ambos os lados, que poderia ser evitado, mas não são todos desse mundo que conseguem se reerguer de uma queda e conseguir superá-la. Uma vez anjo a pessoa se torna um demônio, não porque queria, mas a sua dor e derrota interior é por vezes mais aniquiladora. 
O Lobo atrás da porta é com certeza um dos filmes brasileiros mais corajosos dos últimos anos, com um final digno que nos da um verdadeiro soco no estômago e que nos fazer desejar futuramente sempre querer repensar sobre nossas escolhas, pois as consequências podem se tornar irreversíveis e machucar a pessoa mais próxima.
 

Me sigam no Facebook, twitter e Google+ 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Cine Especial: QUADRINHOS NO CINEMA: UMA HISTÓRIA QUADRO A QUADRO: Parte 2



Nos dias 10 e 11 de Junho, eu estarei participando do curso Quadrinhos no cinema: Uma História quadro a quadro, criado pelo Cena Um e ministrado pelo autor da "Enciclopédia dos Quadrinhos" (Editora L&PM) André Kleinert. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores adaptações das HQ para o cinema e sobre o que mudou para aqueles que curtem essas duas artes de contar historias.

 

DE UM ESTOURO PARA UM STOP



Quando os filmes de Superman começaram a fazer sucesso nos cinemas, muitos acreditaram que viria por ai uma grande leva de adaptações dos HQ para o cinema. Mas não foi bem assim. O grande problema dessas adaptações para a década de 80  é que exigira um alto risco e investimento, no qual muitos estúdios não quiseram arriscar.
Basta pegarmos como exemplo Superman de 78: rodado para serem dois filmes, a produção se tornou a mais cara da historia na época (em torno de 60 milhões segundo a inflação atual) e somente deu certo porque Richard Donner sempre fez questão de injetar verossimilhança na historia e que fizesse com que o publico comprasse a idéia de que um homem poderia realmente voar. Com isso, houve algumas adaptações, mas que beiravam ao ridículo e somente poucas sobreviveu ao tempo.
Contudo no final dos anos 80, a Warner se arrisca numa super produção milionária comandada por Tim Burton, que foi Batman, gerando uma grande bilheteria e um enorme sucesso de marketing que não se via desde Star Wars. Abaixo, confiram as principais e melhores adaptações de HQ para o cinema na década de 80.  

(1980)Flash Gordon



Sinopse: Quando o imperador Ming (Max Von Sydow) está a invadir o planeta terra e o fim está no próximo. é Flash Gordon (J. Jones) e a sua esposa Dale Arden (Melody Anderson) fica a saber que está a ser invadir com a ajuda do cientista Dr. Hans Zarkov (Chain Topol) e viaja pelo planeta Mongo. Juntamente com Barin (Timothy Dalton) e a bela e a misteriosa princesa Aura (Ornella Muti).



Filme que tinha tudo para ser esquecido mas que acabou virando cult. Dino De Laurentiis é que teve a idéia de lançar o longa-metragem "Flash Gordon", estrelado por Sam J. Jones no papel principal, Melody Anderson como Dale Arden, Chaim Topol como Dr. Zarkov, Max von Sydow como Ming, Timothy Dalton como príncipe Barin e Ornella Muti como Aura. Embora não tenha sido um sucesso de crítica, o filme ganhou certo destaque por sua trilha sonora, composta e interpretada pela banda Queen. 
Ao longo dos anos, por seu estilo afetado, o filme ganhou o status de "cult" entre os fãs de ficção científica. Muitas de suas falas são cheias de duplos sentidos, e este senso de humor que o permeia contribuiu fortemente para a afeição coletiva que a lembrança do filme desperta. Um bom exemplo disto é o ator Brian Blessed, que até hoje ainda é lembrado pelo público britânico por seu papel de príncipe Vultan no filme, embora desde então ele tenha feito inúmeros outros trabalhos sérios em cinema, teatro e televisão.



(1982)Conan: O Bárbaro


Aventura épica de John Milius se tornou um filme a frente do seu tempo



Sinopse:Conan (Arnold Schwarzenegger), ainda jovem, vê sua aldeia ser aniquilada por um demoníaco feiticeiro chamado Thulsa Doom (James Earl Jones) e seus pais serem assassinados na sua frente por ele. Disposto a vingar-se, desenvolve uma incrível força física e parte em busca da liga de aço, que fará com que sua espada se torne lendária.



Primeiro grande sucesso da carreira de Arnold Schwarzenegger e sem duvida um dos melhores trabalhos de John Milius. Conan foi o primeiro filme baseado em HQ com teor mais adulto e explicito, não faltam cenas de violência e de sexo o que acabou causando o afastamento do publico mais jovem, isso graças ao roteiro mais adulto feito por Oliver Stone, mas o filme é sem sombra de duvida uma grande aventura épica na fictícia era Nórdica. Momentos sublimes como o massacre de uma vila no inicio do filme e os primeiros minutos de Arnold como Conan são apresentados de forma fantástica e inesquecível, aliado a uma poderosa trilha sonora. Destaque para o extraordinário desempenho de James Earl Jones como o vilão Thulsa Doom que simplesmente rouba a cena a cada momento que surge e de pontas curiosas como de Max von Sydow (O Exorcista). Teve uma continuação inferior, mas nada que tire o brilho desse grande filme.


Curiosidades: A empresa Mattel era a responsável por produzir brinquedos em torno de Conan, mas após assistir ao filme seus executivos acharam melhor não associar a empresa a um filme com tanta violência e apelo sexual. Deste modo, a Mattel resolveu criar um personagem próprio baseado em Conan, He-Man, criando também uma série de desenhos animados baseado no personagem.
Apesar de Conan e Valeria serem vistos juntos durante grande parte de Conan, o Bárbaro, ele apenas fala a ela 5 palavras em todo o filme, sendo que isto ocorre logo nos 30 primeiros segundos em que se encontram pela primeira vez.

 

(1988)AKIRA



Sinopse: Após a Terceira Guerra Mundial, em 2019, a cidade japonesa de Tóquio, reconstruída, recebe um novo nome, Neo-Tóquio, e vira um palco de decadência, subversão e violência. Keneda é um adolescente das ruas, líder de uma gangue em constante combate com outras quadrilhas, e numa dessas lutas ele conhece uma estranha criança que explode a moto de Tetsuo, seu amigo, deixando-o ferido. Uma tropa do exército captura Tetsuo e o leva para um laboratório militar, no qual ele desenvolverá incríveis poderes paranormais.



Depois dessa animação japonesa, o mundo da animação jamais foi o mesmo. Desenho de extremo impacto visual baseado na série de quadrinhos japonesa de grande sucesso cujo o autor é tambem o diretor do filme, mesmo com algumas mudanças no enredo no geral é fiel a historia original. Tecnologia em computação grafica assegura um resultado surpreendente e criativo. Ação intermitente, com doses cavalares de violencia (sangue, morte e violencia em câmera lenta) e uma brilhante trilha sonora.   

Curiosidades: Em uma afirmação polêmica, Katsuhiro Otomo diz que o “fim” de Akira, visto tanto em mangá quanto em animação, não é o verdadeiro fim da história, alegando que nunca chegou a concluir a saga de fato. Então, o que ainda poderia acontecer? Talvez nunca se saiba... 
Nos Estados Unidos, Akira teve dublagens diferentes, de quando foi lançado pela primeira vez, em 1989, pela Streamline Pictures; e no lançamento da versão em DVD, em 2001, pela Pioneer. Nenhum dos dubladores que trabalhou numa versão esteve presente na outra. A dublagem utilizada pela Streamline, aliás, não foi criada pela companhia americana, mas comprada por ela, pois havia sido produzida para a exibição do longa japonês em língua inglesa em Hong Kong.



                           (1989)BATMAN 


sinopse: Em Gotham City, um milionário (Michael Keaton), que quando jovem teve os pais assassinados por bandidos, resolve combater o crime como Batman, o Homem-Morcego. Mas o vilão Coringa (Jack Nicholson) decide dominar a cidade e se torna um grande desafio para o super-herói.

Um dos maiores sucessos da Warner na época. Quando o filme foi lançado, o estúdio lançou uma propaganda de proporções épicas que não se via desde Star Wars e com isso arrastou mais e mais pessoas ao cinema. O filme foi a primeira superprodução de Tim Burton que por sua vez, não teve 100% de sua liberdade criativa, contudo, sua escolha de Michael Keaton para o protagonista foi preservada, apesar das criticas que recebeu. Jack Nicholson brilha com sua versão de Coringa, apesar de que é o próprio ator brincando de Coringa em alguns momentos. Visual e trilha sonora arrebatadores que marcaram época, o filme gerou mais três sequências e serviu de inspiração para a criação de um desenho animado de muito sucesso pelo canal Warner.
 
Curiosidades: A atriz Sean Young era quem inicialmente interpretaria a personagem Vicki Vale. Entretanto, Young fraturou a clavícula durante as filmagens, em uma cena em que precisava montar um cavalo juntamente com Michael Keaton. Ela terminou sendo substituída por Kim Basinger no filme e a cena em questão foi excluída do roteiro.
Ao idealizar os cenários que viriam a compôr a cidade de Gotham City, a intenção do diretor Tim Burton e sua equipe era dar cidade o clima mais gótico e desolado possível que uma metrópole poderia ter.
 


Inscrições para o curso clique aqui.  



Me sigam no Facebook, twitter e Google+