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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Cine Dicas: Estréias do final de semana (30/05/14)



Malévola



Sinopse: Malévola é a história não contada da vilã mais icônica da Disney do clássico de 1959 A Bela Adormecida. O filme revela os eventos que endureceram o coração de Malévola e a levaram a amaldiçoar a bebê Aurora.



No limite do amanhã




Sinopse: A Terra foi tomada por uma raça alienígena e Bill Cage um soldado inexperiente que é enviado sem treinamento ou equipamento morre em combate mas leva um dos invasores com ele. Inexplicavelmente Cage acaba preso no tempo condenado a reviver esta data repetidamente. A cada morte Cage se torna mais forte e adquire mais conhecimento uma oportunidade de descobrir a chave para a aniquilação dos invasores e salvação da Terra. Cage também contará com o apoio da guerreira Rita Vrataski.



Os homens são de Marte. . . E é para lá que eu vou




Sinopse: Ironia. Essa é a definição ideal para a situação de Fernanda de 39 anos que trabalha organizando a cerimônia mais importante do imaginário feminino o casamento mas é solteira. Forte devota do amor a produtora lida com os mais diversos tipos de homem e reserva grande parte do seu tempo à procura do par perfeito.

 

Setenta




Sinopse: 1970, ditadura militar. Um grupo de 70 presos políticos, membros das mais diversas organizações, é enviado ao Chile como exigência para a libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher por parte de seus seqüestradores. 40 anos depois, entrevistas com parte dos ex-presos retratam sua identidade, sua visão acerca da política naquela época e seus projetos para o futuro.



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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: X-Men: Dias de um Futuro Esquecido


“Um homem pode ocasionalmente tropeçar na verdade, mas na maior parte das vezes ele se recupera e vai em frente".
”Winston Churchill


Sinopse: A formação definitiva de X-Men luta uma guerra pela sobrevivência da espécie em dois períodos de tempo em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Os amados personagens da trilogia X-Men original juntam-se aos seus jovens de X-Men: Primeira Classe em uma batalha épica que deve mudar o passado para salvar o futuro.



Sempre nos pegamos pensando sobre na possibilidade de voltarmos no tempo e dizermos para nós mesmos não cometermos determinados erros que corroem os nossos pensamentos. Contudo, o ser humano nasceu para errar, para cair e aprender a não ir ao mesmo caminho que errou. X-Men: Dias de um futuro esquecido é mais ou menos isso, sobre o fato de ter a chance de voltar no tempo e consertar as coisas, mas como um determinado personagem fala durante uma parte do filme, mesmo jogando uma pedra na água e criando ondulações, o rio irá prosseguir em frente.
Basicamente, o mais novo filme dos heróis mutantes é sobre a segunda chance que todos merecemos ter um dia, independente se formos bons ou maus, pois temos o direito de escolher e ter (talvez) um futuro melhor. Baseado na clássica HQ escrita por Chris Claremont e desenhado pelo canadense John Byrne vemos aqui os heróis no futuro, sendo massacrados pelos robôs Sentinelas, que são incumbidos de exterminar os mutantes, mas ao mesmo tempo exterminam os humanos que podem um dia gerar seres com o fator X. Numa decisão de desespero, Charles Xavier (Patrick Stewart) pede a Kitty Pryde (Ellen Page) usar os seus poderes, para enviar a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) no seu corpo do ano de 1973, para impedir Mística (Jennifer Lawrence) em matar um industrialista das armas, Bolivar Trask (Peter Dinklage), pois se ela fizer isso, irá desencadear os eventos que irão nascer o futuro apocalíptico para toda a humanidade. 
Ao lado de Longa, vemos o ano de 1973, em meio à cultura e questões políticas que agitaram aquela época. Assim como X-men : Primeira Classe, Brian Singer decide de uma forma inteligente unir ficção com a realidade, fazendo o espectador de primeira viagem a se familiarizar facilmente com os fatos verídicos vistos na tela. Ao mesmo tempo, vemos o herói tentando convencer as versões jovens de Xavier (James McAvoy), Hank McCoy / Fera (Nicholas Hoult) e logo depois Magneto (Michael Fassbender), a convencer Mística a não prosseguir com a sua missão. Com isso, tanto os eventos de 1973 são entrelaçados com os eventos do futuro e no decorrer do filme, ambas as épocas dependeram uma da outra.
Embora ajam inúmeros personagens e muita informação, os roteiristas foram hábeis em não deixar a trama confusa, criando um começo, meio e fim bem amarrados e apresentando novos personagens para o publico de primeira viagem, mas que serão bem reconhecíveis para os fãs de carteirinha. Das novas caras, sem duvida nenhuma Pietro Maximoff / Mercúrio (Evan Peters) é o que rouba cena. Quando ele é convocado pelo Wolverine a tirar Magneto de uma prisão, ele imediatamente usa os seus poderes de alta velocidade de uma forma jamais vista no cinema e fazendo com que o famoso efeito especial Bullet-time, visto pela primeira vez em Matrix, chegue finalmente em um novo patamar.
Em meio a tantas caras, mesmo com o famoso Wolverine sendo o responsável pela movimentação dos peões, James McAvoy e  Michael Fassbender é que sempre roubam a cena, principalmente quando ambos estão contracenando juntos. Numa relação de amor e ódio, onde a suas opiniões diferentes com relação a sua raça os separam, ambos descobrem que ainda tem  muito que aprenderem um com o outro, principalmente consigo mesmos. Xavier é um que se sente fragilizado e desacreditado no que antes defendia e para voltar novamente aos trilhos, precisara ouvir, não somente as palavras de apoio de Longa, como também da sua própria contra parte do futuro (Patrick Stewart). Numa das mais belas cenas do filme, vemos ambos os atores contracenando e fazendo a gente acreditar que os personagens são realmente a mesma pessoa, numa sequência que coloca na mesa, se o protagonista deve acreditar no seu destino ou aceitar que as suas ações nascem através da sua escolha.
Destino ou escolha?  Eis que essa decisão também cai nos ombros de Mística: personagem bem aproveitada na trilogia original, mas que aqui interpretada por Jennifer Lawrence, ganha contornos dramáticos nos quais faz com que a sua personagem tenha o seu melhor momento no cinema. O ato final, com direito a incríveis efeitos visuais e ação vertiginosa que ocorre em Washington, são verdadeiramente dramáticos e somente serão concluídos com uma simples escolha de Mística. 
Falando no final, adianto que X-Men: Dias do futuro esquecido nos brindas com um dos melhores finais de toda a cine série e ao mesmo tempo passa uma borracha em quase tudo que já foi apresentado anteriormente. Ou seja, se alguém não gostou do destino de algum personagem visto nos filmes anteriores, principalmente em X-Mem 3: Confronto final, pode se sentir presenteado e aliviado ao ver velhas caras conhecidas de volta no universo X. Se a viagem no tempo vista no novo Star Trek serviu para se criar uma linha do tempo alternativa, aqui praticamente acontece o mesmo, mas de uma forma bem melhor e muito bem vinda. 
X-Men: Dias do futuro esquecido não é somente um dos melhores filmes de aventura e ficção no ano, como também passa uma mensagem sobre a segunda chance que todos nós merecemos ter algum dia. Brian Singer teve a sua segunda chance retornando ao universo X e faz do seu retorno um trabalho muito bem vindo aos olhos dos fãs. 

NOTA: Não saia do cinema até passar todo os créditos do filme e ver uma cena extra que irá revelar a futura nova ameaça que os nossos heróis irão enfrentar numa inevitável sequencia. 


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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Cine Especial: QUADRINHOS NO CINEMA: UMA HISTÓRIA QUADRO A QUADRO: Parte 1



Nos dias 10 e 11 de Junho, eu estarei participando do curso Quadrinhos no cinema: Uma História quadro a quadro, criado pelo Cena Um e ministrado pelo autor da "Enciclopédia dos Quadrinhos" (Editora L&PM) André Kleinert. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores adaptações das HQ para o cinema e sobre o que mudou para aqueles que curtem essas duas artes de contar historias.

       UMA ÁRDUA JORNADA PARA SE GANHAR RESPEITO


Embora as adaptações de HQ já existam desde o principio da criação do cinema, quase nunca ninguém levava a sério essas adaptações. Claro que já existia aos montes, sendo que o Fantasma, Flash Gordon, Batman, Capitão America e Super Homem já tinham suas adaptações para o cinema entre os anos 40, 50 e 60. Mas convenhamos, tudo era numa pegada mais ingênua, sendo que essas adaptações não sobreviveram muito com o tempo. Dessas três décadas citadas, acho que posso citar tranquilamente que Superman (veja abaixo) o desenho animado criado nos anos 40 foi sem sombra de duvida a primeira grande obra de uma adaptação de uma HQ para o cinema. Curiosamente, o próprio Superman seria o estopim para os engravatados de  Hollywood enxergarem as HQ para o cinema de uma outra forma a partir do final dos anos 70. Pensando nisso, começo essas matérias falando dos primeiros grandes filmes estrelados pelo homem de aço.  

 

         (1941) Superman: O Desenho animado


No começo dos anos 40 o Superman já era uma mania. Vendo todo o potencial que o personagem tinha, a Paramount Pictures procurou a Fleischer Studios, dos irmãos Max e Dave Fleischer e que fazia os ótimos desenhos do Popeye, e perguntou se o estúdio poderia produzir um desenho com o super-herói para passar nos cinemas. Na época a televisão não passava de um projeto de um rádio com imagem e os cinemas eram a grande diversão da família. Lá as pessoas não só viam um filme longa-metragem como também assistiam a um média-metragem (normalmente um seriado) e também viam desenhos animados da Disney, Paramount, Warner, entre outras. Bons tempos, não?
É claro que Max e Dave não queriam se arriscar a produzir um desenho do Azulão. O personagem pedia movimento, ação, grandes efeitos, ótima trilha sonora e edição, entre outras coisas bem caras para pequenos desenhos de dez minutos. Então os irmãos pediram uma pequena fortuna: queriam 100 mil dólares para fazer cada episódio, seis vezes mais que o que era gasto com os desenhos do Popeye. A Paramount ofereceu a metade disso e, como continuava sendo um valor alto, o estúdio aceitou.
Vendo cada desenho hoje dá para perceber que valeu cada centavo. A ação dos episódios deixa 90% do que vemos hoje na TV e no cinema no chinelo. A edição, então, nem se fala. Já os roteiros eram o espelho da época, com um Superman bem próximo do que foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. Arrisco dizer que os episódios eram melhores até que os clássicos desenhos da Disney feitos naqueles tempos.
A influência do desenho também foi para os quadrinhos. Foi nessa série que o Super voou pela primeira vez. Até então ele só dava saltos e isso acabou ficando um pouco ridículo na tela grande. Na TV, os desenhos dos Fleischer foram uma forte influência para as grandes séries feitas pelo Bruce Timm para a DC nos anos 90, começando por Batman: The Animated Series.

Com um esforço de marketing fora do comum para esse tipo de desenho, que teve até trailer e pôsteres como se fosse um filme longa-metragem, a série foi um sucesso. Ajudou também terem escolhido os mesmos atores da série do Superman no rádio para fazer a voz de Clark Kent e Lois Lane na tela grande. Porém, os gastos eram muito grandes. Em valores atualizados, todos os 17 episódios produzidos custaram juntos quase 13,5 milhões de dólares, algo em torno de 24 milhões de reais. Haja dinheiro, hein?
Outro fator que contribuiu para o fim da série foi a briga entre os irmãos Max e Dave. Dave acabou fundando a Screen Gems e a Paramount comprou a Fleischer Studios, que foi renomeada Famous Studios. A mudança no comando também mudou o rumo dos roteiros, que saíram das históricas de ficção científica e passaram a focar mais na propaganda de guerra (os Estados Unidos estavam na Segunda Guerra Mundial na época).



 (1978) SUPERMAN: O FILME 


 Sinopse:Jor-El (Marlon Brando), um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá credito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent (Christopher Reeve) e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes. Mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.



 Filme que arrastou multidões em todo o mundo na época e não é pra menos. Foi na verdade a primeira superprodução baseada numa HQ a ser levada a sério do começo ao fim, e isso graças a Richard Donner (A Profecia), que sempre via no projeto algo para ser feito no modo verossimilhança. É difícil dizer qual a melhor parte: o inicio em Kripton onde Marlon Brando da o seu show de interpretação, a chegada do seu filho a terra, a descoberta da fortaleza da solidão, o passeio de vôo do casal e o ato final que termina num clímax angustiante e fantástico. Tanto Christopher Reeve (Superman) como Margot Kidder (Lois Lane) ficaram marcados para sempre com seus respectivos personagens e até hoje Christopher se tornou o melhor interprete do ícone dos quadrinhos. Atenção para O ótimo desempenho de Gene Hackman (no auge da carreira) interpretando o vilão Lex Luthor, da magistral  trilha sonora de John Willians que da vida a cada cena do filme e dos impressionantes efeitos visuais, que mesmo de 1978, convencem  até hoje e provou que um homem poderia voar.

Curiosidades: Para conseguir uma musculatura convincente para ser nas telas Superman, o ator Christopher Reeve fez um trabalho especial supervisionado por David Prowse, o ator que interpretou Darth Vader em Guerra nas Estrelas;- Para aparecer por apenas 10 minutos em Superman - O Filme, o ator Marlon Brando recebeu um cachê de US$ 4 milhões;- O cabelo de Clark Kent e de Superman são repartidos para lados diferentes.



(1980)Superman 2 - A Aventura Continua




Sinopse: Três perigosos prisioneiros do extinto planeta Krypton, que estavam confinados na Zona Fantasma, se libertam graças à uma explosão. O trio parte então para a Terra, onde passam a ter os mesmos poderes do Super-Homem, mas o objetivo deles é dominar o planeta.



Embora Richard Lester esteja creditado como diretor, muitas cenas desse segundo filme foram rodadas juntas com as do primeiro, mas infelizmente devido a divergências criativas com os produtores, Richard Donner acabou sendo afastado e sem poder concluir o trabalho que tinha  em mente com relação a segunda aventura. Felizmente boa parte do seu trabalho filmado está lá, sendo que até mesmo podemos diferenciar quando são cenas rodadas do Donner ou de Lester, já que esse ultimo sempre queria criar alguma piada lá ou aqui em determinadas cenas. Bom exemplo disso são algumas situações cômicas quando a trindade do mal sopra contra as pessoas de Metrópoles, onde claramente vemos o dedo de Lester se metendo.
Apesar desses deslizes, o filme chega há ser tão bom quando o primeiro, principalmente em colocar o herói num dilema: querer continuar sua batalha contra o crime, ou viver uma vida normal com Lois Lane. As cenas de Christopher Reeve e Margot Kidder, comprova uma química perfeita de ambos, rendendo cenas bem românticas e com direito até mesmo "cama" na Fortaleza da Solidão. Essa consumação do casal, alias, foi muito bem lembrada em Superman: O Retorno, mas isso fica para depois, na postagem que eu irei fazer sobre aquele filme.
Mas como estamos falando de um filme Superman, o romance sede nos momentos certos para as cenas de ação, principalmente com há vinda do trio vilanesco, liderado pelo General Zod. Para muitos até hoje, Terence Stamp é sem sombra de duvida encarnação perfeita do personagem, onde sua presença e falas (ajoelhe-se perante Zod) se tornaram marcantes para os fãs. O ponto alto de toda a produção é quando os três vilões kryptonianos enfrentam o herói nos céus e ruas de Metrópoles.
Por muito tempo (até a chegada de X-men: O filme), a super briga que acontece em Metrópoles era considerada o melhor exemplo de como se fazia uma boa cena de ação em uma adaptação de HQ. E olha que estamos falando de um período que nem existiam efeitos digitais ainda, sendo que tudo visto ali foi feito na raça e com o que tinha de recursos na época. Não tem como não entrar em êxtase quando Superman pega Zod, o rodopia e o joga num cartaz da Coca Cola de um prédio.
Embora com um final que soluciona alguns pontos da trama de uma maneira forçada (super beijo??), Superman II é ainda um bom exemplo de sequência que não deve nada ao filme original. Uma pena que no terceiro filme, Richard Lester  teve total liberdade criativa em transformar o filme numa verdadeira comédia e que muitos fãs até hoje tentam esquecer.  


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Cine Dica: CineBancários exibe dois longas latino-americanos

CineBancários exibe dois longas latino-americanos de 27 de maio a 1º de junho


O CineBancários exibe, de 27 de maio a 1 de junho, dois filmes latinos em sua programação: o inédito longa colombiano La Playa, de Juan Andrés Arango e o paraguaio 7 Caixas, de Juan Carlos Maneglia. Com significativos prêmios internacionais e uma acolhida positiva da crítica, os dois títulos são uma boa representação da mais recente safra da cinematografia latina.

.::Confira a grade de horários

La Playa
A história de Tomás, um jovem negro que fugiu da Costa Pacífica colombiana por causa da guerra, é uma fábula que se repete todos os dias na Colômbia. Chegar a Bogotá, uma metrópole de oito milhões de habitantes, situada a 2.600 metros acima do nível do mar, é um marco na vida do personagem, que vai enfrentar uma cidade pouco habituada a abrir suas portas e bastante hostil. Porém, ao começar a cortar o cabelo dos meninos da região, ele utilizará sua arte para resgatar o passado histórico dos escravos, que traçavam nos penteados das crianças os mapas com rotas de fuga. Assim, nas cabeleiras dos outros, ele começa a desenhar o mapa que o levará ao encontro de seu irmão. Nessa busca, também reencontrará a si mesmo.

La Playa, de Juan Andrés Arango. (Drama / Colômbia, França, Brasil / 2012 /90 minutos)
Classificação Não recomendada para menores de 16 anos

Trailer:

Sete Caixas
Víctor, um carregador de 17 anos, se distrai imaginando ser famoso ao ver sua imagem refletida na televisão de uma loja de DVDs em pleno Mercado Municipal Nº 4, provocando a perda de um cliente para outro carregador que se adiantou. O dia-a-dia do mercado é competitivo e há milhares como ele esperando para levar as compras dos clientes em troca de uma pequena remuneração. Víctor entende que precisa se mexer para conseguir algum dinheiro nesse dia e recebe uma proposta incomum: transportar 7 caixas, cujo conteúdo ele desconhece, em troca de uma nota rasgada de 100 dólares.

7 Caixas, de Juan Carlos Maneglia. (Ação, suspense / Paraguai / 2012 / 105 minutos)
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos

Trailer:

.: Ingressos:
- Público em geral: R$ 6,00
- Estudantes, idosos acima de 60 anos e bancários sindicalizados: R$ 3,00


Grade de horários
LA PLAYA + 7 CAIXAS

27 de maio (terça-feira)
15h –  7 Caixas
17h – 7 Caixas
19h –  La Playa

28 de maio (quarta-feira)
15h –  La Playa
17h –  7 Caixas
19h –  7 Caixas

29 de maio (quinta-feira)
15h –  7 Caixas
17h –  La Playa
19h –  7 Caixas

30 de maio (sexta-feira)
15h –  7 Caixas
17h –  7 Caixas
19h –  La Playa

31 de maio (sábado)
15h –  La Playa
17h –  7 Caixas
19h –  7 Caixas

1º de junho (domingo)
15h –  7 Caixas
17h –  La Playa
19h –  7 Caixas

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