Sinopse: Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia de um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, na esperança de registrar manifestações fantasmagóricas. Com tempo coisas sinistras começam acontecer.
O gênero de horror vive uma nova onda de sucesso, onde alguns filmes como Corra, por exemplo, dão um novo passo para agradar de forma positiva, tanto o público como também a crítica. Porém, ainda há aqueles filmes que tentam se sustentar pelas velhas fórmulas de sucesso, mas que, na maioria dos casos, acabam por perder a sua própria identidade. O Manicômio é um desses bons exemplos, onde a premissa é interessante, mas se perde em artifícios que mais soam como uma espécie de déjà vu.
Produção alemã, e dirigida pelo cineasta estreante Michael David Pate, o filme conta a história de um grupo de Youtubers que entram de forma ilegal num manicômio que, há quem diga, serviu de experimentos durante a Segunda Guerra Mundial. Conforme os anos foram passando o local foi colecionando rumores de que era assombrado e despertando o interesse dos jovens que tem a ambição de registrar e viralizar o vídeo pela internet.
O filme até que começa de uma forma bem-humorada e colorida, pois há uma boa apresentação sobre cada um dos seus respectivos personagens principais, para que assim conheceremos as suas motivações e termos a chance de identificarmos com alguns deles. Se por um lado há aqueles personagens que usam o poder do Youtube para divulgar situações banais que, de forma surpreendente, conseguem sucesso, do outro, há aqueles que usam a ferramenta para algo mais promissor, mas que não conseguem o sucesso esperado. Essa apresentação, aliás, se torna eficaz, pois já dá as cartas sobre quais deles a gente irá torcer para sobreviverem no inevitável horror que eles irão embarcar.
Quando eles chegam ao local dos acontecimentos, é inevitável que títulos de sucesso do gênero venham em nossas mentes. Isso se deve pelo estilo de filmagem com câmera na mão e a perspectiva de quem está filmando, do qual se tornou conhecido como found footage, que tomou forma com o horror Holocausto Canibal no início dos anos 80 e pegou muita gente desprevenida no final dos anos 90 com o fenômeno A Bruxa de Blair. Por conta disso, parece que o realizador acreditou que poderia conquistar uma fatia do público com fórmulas já manjadas, mas se esquecendo de fazer algo que se sustentasse sozinho e perdendo a chance de obter uma identidade própria.
Uma vez que começa ocorrer o terror dentro do local, algumas situações até que nos assustam, mas nada que nos pegue de forma desprevenida, pois já estamos mais do que preparados a elas. Porém, na reta final, o roteirista nos prega uma peça até que bem engenhosa, já que tudo que a gente acreditava até aquele momento vai por terra e tornando um ponto a favor a obra. Mas é aí que os minutos finais acontecem, onde a sensação de déjà vu novamente surge e concluindo o filme como uma espécie de monstro do Frankenstein movido por pedaços de outros filmes do gênero.
O Manicômio até que poderia ter ido mais longe, mas ficará pelo caminho devido sua pretensão e pela falta de esforço dos realizadores pela criação de algo mais original.
Produção alemã, e dirigida pelo cineasta estreante Michael David Pate, o filme conta a história de um grupo de Youtubers que entram de forma ilegal num manicômio que, há quem diga, serviu de experimentos durante a Segunda Guerra Mundial. Conforme os anos foram passando o local foi colecionando rumores de que era assombrado e despertando o interesse dos jovens que tem a ambição de registrar e viralizar o vídeo pela internet.
O filme até que começa de uma forma bem-humorada e colorida, pois há uma boa apresentação sobre cada um dos seus respectivos personagens principais, para que assim conheceremos as suas motivações e termos a chance de identificarmos com alguns deles. Se por um lado há aqueles personagens que usam o poder do Youtube para divulgar situações banais que, de forma surpreendente, conseguem sucesso, do outro, há aqueles que usam a ferramenta para algo mais promissor, mas que não conseguem o sucesso esperado. Essa apresentação, aliás, se torna eficaz, pois já dá as cartas sobre quais deles a gente irá torcer para sobreviverem no inevitável horror que eles irão embarcar.
Quando eles chegam ao local dos acontecimentos, é inevitável que títulos de sucesso do gênero venham em nossas mentes. Isso se deve pelo estilo de filmagem com câmera na mão e a perspectiva de quem está filmando, do qual se tornou conhecido como found footage, que tomou forma com o horror Holocausto Canibal no início dos anos 80 e pegou muita gente desprevenida no final dos anos 90 com o fenômeno A Bruxa de Blair. Por conta disso, parece que o realizador acreditou que poderia conquistar uma fatia do público com fórmulas já manjadas, mas se esquecendo de fazer algo que se sustentasse sozinho e perdendo a chance de obter uma identidade própria.
Uma vez que começa ocorrer o terror dentro do local, algumas situações até que nos assustam, mas nada que nos pegue de forma desprevenida, pois já estamos mais do que preparados a elas. Porém, na reta final, o roteirista nos prega uma peça até que bem engenhosa, já que tudo que a gente acreditava até aquele momento vai por terra e tornando um ponto a favor a obra. Mas é aí que os minutos finais acontecem, onde a sensação de déjà vu novamente surge e concluindo o filme como uma espécie de monstro do Frankenstein movido por pedaços de outros filmes do gênero.
O Manicômio até que poderia ter ido mais longe, mas ficará pelo caminho devido sua pretensão e pela falta de esforço dos realizadores pela criação de algo mais original.
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