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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Cine Especial: Quer ficar doido? Então conheça e assista aos quatro filmes de Transformers



Para assistir aos filmes Transformers é preciso estar consciente de que assistirá quatro filmes em que o roteiro vai para o espaço e dando lugar a uma montanha russa de imagens ensandecidas. Michael Bay é gênio como ninguém, ao criar cenas de ação ininterruptas, onde a lógica não há nenhuma, mas da qual insiste em nos prender em quase três horas de cada filme e nos deixar meio que zoados. Com a chegada do quinto filme ao cinema na próxima semana, decidi rever os quatro filmes anteriores, mas de uma forma descontraída, com uma cerveja na mão, pois só assim para encarar altas doses de perseguição, ação, efeitos, roteiro nulo e atuações cartunescas ao estremo.
  
Transformers (2007)

Sinopse: O destino da humanidade está em jogo quando duas raças de robôs, os Autobots e os vilões Decepticons, chegam à Terra. Os robôs possuem a capacidade de se transformarem em diferentes objetos mecânicos enquanto buscam a chave do poder supremo com a ajuda do jovem Sam.

Com o projeto em mãos de levar o desenho de sucesso dos anos 80 para o cinema, Michael Bay (Armageddon) ganhou apadrinhamento do mestre Steve Spielberg, ao ponto de ganhar carta branca e fazer o que bem entender com o projeto. O resultado é um filme que soube inserir toda a fantasia desses gigantes metálicos no mundo real, mas só obtendo resultado positivo, graças ao fato que o titio Spielberg estava meio que segurando o freio de mão a todo o momento.
Quem conhece a sua filmografia, percebe que o filme  tem assinatura de Bay, mas com umas pinceladas do pai de ET. Basta assistir a hilária cena em que o protagonista Sam (Shia LaBeouf) tenta esconder os gigantes robôs em sua casa da visão dos seus pais. Ali é Spielberg puro, mas que depois disso, Bay acelera como nunca.
Do segundo ato, ao terceiro ato final, Bay cria um verdadeiro show de efeitos mirabolantes, onde ele se preocupa com cada detalhe da transformação dos robôs. Mas ao mesmo tempo, sua obsessão em criar explosões, perseguições na estrada, perseguições com o por do sol ao fundo e brigas entre os robôs, faz com que a gente, na maioria das vezes, não sabe ao certo saber o que está realmente acontecendo na tela. Isso faz com que tenhamos uma experiência pré-3D e que os nossos olhos pedem por algum momento de refresco.
Esse refresco, aliás, vem nas cenas em que Bay filma ao estremo todas as curvas da estreante Megan Fox, com o direito de todos se lembrarem do close da barriga sarada dela. Entre esses acertos e erros, Transformers gerou mais de R$ 700 milhões na caixa e obtendo então passe livre para fazer uma sequência. O problema é que ninguém imaginaria o que estaria por vir.  

Transformers A vingança dos derrotados (2009)

Sinopse: Dois anos após ele e seus amigos Autobots salvarem a Terra dos Decepticons, Sam Witwicky encara uma nova batalha: a universidade. Ao mesmo tempo, Optimus Prime e os Autobots estão trabalhando com uma organização militar secreta e tentam construir uma casa para eles na Terra. Quando um antigo Decepticon conhecido como The Fallen aparece para se vingar, Sam e sua namorada Mikaela devem desvendar a história dos Transformes e achar um caminho para derrotar The Fallen.

Com o sucesso garantido em mãos, Michael Bay faz o filme do jeito que ele queria, mas ninguém imaginava que o jeito dele era detonar geral. Esqueça o roteiro, pois ele se torna irrisório, sendo o que conta aqui é uma ação desenfreada tão grande, que uma montanha russa normal se torna um simples passeio da tarde. Se você precisa se concentrar para saber o que acontece na tela no primeiro filme, aqui essa missão se torna praticamente impossível, ao ponto que nos resta mais nada e deixar o filme rodar conforme a música.
A ação é tão vertiginosa que exigiu até demais do elenco principal. Shia LaBeouf e Isabel Lucas se envolveram em um acidente de carro, sendo necessária uma cirurgia na mão de LaBeouf. Como consequência as filmagens foram adiadas por dois dias. 
Para os fãs, principalmente em ter a chance de rever os seus personagens preferidos como Optimus Prime, o filme pode até ser um prato cheio, mas para aqueles que buscam algum conteúdo, mesmo que nas entrelinhas, vai acabar se decepcionando e muito. Sinceramente, eu fui assistir de mente aberta esse filme, mas o que acabou me resultando numa tremenda dor de cabeça e uma das piores experiências dentro de um cinema. Não é a toa que o filme viria a ganhar os prêmios framboesas de pior Filme, pior diretor para Michael Bay e pior Roteiro.
Depois dessa experiência, mesmo arrecadando horrores de dinheiro, será que o cineasta aprendeu a lição para não exagerar?
 
Transformers O lado  oculto da lua (2011)

Sinopse: Sam Witwicky e sua nova namorada, Carly, entram na briga quando os Decepticons renovam sua guerra contra os Autobots. Optimus Prime acredita que ressuscitar o antigo Transformer Sentinel Prime, ex-líder dos Autobots, pode levar à vitória. Essa decisão tem consequências devastadoras e a guerra parece pender a favor dos Decepticons, causando um conflito épico em Chicago.

Depois de um filme anterior desenfreado, eis que Michael Bay até que segura o freio de mão nesse aqui, mas não significa que tenha abandonado o seu jeito de filmar. A história é um pouco mais arredondada, onde se apresentam novos robôs carismáticos (?), mas sem muito tempo para serem mais bem trabalhados. Contudo, o filme sofre uma baixa com a ausência de Megan Fox e sendo substituída pela sem brilho Rosie Huntington-Whiteley. 
Confesso que ação aqui é bem melhor trabalhada, principalmente em momentos dos quais se exige certa tensão e, claro, a nossa atenção. O segundo e terceiro ato final, todo ele se concentra em Chicago, onde a cidade é praticamente destruída devido a batalha entre heróis e vilões. O final dá todos os sinais que aqui se encerraria como uma trilogia.
Mas quem disse que Michael Bay estava por satisfeito?
 
Transformers: A era da Extinção (2014)

Sinopse: Alguns anos após o grande confronto entre Autobots e Decepticons em Chicago, os gigantescos robôs alienígenas desapareceram. Eles são atualmente caçados pelos humanos, que não desejam passar por apuros novamente. Quando Cade (Mark Wahlberg) encontra um caminhão abandonado, ele jamais poderia imaginar que o veículo é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Muito menos que, ao ajudar a trazê-lo de volta à vida, Cade e sua filha Tessa (Nicola Peltz) entrariam na mira das autoridades americanas.

Quando se parecia que não veríamos mais aventuras dos robôs gigantes, eis que Michael Bay decide voltar com mais uma, mas com renovações. Para começar, sai o personagem Sam (Shia LaBeouf foi despedido após inúmeras polêmicas com drogas e bebedeira) e entra em cena o mecânico gênio Cade, interpretado pelo canastrão, porém carismático, Mark Wahlberg. Isso gera a oportunidade para colocar os principais robôs gigantes numa espécie de recomeço, sendo que, embora os eventos vistos em Chicago tenham tido sérias consequências, o filme pode ser visto por aqueles que não haviam visto as aventuras anteriores.
A primeira hora do filme é apresentação de Cade, de sua família e dando de encontro com Optimus Prime escondido num cinema abandonado próximo. Tantos os robôs heróis como vilões estavam se escondendo do mundo, já que eles passaram a ser fugitivos após os eventos de Chicago. Isso cria então expectativa com relação ao futuro da relação amigável dos Autobots com os humanos. Será que Optimus Prime irá se revelar contra os terráqueos para tentar manter viva a sua raça?
A resposta para isso será dada no quinto filme que chegará aos próximos dias. Vale lembrar que esse quarto filme rendeu um bilhão aos cofres da Paramount e fazendo o estúdio ter o desejo de começar uma segunda trilogia. Porém, tudo depende do desempenho desse quinto filme. Será que o teimoso Michael Bay continuará incansável como sempre? 



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