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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 21 de março de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Fome de Poder



Sinopse:O vendedor Ray Kroc (Michael Keaton) conhece os irmãos Dick e Mac McDonald. Os dois mostram um novo conceito de serviço de lanchonete, em que o pedido é entregue em 30 segundos e não em 30 minutos. Ray fica abismado com negócio e se torna sócio dos irmãos. No entanto, a ambição do vendedor fala tão alto, que o trio começa uma briga pela detenção dos direitos da franquia de fast food McDonald's.


Às vezes não basta ter uma boa idéia para a criação de um bom negócio, mas também ambição, persistência e esperteza, pois a boa idéia sempre são copiadas e às vezes para melhor. Quem assistiu ao filme A Rede Social, sobre a criação do Facebook, sabe que esse meu pensamento bate com tudo com relação ao que foi mostrado naquele filme e como às vezes a dança das cadeiras pelo poder acaba por deixar muitos para trás. Em Fome de Poder, temos uma nítida idéia de como uma boa idéia pode se tornar ótima nas mãos de outros, mas com um alto preço a pagar.
Dirigido por John Lee Hancock (Um Sonho Possível), acompanhamos a jornada de Ray Kroc (Michael Keaton), que deseja passar de lanchonete a lanchonete para passar suas idéias para a criação de um melhor atendimento para determinado estabelecimento. Em uma de suas viagens, conhece os irmãos Dick e Mac McDonald, cuja lanchonete deles possui um atendimento rápido, organizado e apresentando um jeito incomum de comer um lanche naquele tempo (1954). Não demora muito para Ray querer fazer um negócio com os irmãos para expandir a idéia como uma franquia, mas ao mesmo tempo, despertando uma persistência e ambição fora do comum dentro dele. 
Assim como foi visto no filme A Rede Social, a marca McDonald nasceu através de uma idéia, mas que somente com ambição ela acabou indo tão longe. Já Fome de Poder não é um filme que fará a pessoa desistir de ir à lanchonete mais próxima, pois se levar isso a sério, então já comece a pensar em deixar de tomar Coca Cola, ou qualquer marca alimentícia, pois tudo por trás da cortina sempre haverá uma história ruim para não ser descoberta pela massa. O filme não se intimida em descascar cada camada dessa torre de Babel do submundo dos negócios, cujo público é a peça principal que movimenta as engrenagens para os donos de impérios como o McDonald ganharem mais e mais dinheiro. 
Com um ritmo ágil, John Lee Hancock jamais deixa o seu filme sair dos trilhos, mesmo quando os bastidores do mundo dos negócios aparentam ser um tanto que complicados para serem compreendidos na tela, mas nunca perdendo o ritmo visto nela. Talvez isso muito se deva ao desempenho sempre competente de Michael Keaton, cujo modo de apresentação do seu personagem em cena não faz com que tenhamos raiva dele, mas sim fascinação pela energia que ele emana, mesmo quando certos questionamentos despertam lá no fundo de nós. Essa sensação acaba aumentando quando nos damos conta que os irmãos McDonald (Nick Offerman e John Carroll Lynch, ótimos) foram passados para trás no decorrer da história, mas ao mesmo tempo, questionamos o fato de como foram tão ingênuos perante o universo dos números dos negócios. 
Fome de Poder é um filme que não nasceu para melhorar a imagem dos criadores de poderosas marcas alimentícias, mas sim provar que, para criação de um império, é preciso ambição e muito sangue frio.



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2 comentários:

Unknown disse...

O roteiro volta a falhar quando coloca personagens e pouco os aproveita. B.J. Novak vive Harry Sonneborn, figura importante na história da virada do McDonald’s para as mãos do protagonista. Em 2016 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi o filme The Founder por que além de ter uma produção excelente, a história é linda. Inclusive, achei que é um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana. Eu gosto da forma em que ela esta contada, faz a historia muito mais interessante e boa.

Marcelo Castro Moraes disse...

Valeu pela dica Camila. Continue acompanhando o meu blog pois sempre haverá novas resenhas.