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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 1 de março de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: ALIADOS



Sinopse: No ano de 1942, o espião franco-canadense Max Vatan (Brad Pitt) parte para Casablanca, no Marrocos. Durante uma missão ele conhece a agente francesa Marianne Beausejour (Marion Cotillard), por quem se apaixona. Os dois se casam e Max é alertado de que a esposa na verdade é uma espiã nazista e começa a investigá-la para descobrir toda a verdade.
O cineasta Robert Zemeckis é um contador de história e que usa o cinema como sua ferramenta para contá-las e criar vida. Mas independente de qual gênero ele trabalha, seja drama, ficção ou fantasia, ele consegue dosar um alto grau de verossimilhança, mesmo incrementando inúmeros efeitos visuais, mas dos quais não se torna o principal foco da trama.  Em Aliados ele novamente repete o feito, onde uma trama megalomaníaca poderia soar inverossímil, mas não nas mãos do cineasta.
Acompanhamos a missão secreta de dois agentes, Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard), onde ambos se conhecem em Casablanca e se unem para uma tarefa arriscada. No decorrer da missão, eles acabam se disfarçando como um casal de longa data, mas que acabam realmente se apaixonando e se casando posteriormente. Porém, Max descobre da pior maneira que não conhece realmente a sua amada esposa como gostaria.
Tecnicamente o filme é impecável, onde a reconstituição de época faz que adentremos num tempo em que a guerra surgia a todo o momento, seja no céu ou na terra.  Já nos primeiros minutos, Zemechis cria um plano sequência, onde  vemos o protagonista pousar de para quedas no deserto e para logo em seguida partir a pé para Casablanca. Embora a cena aparente simplicidade, ela moldada pelos mais ambiciosos efeitos visuais atuais, mas como eu disse acima, nada é perceptível, mas sim realístico. Essa união de realismo e técnica se verá no decorrer do filme, mas nunca caindo num lugar comum, mas sim correspondendo com a dramaticidade da obra.
Mas embora reconstituição, figurino e fotografia nos enchem os olhos, é no casal central que mora o coração do filme.  Embora Brad Pitt não nos apresente uma interpretação que nos faça esquecer que ele é Brad Pitt, sua atuação ao lado da talentosa Marion Cotillard nos faz a gente esquecer esse costume tropeção do ator. Ambos em cena estão ótimos, mas muito se deve a presença sempre intensa de Cotillard, já que o seu desempenho lhe faz criar em sua personagem uma aura de ambiguidade e do qual a gente fique sempre em duvida sobre o seu real papel na trama.
Embora com um final anti-hollywoodiano, Aliados consegue o feito de nos emocionar e aceitar de bom grado o caminho sem volta que ambos os protagonistas escolheram trilhar. 


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