Sim, o gênero de
horror existe no Brasil e ele será tema do próximo curso de cinema, criado pelo
Cine Um e ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador
dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. O
curso ocorre nos dias 29 e 30 de Agosto no Cine Capitólio. Enquanto os dias da atividade não chegam,
irei postar por aqui sobre os filmes de horror que eu tive o privilegio de
assistir, seja em DVD ou no cinema.
Ninfas Diabólicas (1978)
Sinopse: O filme
narra as desventuras de um pai de família seduzido por duas estranhas e belas
jovens, interpretadas pelas musas Aldine Müller e Patrícia Scalvi.
Sucesso de bilheteria na
época de seu lançamento, Ninfas diabólicas é o filme de estreia de John Doo,
diretor que voltaria a incursionar pelo horror em outras produções realizadas
na Boca. Contando com fotografia do cineasta Ozualdo Candeias e com música
original do maestro tropicalista Rogério Duprat, Ninfas diabólicas reúne
suspense, bruxaria e erotismo. O que poderia render mais
uma de inúmeras pornochanchadas da época, o filme se envereda para o gênero fantástico,
mesmo em doses mínimas.
Curiosamente, o final pode soar até previsível, mas
seguia a risca dos filmes de horror da época: sexo+traição=morte, algo que era
comum quando se era visto em filmes de
horror americanos dos anos 70 e 80.
As Sete Vampiras (1986)
Sinopse:Depois de ver seu
marido ser devorado por uma planta carnívora, a professora de dança Sílvia se
isola de todos em sua casa de campo. Só é convencida a abandonar seu retiro
quando um velho amigo a convida para trabalhar numa boate, e prontifica-se a
montar um balé intitulado "As Sete Vampiras", mas o sucesso do
espetáculo é interrompido por estranhos assassinatos.
Após a estréia em longas como
O segredo da múmia, que promoveu dentro do Brasil a popularização do subgênero terrir que havia se iniciado nos EUA, Ivan Cardoso
retorna, depois de quatro anos, com As sete vampiras. O filme é uma história
vertiginosa que mistura de tudo um pouco, desde plantas carnívoras, assassino
serial e vampirismo, com o desfile habitual de belas atrizes nuas. Contudo, há
quem diga que As sete vampiras não deu
tão certo quanto O segredo da múmia, devido ao fato do cineasta colocar o
escracho muito além do referencial, e assim, quando o referencial surge, acaba
meio que enfraquecido pelo exagero e pelo desleixo da direção. Entretanto, a
vacalhação do gênero torna o filme divertido, mas que dificilmente irá agradar
a todos que curtem o horror, mas com 100% de qualidade.
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