Sinopse: Sequência de
Divergente (2014) filme de ficção científica baseado no romance homônimo de
Veronica Roth. A trama segue a aventura de Tris em um mundo distópico onde ele
deve esconder o fato de não pertencer a nenhuma facção oficial.
Um dos maiores acertos
da série de filmes iniciada em “Divergente” eram seus ótimos efeitos especiais,
mostrando um mundo que usa e abusa da realidade virtual, criando locações
imensas, maravilhosas, algumas vezes destruindo tudo e situações inserindo
diferentes pessoas em variados contextos. E em “A Série Divergente:
Insurgente“, a situação se mantém, com a computação gráfica sendo o grande
chamariz do longa. Em “Insurgente”, Shailene
Woodley volta como Tris, a menina que não se encaixa em nenhuma das facções do
mundo pós-apocalíptico da série.
E se no primeiro filme a moça precisava
evoluir, como quem sai da infância para adolescência, pode-se dizer que neste
segundo ela precisa lidar consigo mesma, com quem realmente ela é. O segundo
filme da série é quase um grito de aceitação, mostrando Tris tendo de
amadurecer e aceitar seu papel na distópica sociedade. Novamente fazendo um
paralelo com as fases da vida humana, se o primeiro filme era a passagem da
infância para a adolescência, “A Série Divergente: Insurgente” é um adolescente
rebelde que busca compreender o seu papel no universo que vive.
Do restante dos personagens, é meio complicado se identificar com alguns deles, sendo que cada um deles devem um pouco de personalidade própria. Apenas o Peter de Miles Teller como o salvador da pátria, volta e meia criando situações de conflito com Tris. Tirando isso, é preciso concordar com relação à preocupação em trazer efeitos visuais ainda mais belos do que os do filme anterior, gerou a criação de um longa que conta com alguns dos melhores efeitos de computação gráfica do cinema recente, mas não há nada que justifique o 3D na produção, sendo que ele somente esta ali unicamente para lhe cobrar mais caro o ingresso.
Do restante dos personagens, é meio complicado se identificar com alguns deles, sendo que cada um deles devem um pouco de personalidade própria. Apenas o Peter de Miles Teller como o salvador da pátria, volta e meia criando situações de conflito com Tris. Tirando isso, é preciso concordar com relação à preocupação em trazer efeitos visuais ainda mais belos do que os do filme anterior, gerou a criação de um longa que conta com alguns dos melhores efeitos de computação gráfica do cinema recente, mas não há nada que justifique o 3D na produção, sendo que ele somente esta ali unicamente para lhe cobrar mais caro o ingresso.
Mesmo com a mudança
de diretor, com a entrada de Robert Schwentke no lugar de Neil Burger, Insurgente ainda herdou de Divergente o óbvio do “bem vence o mal”, que se
passa em uma sociedade futurista onde existe uma divisão muito rígida e
delimitada por grupos com divergências econômicas e de status. Aqueles que
possuem mais poder encontram sempre a culpa vindo do mal de outro grupo. Aí é
que Tris cresce no filme. Ela precisa encontrar aliados, além de ter que
conviver com todas as coisas envolvidas da vida de sua família contra a sedenta
líder da Erudição.
Boas sequências de ação e
diálogos, mas o ritmo é um tanto quanto truncado. Vale destacar também a
concepção do cenário das facções (ou das cidades) no futuro. Tudo bem elaborado.
O ponto alto de Insurgente fica para o final. Tris tem que passar por um teste
exigindo de sua Erudição: lealdade, perdão, amor ao próximo para abrir uma
caixa que contém a suposta solução por essa Chicago do futuro segregada por
diferentes facções. Com um final redondinho e meio que previsível, A Série Divergente: Insurgente, por incrível
que pareça, consegue a proeza de criar segundos finais, que nos fazem desejar ver o quanto antes a conclusão
dessa saga literária no cinema.
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