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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: CINDERELA (2015)



Sinopse: Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino.
Depois da releitura corajosa de A Bela Adormecida vista no filme Malévola, seria questão de tempo que o estúdio Disney buscasse outra de suas princesas para serem readaptadas para os novos tempos e a escolhida agora é Cinderela. Porém, diferente do filme estrelado por Angelina Jolie, Cinderela não é uma releitura, mas sim uma adaptação em live-action com algumas mudanças significativas, como os ratos que, diferente do filme original, não falam e o destino do pai do Príncipe Encantado é completamente modificado. Contudo, Cinderela consegue criar uma boa história para toda a família, com cenas contagiantes, apesar de ter problemas em alguns momentos, se alongando muito em algumas sequências das quais poderia nos poupar.
Basicamente, todos os personagens que o filme possui já estão na sinopse e no geral, os atores se saem bem, mas não exatamente de uma forma exemplar a todo o momento. Felizmente Lily James (Fúria de Titãs 2) como Cinderela, em minha opinião, consegue nos convencer e faz jus a personagem, mesmo quando aplica nela o lema de ser pura e gentil, que foi passado por sua mãe antes de vir a falecer. Poderia soar forçadamente, mas a atriz consegue nos convencer ao passar a força da virtude vinda de sua personagem.       
Não citado na sinopse, também temos Helena Bonham Carter (Clube da Luta) como a fada madrinha, mas que acaba tendo apenas uma participação especial, porém se tornando um dos pontos altos da trama. Entretanto, quem rouba a cena em todos os momentos em que aparece, e é de longe a melhor atuação do filme, é Cate Blanchett (Blue Jasmine) como a madrasta má, cometendo apenas algumas ações um tanto que previsíveis, mas nada que apague seu brilho durante o filme.
O figurino, assim como maquiagem, é fantásticos, muito bem trabalhados. A direção de arte e fotografia possui um casamento maravilhoso, onde cada cena é um quadro vivo em movimento. Atenção para a cena em que Cinderela se apresenta ao baile, onde todas as partes técnicas se alinham, para criar um dos grandes momentos do filme.
Embora não seja um trabalho original vindo de sua mente, Kenneth Branagh (Hamlet) injeta toda a sua criatividade e sua forma de se fazer cinema. Na cena do baile, por exemplo, Branagh novamente se esbalda com os seus movimentos frenéticos de câmera (visto muito bem em filmes que ele fez como Frankenstein de Mary Shelley) e nos criando a sensação de estar em movimento  junto com os protagonistas. Pelo visto, Branagh pegou gosto em dirigir super produções (como Thor), mas sempre conseguindo criar aprofundamento shakespeariano como ele bem gosta de fazer.
Agora, a trilha sonora me surpreendeu muito. Original, instrumental e melódica, as músicas sempre se encaixam muito bem com o momento do filme, emoções da protagonista e tudo mais, criando cenas de uma sensibilidade imensa. De longe, outro dos grandes pontos fortes do filme. 
O novo filme da Cinderela cria um sentimento de nostalgia para aqueles que viram o original, mesmo mantendo certos valores e estereótipos que, hoje em dia, podem soar um tanto que forçados, mas sendo bem conduzidos, pode sim agradar as famílias do nosso tempo. Nada de  revolucionário como Malévola, mas não significa que seja algo dispensável aos nossos olhos.
Nota: Antes de assistir Cinderela, curta Frozen: Febre Congelante, que dá continuidade as aventuras das irmãs Ana e Elsa e serve como um pequeno aperitivo para o futuro Frozen 2.   


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