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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 30 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 5

Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.

O Incrível Homem que Encolheu

Sinopse: A história de Scott Carey, que durante um passeio de férias em alto-mar é atingido por uma nuvem radioativa e, meses depois, começa a encolher, literalmente. Assim, as coisas mais simples tornam-se verdadeiros pesadelos e o que antes era inofensivo (como um gato, por exemplo), transforma-se em seu inimigo mortal.

Ganhando prestigio a partir do filme O Monstro da Lagoa Negra, que deu uma breve sobreviva aos filmes de monstros da Universal, o diretor Jack Arnold, em 1957, criou um dos filmes de ficção cientificas mais criativos da historia do cinema. Ao mostrar a jornada e um homem (Grant Williams, ótimo) que esteve no lugar errado e na hora errada, ao passar (mesmo que sem querer) numa nuvem radioativa no mar. A partir daí, o protagonista começa (gradualmente) a encolher conforme o tempo passa, e é neste ponto que o filme se sobressai, a não cair no obvio num típico filme de ficção leve dos anos 50, mas sim num drama humano sobre o inevitável, sobre o terrível fim que se aproxima.
Fora isso, o diretor Arnold caprichou nos efeitos especiais, criando inúmeras coisas do cotidiano em tamanho maior para acompanhar a diminuição do personagem perto das coisas, assim como também perto das pessoas, e para os padrões da época, mesmo agora, os efeitos não envelheceram muito, se levar em conta a época que foi feito. A meia hora final é fantástica, mostrando o protagonista menor ainda, lutando para tentar sobreviver num mundo miniatura hostil, ao mesmo tempo aceitando sua inevitável condição e o final é pessimista, filosófico e imprevisível. E só por esses motivos, ainda hoje é muito bem lembrado.

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2 comentários:

Bússola do Terror disse...

Eu vi O Incrível Homem que Encolheu há uns 20 anos, quando passou nas madrugadas da Globo. Achei interessante. Aliás, até tive um pesadelo algum tempo depois com aquela aranha.rs

Marcelo Castro Moraes disse...

Hehehehe, eu no meu caso somente fui assistir recentemente