Para mim será agora que 2015 começa, pois em
início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora
Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção
Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico,
historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror
mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar
por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia
da civilização nos anos 50.
O Dia em que a Terra
Parou
Sinopse: Um disco
voador pousa em Washington, capital dos Estados Unidos. Seu único ocupante é
Klaatu (Michael Rennie), um ser humanóide que pede paz aos terráqueos.
Confundido com uma criatura perigosa, Klaatu é atingido por um soldado. O
ataque desperta a fúria de Gort (Lock Martin), um robô que acompanha Klaatu e
tem por missão protegê-lo, o que resulta na destruição do capitólio. Klaatu
ordena que Gort cesse o ataque, aceitando ser levado a um hospital para
conhecer melhor o estilo de vida dos humanos.
O Dia em Que a Terra
Parou teve um bom nível de popularidade dentre o público na época (1951). Afinal o diretor
desta obra é ninguém menos que Robert Wise, o mesmo dos musicais premiados
Amor, Sublime Amor e A Noviça Rebelde. Ainda assim, muitos consideram este
pequeno filme de aproximadamente US$ 1 milhão o melhor e mais importante do
diretor até hoje. O mais impressionante é que os efeitos especiais ainda resistem
ao tempo, isso porque o filme não era lotado deles como os filmes de hoje tem
em costume. O efeito mais notável mesmo é o vôo da espaçonave de Klaatu no
principio do filme – um efeito que não poderia ficar muito melhor nos dias
atuais, devido à sua simplicidade e funcional.
A história também é simples
e direta, mas de tamanha importância que dura hoje. Era um lembrete direto para
as pessoas e principalmente para os governos de todo o mundo que viam-se
ameaçados sob a sombra de uma devastadora e até provável guerra nuclear. O
alienígena Klaatu viajou, juntamente do robô Gort, pôr 200 milhões de milhas
para chegar à Terra e mandar uma mensagem a todos os seus representantes: se
continuarem constituindo uma ameaça a outros planetas (com a criação de foguetes
essa ameaça existiria em breve), todo o planeta deve ser exterminado! Porém,
assim que chega à Terra – mais precisamente em Washington – as pessoas não
parecem querer ouvi-lo, e fazem de sua presença uma grande ameaça. Acuado,
Klaatu (de aparência igual à dos terráqueos) vai conviver pôr um tempo com uma
típica família de classe média, para decidir se vale a pena ou não tentar
realmente salvar nosso planeta da destruição iminente.
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