Sinopse:
Dodge (Steve Carell) foi abandonado pela esposa após descobrir que um meteoro
se chocará com a Terra em um curto espaço de tempo. Decidido a recuperar o
tempo perdido, ele sai numa viagem para encontrar uma namorada dos tempos de
escola e acaba conhecendo Penny (Keira Knightley) no meio dessa confusa
história.
Nas
vésperas para o final do mundo (a quem diga que todos nos iremos dessa para
melhor em 21 de dezembro desse ano), era inevitável que o cinema norte
americano aproveitasse desse assunto, que embora já tenha rendido todos os
tipos de inúmeros filmes catástrofes, sempre irão procurar uma forma de se
criar uma nova historia para gerar algum lucro. Embora muitos comparem esse
filme com a obra prima Melancolia de Lars Von Trier, a produção se envereda
mais para um humor não exatamente definido, que por ora lembra humor negro ou
pastelão e o que acaba criando certa irregularidade no decorrer da trama.
Mesmo com essa indefinição de tom da historia, o filme dirigido pela estreante Lorene Scafaria, consegue passar uma proposta que soa honesta em alguns momentos, em como mostrar o que realmente às pessoas fariam numa situação como essa: desde a beber, transar, ou simplesmente não fazer nada e esperar o inevitável fim. Neste ponto, somos apresentados a Dodge (Steve Carell), que não sabe o que irá fazer em seus últimos dias de vida, principalmente se sentindo meio que perdido, desde que a esposa o abandonou. Neste trajeto, conhece Penny (Keira Knightley), e que dessa união, nasce uma decisão de ambos caírem na estrada em meio ao caos, onde cada um tem o seu objetivo a ser resolvido antes do inevitável fim. O filme se torna interessante, quando dupla se depara com inúmeras situações inusitadas durante a viagem, onde sempre encontram pessoas, que agem das formas mais estranhas perante o que está por vir.
Mesmo com essa indefinição de tom da historia, o filme dirigido pela estreante Lorene Scafaria, consegue passar uma proposta que soa honesta em alguns momentos, em como mostrar o que realmente às pessoas fariam numa situação como essa: desde a beber, transar, ou simplesmente não fazer nada e esperar o inevitável fim. Neste ponto, somos apresentados a Dodge (Steve Carell), que não sabe o que irá fazer em seus últimos dias de vida, principalmente se sentindo meio que perdido, desde que a esposa o abandonou. Neste trajeto, conhece Penny (Keira Knightley), e que dessa união, nasce uma decisão de ambos caírem na estrada em meio ao caos, onde cada um tem o seu objetivo a ser resolvido antes do inevitável fim. O filme se torna interessante, quando dupla se depara com inúmeras situações inusitadas durante a viagem, onde sempre encontram pessoas, que agem das formas mais estranhas perante o que está por vir.
Mas o
foco principal está mesmo entre os dois e suas motivações. Sabemos desde os
primeiros minutos, que eles naturalmente irão se apaixonar, mas até lá, ambos
vivem num dilema se devem realizar os seus objetivos antes do fim, ou se
entregar a união dos dois. Embora previsível neste aspecto, acabamos nos
simpatizando pelo casal, principalmente por nos convencer a nos colocarmos no
lugar deles, pois tanto eles, como as situações que eles se envolvem são
criveis, mesmo quando o filme tenta se enveredar por alguns momentos absurdos.
Mas se por um lado Steve Carell se da bem num tipo de humor mórbido (ele já
havia demonstrado bem isso em Pequena Miss Sunshine), ainda não foi dessa vez
que Keira Knightley demonstrou ser capaz de ter uma boa veia cômica. Seus
momentos em querer passar humor acaba por soar caricato demais, principalmente
em que ela passa uns trejeitos e careta meio incômodos, algo que já sinto algum
tempo vindo dela, desde o filme Um Método Perigoso.
Embora
com um final em que o publico em geral não esteja muito acostumado
habitualmente, o filme é previsível, mas não tinha como ser muito diferente
disso. O filme talvez nada mais seja, do que uma forma de dizer para nos, que
poucos podem fazer algo a respeito a esse tipo de situação, a não ser ficar ao
lado daqueles que amamos. Mórbido, mas sincero.
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