Tucker e Dale Contra
o Mal
Sinopse:Tucker & Dale
estão de férias em sua cabana em ruínas na montanha quando são atacados por um
grupo de estudantes que os confundem com assassinos seriais. Agora as férias
desses 2 que deveria ser apenas com cerveja, pescaria e bons momentos se
transforma numa perseguição sangrenta.
A trama de um grupo de
jovens sem noção, que são atacados um por um por um assassino psicopata, já foi
usado tantas, mas tantas vezes que virou piada no gênero. Filmes como a cine série Sexta
Feira 13, é exemplo de como a formula se tornou saturada, mas nunca é tarde
para, não só fazer piada desse gênero, como também homenageá-lo e criar uma boa
trama inusitada.
No seu primeira longa
metragem, Eli Craig pega todas essas formulas conhecidas e as inverte, como o
fato dos supostos assassinos (Alan Tudyk e Tyler Labine) serem na verdade
pessoas bacanas, mas devido as suas aparências rústicas, acabam sendo tachados
de forma errada, por um grupo de jovens sem noção, paranóicos e liderados por
um jovem (Jesse Moss) com um passado nebuloso. A trama em si, é uma mera
desculpa, para acontecer momentos inusitados, onde cada jovem sofre acidentalmente
uma morte absurda, para somente aumentar mais a paranóia do restante do grupo
com relação a dupla central de pescadores.
Não faltam momentos em que o
filme homenageia Sexta feira 13, O Massacre da Serra Elétrica, A Morte do demônio
e até mesmo com relação aos filmes de terror atualmente, em que usam o artifício
de falso documentário, como a cine serie Atividade Paranormal. Uma pequena jóia
do gênero “terrir” que merece uma conferida.
A
Delicadeza do Amor
Sinopse:Nathalie
(Audrey Tautou) é jovem, bonita, tem um casamento perfeito e leva uma vida
tranquila, com tudo no lugar. Contudo, quando seu marido vem a falecer após uma
acidente, seu mundo vira de cabeça para baixo. Para superar os momentos
tristes, ela decide focar no trabalho e deixa de lado seus sentimentos. Até o
dia em que ela, sem mais nem menos, tasca um beijo em Markus (François
Damiens), seu colega de trabalho e os dois acabam embarcando numa jornada
emocional não programada, revelando uma série de questões até então
despercebida por ambos, o que os leva a fugir para redescobrir o prazer de
viver e entender melhor esse amor récem-descoberto.
Ainda hoje, todo mundo se lembra
de Audrey Tautou pelo seu desempenho em Amélie Poulan, e com isso, é
interessante reparar como ela se encaixa em personagens inusitados, em
situações inusitadas, mas que beira ao realismo. Em suas estréias na direção, os
irmãos David e Stéphane Foenkinos, usam e abusa da forma de se fazer cinema,
para contar uma trama pé no chão, mas com ingredientes para tornar a trama mágica,
apartir do encontro inusitado do casal central.
Tudo é construído de uma
forma delicada, que beira do pastelão, para o lírico, mas de uma forma que façamos
crer que poderíamos participar também de uma situação parecida. Embora simples em
alguns momentos, o filme nos brinda com uma trama romântica, que jamais deixa decair no lugar comum. Muito diferente das comedias românticas descartáveis americanas hoje
em dia.
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