007 MARCADO PARA A
MORTE
Sinopse:O agente
britânico 007 (Timothy Dalton) é enviado a Tchecoslováquia para ajudar Georgi
Koskov, um general russo que desertou. Para levar o general em segurança a
Londres, Bond precisa salvá-lo de um atentado realizado por uma bela mulher
(Maryam d'Abo) que se passa por violoncelista. Koskov fala de um plano da KGB
para matar todos os espiões inimigos, mas James Bond desconfia da história e
resolve investigar. Sua missão o leva a Viena, Marrocos e Afeganistão, e revela
um contrabando milionário de diamantes e armas.
Com o fato de a série
ter virado uma verdadeira sátira da sátira, os produtores finalmente haviam se
dado conta que era mais do que na hora de inovar, mesmo numa época em que o
universo que herói havia nascido estava se acabando. A guerra fria estava se
definhando, houve a explosão da AIDS e o tabagismo começou a se tornar o grande
inimigo da saúde. Situações como essa, que fizeram das mudanças da franquia de
007 serem bem vindas, mas ao mesmo tempo muitos acham que foi numa época mais
ou menos errada para essas mudanças.
De qualquer forma, o
tom mais realista e sombrio, fez desse filme ser bastante elogiado pela critica
e fãs, sendo que muitos aprovaram a escolha de Timothy Dalton, como um 007 mais
sério, realista e bem próximo do personagem literário. A historia é bem escrita,
a produção de primeira (com ação em vários países) e as cenas de ação são bem
pé no chão e convincentes.
O sucesso dessa nova
empreitada garantiu para o nascimento de uma mais nova aventura.
007 - Permissão para
Matar
Sinopse: James Bond se
transforma em um renegado para caçar um mestre do crime nesta ágil e
eletrizante aventura, com proezas inacreditáveis, humor sutil e confrontos
explosivos. Timothy Dalton interpreta com determinação férrea, charme e
agilidade o superagente que deixa o Serviço Secreto britânico e inicia uma
feroz vingança após seu amigo Felix Leiter (David Hedison) ser brutalmente
atacado pelo chefão do tráfico de drogas Franz Sanchez (Robert Davi).
Segunda aventura em que 007
é defendido por Dalton. Movimentadíssima, é cheia de ação, humor, blefes e situações
cabeludas que o personagem resolve com elegância e, na maioria das vezes,
também com violência. Na verdade, o herói banca um verdadeiro justiceiro
renegado, já que ele pede demissão de seus superiores, para então se vingar da
morte de seu amigo. Esse rumo da série faz com que quaisquer resquícios daquele
universo estrelado por Roger Moore fossem para escanteio. Contudo, parece que o
publico da época ainda não estava pronto para um 007 realista, o que acabou com
que o filme não se desse muito bem nas bilheterias. Fora o fato, que na época o
filme estava batendo de frente com outras estréias de peso como Batman e
Indiana Jones: E a Ultima Cruzada.
Uma pena, pois atualmente,
muitos consideram esses dois filmes estrelados por Dalton como filmes a frente
daquele tempo e que somente voltaríamos a ver uma proposta como essa em 2005 em
007: Cassino Royale.
Curiosidade: Em inicio de carreira, Benicio Del Toro aparece como capanga do vilão no segundo filme estrelado por Dalton.
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