Aproveite pessoal, pois no dia 4 de
setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o
filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de
Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema,
e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina.
Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias
04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não
chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu
o termo “terrir”dentro do gênero de terror.
Uma Noite Alucinante:
A Morte do
Demônio
Sinopse: Cinco estudantes da
Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada.
Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da
Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto
vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos,
escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um.
O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças
do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima,
mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a
transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos
amigos.
Com pouco mais de US$ 350 mil no bolso,
e com amigos da faculdade (dentre eles Bruce Campbell), Sam Raimi inaugurou, o
que acabou se tornando conhecido como filmes de terror “terrir”, onde o filme
(mesmo sendo terror) possuía pitadas de humor negro ao estremo que, na maioria
das vezes, o publico soltava gargalhadas. Muito embora, esse primeiro filme da
trilogia é um pouco mais serio e bem mais perturbador, com cenas de violência ao
extremo e muito sangue jorrando. Mesmo com um orçamento apertado, Raimi
surpreendeu a todos com o uso da câmera, aonde ela ia para todos os lugares,
desde o giro de 360º graus e cenas em que ela esta correndo atrás de alguém por exemplo. Tudo de uma
maneira vertiginosa, contagiante e que viria a se tornar sua marca registrada
na maioria dos seus filmes.
Com cenas fortes, o filme ficou proibido em alguns
países, sendo que na Alemanha, foi lançado nos cinemas e em vídeo no mesmo dia,
devido a problemas com a censura local. O filme foi posteriormente proibido de
ser exibido nos cinemas, mas permaneceu no top 10 local durante algumas
semanas. Com o sucesso alcançado, o filme gerou mais duas sequências, e deu
enorme prestigio ao diretor, que um dia viria a dirigir a trilogia bilionária
do Homem Aranha.
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