Há exatos 30 anos, o mundo perdia uma
das mais belas e talentosas atrizes do cinema, Ingrid Bergman. No principio,
sempre quando eu ouvia o nome da atriz, imediatamente me lembrava do clássico
Casablanca, mas ao decorrer dos anos, quando me aprofundei mais e mais na historia
do cinema, acabei me dando conta que ela foi muito mais longe do que poderia se
imaginar.
Abaixo, deixo os meus cinco filmes preferidos
estrelados por essa inesquecível atriz.
CASABLANCA
Sinopse: Casablanca é a rota
obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá
que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois
de terem se apaixonado e se perdido em Paris.
Clássico dos clássicos de 1942, o
filme possui um dos finais mais conhecidos da historia. Cinema do mais alto nível,
romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley
Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor
filme, roteiro adaptado e direção.
Curiosidades: Durante a seqüência em
que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram
interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.Casablanca custou US$ 900 mil aos
cofres da Warner Bros. Sua estréia estava inicialmente prevista para junho de
1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África
e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner resolveu por lançar o filme
imediatamente.
Quando Fala o Coração
Sinopse: A dra. Constance Petersen
(Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O
local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander
Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr.
Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu
estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um
impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro
dr. Edwards.
Delirante alegoria que teve a preciosa
colaboração de Salvador Dalí nas cenas de sonho. Há uma arrepiante cena de violência
contra um garoto durante uma cena de flashback Trilha sonora envolvente de
Miklos Roza, premiado com um Oscar.
INTERLÚDIO
Sinopse: Um agente do governo (Cary
Grant) estadunidense chantageia a filha de um nazista (Ingrid Bergman), para
forçá-la a espionar um agente alemão que mora no Rio de Janeiro.
Com a linguagem cinematográfica ainda
moderna, Hitchock concilia tensão e romantismo de maneira peculiar e
expressiva, embora algumas situações do roteiro de Bem Hecht tenham envelhecido
dramaticamente. Marcantes desempenhos de Claude Rains e principalmente de
Bergman que oferece uma provocante sensualidade, ousada para os padrões da
época.
Curiosidades: Em Interlúdio
tradicional aparição do diretor Alfred Hitchcock surge com aproximadamente uma
hora de filme, em meio à festa realizada na mansão de Alexander Sebastian. Em muitas das cenas em que contracenou
com Ingrid Bergman, o ator Claude Raines estava sobre um caixote, para dar a
impressão que ele era bem mais alto que a atriz.
Sonata de Outono
Sinopse: Depois de ser uma mãe
negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua
casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também
lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.
Outro grande momento da carreira do
diretor sueco, que obteve da sua compatriota Ingrid Bergman (na única vez que
trabalharam juntos) e da sua atriz favorita Liv Ullmann desempenhos
extraordinários, onde ouso dizer, estão entre os melhores desempenhos das duas
atrizes. Pois chega a um momento, em que realmente da a entender, que elas
podem ser mãe e filha realmente, e que chegaram a um momento da vida, em por o
cartas na mesa. Bergman foi isso, arrancava o melhor de cada ator e atriz que
trabalhava, doa o que doer.
O Médico e o Monstro (1941)
Sinopse: Londres, século XIX. O médico e
pesquisador Harry Jekyll (Spencer Tracy) crê que bem e mal existam em todas as
pessoas. Jekyll tem muita determinação para provar sua teoria, que é criticada
por quase todos que conhece, inclusive Charles Emery (Donald Crisp), o pai de
sua noiva Beatrix (Lana Turner). Após trabalhar incansavelmente em seu
laboratório, Jekyll elabora uma fórmula. Não querendo colocar em risco a vida
de ninguém, ele mesmo a bebe. Como resultado seu lado demoníaco é revelado, que
ele chama de Mr. Hyde. Mas o pior ainda estava por vir, pois inicialmente
Jekyll acreditava poder controlar as aparições de Hyde, mas logo ele veria que
estava totalmente enganado.
Mal havia se passado dez anos da obra original, e os estúdios da MGM haviam decidido fazer uma refilmagem. Essa produção é
ainda lembrada, levando em conta principalmente as interpretações de Spencer
Tracy e Ingrid Bergman, principalmente ela, sendo que aqui, ela cria a melhor versão da personagem Ivy. Contudo, por ter sido feito numa época em que as produções de cinema eram mais afetadas
pela censura, esse filme é um tanto que mais contido que a obra anterior, não
causa tanto impacto, e a imagem do médico para o monstro não é das melhores mas
que ganha algum ponto levando em conta o grande esforço de Spencer Tracy.
Curiosidades: A MGM inicialmente escalou Ingrid Bergman
para interpretar a personagem Beatrix Emery, com Lana Turner interpretando Ivy
Peterson. Foi Ingrid Bergman quem convenceu os produtores a trocar os
personagens das atrizes, já que acreditava que a personagem Ivy era mais
desafiadora.
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