Sinopse: Sacha Baron Cohen
roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de
personagens indeléveis como Ali G Borat e Bruno agora veste o paletó cheio de
condecorações do General Haffaz Aladeen um ditador que arrisca a vida para
assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão
carinhosamente em O Ditador.
Num mundo atual
politicamente correto (e enjoativo), Sacha Baron Cohen se torna um dos mais
corajosos do cinema do nosso tempo, ao fazer um humor escrachado, mas ao mesmo tempo
critico, com relação ao mundo atual em que nos vivemos onde ele não poupa ninguém de suas piadas. Assim como Borat
e Bruno, Sacha interpreta um personagem fictício (mais precisamente um Ditador
de um país árabe fictício), para tirar sarro de ditadores atuais como Saddam
Hussein, Muammar Gadaffi, Kim Jong-Il e Ahmadinejad. Contudo, Sacha não poupa
nem mesmo o ocidente, como por exemplo, seu personagem Haffaz compra favores sexuais de
estrelas de Hollywood, com o direito de uma cena hilária com Megan Fox (Transformes)
em que se resume essa piada certeira.
Mas diferente dos seus
antecessores, O Ditador deixa um pouco de lado o gênero “documentário fictício”,
e parte para Nova York, onde o personagem fica em maus lençóis, ao ser substituído
por um sósia (também Sacha Baron Cohen), devido uma artimanha do seu braço
direito ((Ben Kingsley, demonstrando verdadeira veia cômica da sua maneira) e
acaba ficando aos cuidados Zoey (Anna Faris, da franquia Todo Mundo em Pânico),
uma feminista, amante de produtos orgânicos e pacifista de carteirinha. Tudo
isso, serve unicamente para Sacha descer a lenha em tudo e a todos, não
poupando raça ou credo e aproveitando para criticar as grandes corporações que
exploram petróleo nos países árabes e fazendo uma crítica contundente em seu
final da farsa autoritária a manipuladora que existe por trás das chamadas
grandes democracias ocidentais.
Embora o filme não mantenha
as piadas no mesmo pique dos filmes anteriores (Borat continua insuperável), O
Ditador da de dez a zero para qualquer comédia besteirol que é lançada hoje em
dia no cinema americano atual. E se os inspetores dos bons costumes se
incomodam com o humor critico do astro, que eles façam tratamento para recuperar o
bom humor dos velhos e bons tempos do politicamente incorreto.
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