Nos dias 25 e 26 de
Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM
e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa
SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me
dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um
pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.
007 - Somente Para
Seus Olhos
Sinopse: Um navio
britânico carregava uma poderosa arma secreta antes de naufragar. James Bond
(Roger Moore) deve investigar o caso, descobrir se tal arma não caiu em mãos
erradas e o que aconteceu ao agente que estava a bordo.
Embora com uma trama “mais
do mesmo”, são emocionantes as seqüências de alpinismo e a do barco. Décima
segunda aventura do agente, enfatiza a constante ação com poucos efeitos
especiais, sendo que os recursos que são mostrados na tela, é o máximo que se
podia oferecer para um orçamento apertado.
007 Contra Octopussy
Sinopse: James Bond
(Roger Moore) deve achar o assassino do agente 009 (Bradford), que foi
encontrado com uma jóia roubada do Kremlin. Tal jóia pode ser a chave do
mistério, uma vez que a jóia encontrada era uma réplica da roubada, indicando
que o agente poderia estar perto de descobrir algo importante.
James Bond cada vez
mais em clima de autoparódia, com muita diversão, correrias e perseguição. Ou
seja, não leve a sério em nenhum momento, desligue o cérebro e curta sem se
esforçar e sim apenas relaxar.
007 - Na Mira dos
Assassinos
Sinopse: James Bond (Roger Moore) deve impedir
um maléfico plano de um milionário, que pretende controlar todo o mercado de
informática mundial destruindo todas suas indústrias, mesmo que, para isso,
tenha de matar muitas pessoas inocentes.
Um espetáculo eficiente
e que, apesar da pouca agilidade de Moore (já aparentando muito a idade),demonstra
bastante esforço para aprender a atenção.
Mas do inicio ao fim, dava para ver salto a vista, que a cine serie definitivamente
precisava de uma reinvenção, ou então ficaria emperrada na mesma formula que um
dia iria esgotar e ninguém teria o desejo de ressuscitar. Apesar dos pesares,
Roger Moore se despede aqui com certa dignidade, do personagem que lhe trouxe
muita fama, mas que deixou o marcado para o resto de sua carreira, pois depois
disso, não faria mais nada significativo.
Com a partida de
Moore, os produtores decidiram seguir para um novo caminho, mas isso é para o próximo
post que irei escrever.
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