O
FILME, QUE ME FEZ SAIR DE CASA
Sinopse: Exibição pela primeira vez em 3D do grande sucesso de bilheteria e vencedor de 11 Oscars. Um rapaz e uma garota de diferentes classes sociais se encontram durante a viagem inaugural e fatídica do transatlântico RMS Titanic.
Filme
muda a vida das pessoas? Talvez essa
pergunta já tenha sido discutida por muitas pessoas ao longo dos anos e a
resposta é meio difícil. Porque desde o principio, o cinema serviu como uma
ferramenta de entretenimento, mas aos poucos foram surgindo filmes que se
tornaram obras primas, e o cinema em si, se tornou o que chamamos de sétima
arte. Agora, não sei responder se o cinema muda as pessoas, mas talvez os
filmes possam abrir novos caminhos para elas e foi isso que aconteceu comigo, há
quinze anos.
Vivia
em Guaíba, cidade e município de Porto Alegre, sendo que, naquele tempo saia
mais pela minha cidade, nunca ia sozinho para capital e somente estudava e
passeava um pouco pelas ruas, mas eu era limitado (não confunda com problemas físicos seus apressadinhos), não saia sozinho muito longe. Oportunidades?? Tinham, mas meus pais
tinham medo que eu saísse sozinho, talvez pelo fato de ser filho único, sei lá!
Quando
Titanic estava fazendo todo aquele sucesso na época, eu curtia já alguns filmes,
mas o meu gosto pelo cinema estava ainda engatinhando (ainda achava que filmes
do Van Damme eram ótimos) e na maioria das vezes, que eu ia para o cinema, era
somente com os meus pais para assistir a filmes dos Trapalhões (quando os
filmes da trupe ainda prestavam). Titanic então estreou e foi aquela loucura
toda e só estava faltando eu para assistir. Lembro-me bem do dia que eu discuti
com os meus pais, que eu queria assistir a esse filme e queria ir sozinho, mas eles
não queriam que eu fosse só. Para se ter uma idéia, eu já tinha 17 anos nas
costas, precisava tomar uma providencia na vida, sair sozinho e tal. Então,
depois de muita discutição, meus pais decidiram que eu fosse ao cinema sozinho,
contudo meu pai me levou de carro.
Assisti a aquele filme no inesquecível Cine Imperial das Andradas na capital. Me lembro muito bem do meu queixo caindo a cada cena daquela película e ouvindo o choro das garotas no final, (quem já viu, sabe o que acontece). Sai daquele cinema sabendo que havia assistido não só o filme do momento, mas um filme realmente de verdade e que lhe prende do começo ao fim. Depois da sessão, tive que ir embora sozinho, sem complicação e não tive nenhum problema, sendo que, chego em casa e vejo os meus pais meio que aflitos, mas ficam aliviados vendo que me sai muito bem voltando sozinho da capital para Guaiba. Apartir daquele dia, comecei há ir mais em seguida sozinho para a capital, para assistir filmes, passear no shopping e comecei a procurar emprego depois de eu ter terminado os estudos e conheci cada uma das ruas da capital sozinho, andando a pé e sem ajuda de ninguém, em lugares em que nem meus próprios pais iam.
Assisti a aquele filme no inesquecível Cine Imperial das Andradas na capital. Me lembro muito bem do meu queixo caindo a cada cena daquela película e ouvindo o choro das garotas no final, (quem já viu, sabe o que acontece). Sai daquele cinema sabendo que havia assistido não só o filme do momento, mas um filme realmente de verdade e que lhe prende do começo ao fim. Depois da sessão, tive que ir embora sozinho, sem complicação e não tive nenhum problema, sendo que, chego em casa e vejo os meus pais meio que aflitos, mas ficam aliviados vendo que me sai muito bem voltando sozinho da capital para Guaiba. Apartir daquele dia, comecei há ir mais em seguida sozinho para a capital, para assistir filmes, passear no shopping e comecei a procurar emprego depois de eu ter terminado os estudos e conheci cada uma das ruas da capital sozinho, andando a pé e sem ajuda de ninguém, em lugares em que nem meus próprios pais iam.
Daí,
atualmente eu penso assim: Comecei tudo isso por causa do Titanic? Parece
irônico! Pois após ter visto esse filme, eu assisti a outros melhores,
incluindo clássicos e recentes, e me tornei um viciado e entendedor da sétima
arte, chegando a criar esse blog. Mas foi justamente pelo Titanic, que é um bom
filme, mas que não é um dos meus preferidos, que mudei a direção da minha vida? Ou foi
o meu impulso que me fez desejar sair e começar a me virar sozinho ai fora?
Seja
como for, o cinema ficou envolvido nesta. Talvez um filme em si não mude as
pessoas, mas talvez sua magia em atrair o publico, para ver historias e novos
mundos, nos faz ir em busca de conhecimento, talvez seja isso.
Um
filme muda a vida das pessoas? Não sei! Mas
talvez o filme seja apenas um pequeno ingrediente para fazer nos termos impulso
e corarem para mudar as nossas vidas, pelo menos, foi isso que me aconteceu.
E
talvez este seja o desejo de James Cameron, fazer as pessoas irem e mudar as
suas vidas ao assistirem a suas produções como Avatar, que assim como Titanic,
mudou a forma de assistir cinema, com uso cada vez maior do formato 3D. E 15
anos depois, Titanic retorna a esse formato, para uma nova geração de cinéfilos,
que embora a maioria já saiba de cor e salteado, sobre o que acontece na tela,
com certeza terá a curiosidade de como o filme se comporta com essa ferramenta do
momento. Já adianto que o iceberg e o próprio navio em si não irão saltar no seu
colo, mas todo clássico que se preze, merece uma reestréia no cinema e com
todos os recursos atuais que os poderosos da indústria podem oferecer. E para
um filme que não envelheceu depois de mais de uma década, não custa colocar um
novo verniz na superfície. Portanto, vá ao cinema sem medo, e volte no tempo a quinze
anos, assim como eu fiz esses dias. Nostalgia nunca é demais.
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2 comentários:
Marcelo, fantástico seu Post, eu também tenho uma história parecida já que foi Titanic o primeiro filme que vi na tela grande,eu tinha 14 anos cara e também fiquei com a boca aberta. Como disse um amigo blogueiro, mesmo que ele voltasse aos cinemas só pra lembrar os 100 do naufrágio, sem ser em 3D eu iria sem dúvidas ver do mesmo jeito. O Revi nesse último sábado e as mesmas emoções que me seduziram a quinze anos atrás me seduziram novamente, não só eu como a sala toda que por sinal estava lotada,
Parabens Cameron, e que essa ideia pegue, que voltem os "filmões" de outrora nas telonas...
Prazer que não tem preço...
Grande abraço
Pois é Jefferson, Titanic possuiu e possui até hoje esse poder, mesmo não sendo o filme favorito para alguns.
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